( http://bomdia.news352.lu/edito-9057-estado-luxemburgues-recusa-escola-portuguesa-e-da-160-milhoes-para-liceu-privado-frances.html )
Como reacção, a Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (CCPL) organizou já ontem uma reunião para debater esta questão. Esperamos mais tarde obter alguma reacção por parte dos dirigentes da CCPL sobre esta matéria, bem como por parte dos serviços consulares cabo-verdianos, dado que a nossa comunidade cabo-verdiana não pode ignorar a lusofonia.
No entanto, já foi criado um espaço social no facebook , aberto a debates sobre este tema:
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001903428411
«Este espaço serve para que todos aqueles que acreditam que uma escola lusófona pode permitir o sucesso escolar dos alunos, independentemente da sua classe social.
O projecto de Escola Portuguesa surgiu no Luxemburgo há dois anos e foi vetado por ser "contrário à integração".
Parece que as políticas governamentais luxemburguesas apontam para uma integração "à deux vitesses" – une de première classe, pour nos amis francophones et une autre, pour les "derniers de la classe, les mauvais élèves" – nous les lusophones?
Haverá esquizofrenia quando se fala do conceito de ghetto? Há ghetto quando se aponta para a comunidade lusófona, mas não o há quando falamos de francofonia.
Parafraseando Denis Scuto, “Será que as questões sobre a integração são colocadas na forma correcta. Isto é, quando nos perguntam se os Portugueses estão integrados, ou se eles se sentem integrados, a pergunta a fazer não seria "se achamos que têm havido políticas justas e adequadas propícias à integração"!
Já passámos quadro décadas à espera que nos proporcionassem a integração, mas apontando com o dedo para "o gehtto" que supostamente construímos e que em nada corresponde à realidade.
Será que a "verdadeira integração" não passa pela criação de uma Escola lusófona que permita uma ascensão social e económica? Uma escola onde se aprenda também o Luxemburguês e a História do Luxemburgo, factores importantes da identidade nacional.
Independentemente do método, o importante é o sucesso escolar.»
HB
2 comentários:
A comunidade Caboveriana não pode nem deve ficar de fora, pois é um PALOP.
As nossas autoridades devem associar-se a esta causa, para terminar com o flagelo de centenas de jovens caboverdianos que ao chegarem ao Luxemburgo com mais de 10 anos são enviados para a escola "sem saída".
coboverdeanos tem que mostrar que com lusofonia podemos ajudar tambem estudantes da nossa comunidadi com problemas. força
claudio s.
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