O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, considerou, na sua mensagem do Ano Novo, que 2012 não será fácil para os cabo-verdianos.
«Vamos todos começar o Novo Ano com um caderno repleto de preocupações e precisamos enfrentá-lo com a mesma garra e determinação de sempre», exortou.
Ciente das dificuldades que esperam os cabo-verdianos num país «frágil e vulnerável», o Presidente apelou à criatividade, com vista a acelerar o passo para que os problemas não se agudizem pois, «neste processo precisamos de estar todos envolvidos».
Jorge Carlos Fonseca endereçou à Nação cabo-verdiana a sua primeira mensagem do Ano Novo na qualidade de Chefe de Estado e referiu, em jeito de «puxão de orelha ao Governo» que, ao despedirem-se de 2011, os cabo-verdianos reconhecem que os grandes problemas nacionais continuam à espera de soluções mais eficazes e duradouras.
«O insuficiente crescimento económico, o desemprego, a pobreza, o custo de vida, a violência e a insegurança nas cidades, a morosidade da justiça, a erosão de referências morais e as dificuldades do sector energético são algumas das grandes preocupações dos cidadãos e cujo reconhecimento constitui um primeiro passo para encontrar soluções», declarou.
O Chefe de Estado considerou que, nessas áreas, o interesse nacional deve sobrepor-se a todos os outros, no ano de 2012.
«O povo das ilhas precisa de um ambiente de paz e tranquilidade sociais e isso será um recurso que tem de ser disponibilizado. Uma sociedade com o nível de violência que actualmente conhecemos em Cabo Verde, não pode ser considerada uma sociedade sã», declarou Jorge Carlos Fonseca.
«Incumbe ao Governo organizar e realizar o essencial desse combate. As autoridades governamentais estão cientes disso e têm desenvolvido esforços meritórios nesse sentido. Mas é preciso ir mais longe, é preciso envolver outras forças políticas e a sociedade civil na definição de uma estratégia nacional de combate a todo o tipo de violência. Temos que mostrar, convencer que a violência não é necessária e que será combatida», aconselhou ainda o Presidente.
Na sua óptica, a morosidade da Justiça é outra questão central a ser resolvida.
«O diagnóstico está feito, urge agora a adopção corajosa das soluções. Elas são muitas e entrelaçadas. Existe a necessidade de uma maior capacitação técnica de todos os agentes da justiça, de criação de verdadeiros e autónomos serviços de inspecção extensivos a todo o sistema, para além de outros mecanismos de responsabilização do sistema no seu todo», defendeu.
Para 2012, Jorge Carlos Fonseca espera ainda que os actores políticos cheguem a entendimentos que permitam «a rápida instalação do Tribunal Constitucional e a investidura de um Provedor de Justiça, independente e tecnicamente habilitado para servir de mediador entre o cidadão e o Estado».
Ciente das dificuldades que esperam os cabo-verdianos num país «frágil e vulnerável», o Presidente apelou à criatividade, com vista a acelerar o passo para que os problemas não se agudizem pois, «neste processo precisamos de estar todos envolvidos».
Jorge Carlos Fonseca endereçou à Nação cabo-verdiana a sua primeira mensagem do Ano Novo na qualidade de Chefe de Estado e referiu, em jeito de «puxão de orelha ao Governo» que, ao despedirem-se de 2011, os cabo-verdianos reconhecem que os grandes problemas nacionais continuam à espera de soluções mais eficazes e duradouras.
«O insuficiente crescimento económico, o desemprego, a pobreza, o custo de vida, a violência e a insegurança nas cidades, a morosidade da justiça, a erosão de referências morais e as dificuldades do sector energético são algumas das grandes preocupações dos cidadãos e cujo reconhecimento constitui um primeiro passo para encontrar soluções», declarou.
O Chefe de Estado considerou que, nessas áreas, o interesse nacional deve sobrepor-se a todos os outros, no ano de 2012.
«O povo das ilhas precisa de um ambiente de paz e tranquilidade sociais e isso será um recurso que tem de ser disponibilizado. Uma sociedade com o nível de violência que actualmente conhecemos em Cabo Verde, não pode ser considerada uma sociedade sã», declarou Jorge Carlos Fonseca.
«Incumbe ao Governo organizar e realizar o essencial desse combate. As autoridades governamentais estão cientes disso e têm desenvolvido esforços meritórios nesse sentido. Mas é preciso ir mais longe, é preciso envolver outras forças políticas e a sociedade civil na definição de uma estratégia nacional de combate a todo o tipo de violência. Temos que mostrar, convencer que a violência não é necessária e que será combatida», aconselhou ainda o Presidente.
Na sua óptica, a morosidade da Justiça é outra questão central a ser resolvida.
«O diagnóstico está feito, urge agora a adopção corajosa das soluções. Elas são muitas e entrelaçadas. Existe a necessidade de uma maior capacitação técnica de todos os agentes da justiça, de criação de verdadeiros e autónomos serviços de inspecção extensivos a todo o sistema, para além de outros mecanismos de responsabilização do sistema no seu todo», defendeu.
Para 2012, Jorge Carlos Fonseca espera ainda que os actores políticos cheguem a entendimentos que permitam «a rápida instalação do Tribunal Constitucional e a investidura de um Provedor de Justiça, independente e tecnicamente habilitado para servir de mediador entre o cidadão e o Estado».
Fonte: PPN
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