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08/06/2012

Jorge Carlos Fonseca hoje em Lisboa para visita privada e de Estado

O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, chega hoje de manhã a Lisboa para uma visita privada e de Estado a Portugal, a primeira que efectua ao estrangeiro desde que foi empossado no cargo, há nove meses.

A visita privada vai decorrer até domingo, sendo retomada quarta-feira, dia em que regressa a Cabo Verde, cumprindo na segunda e na terça-feira, a deslocação de Estado, a convite do seu homólogo português, Aníbal Cavaco Silva, que o condecorará com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.

Segundo a agenda, hoje à tarde Jorge Carlos Fonseca visita a sede da Comunidade dos Países de Linga Portuguesa (CPLP) e, depois, receberá responsáveis de associações cabo-verdianas da Grande Lisboa, programa que se estenderá a sábado, com reuniões e visitas a locais onde a presença de concidadãos é maior.

Durante a visita, Jorge Carlos Fonseca agraciará o cantor Bana com a Medalha de 1.ª Classe da Ordem do Dragoeiro, numa cerimónia ainda por encontrar o dia, hora e local. No domingo, como convidado de Cavaco Silva, o chefe de Estado cabo-verdiano é o convidado de honra das cerimónias oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas e será convidado pelo Presidente português com um jantar no Palácio de Belém.

Na segunda-feira começa a visita de Estado, com Jorge Carlos Fonseca a depositar uma coroa de flores no túmulo de Luís da Camões, após o que se reunirá com Cavaco Silva, seguindo-se deslocações à Câmara Municipal de Lisboa e à sede da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), terminando o dia com novo jantar, desta vez no Palácio de Queluz.

Na terça-feira, visita o parlamento, Instituto de Altos Estudos Militares, Tribunal Constitucional e Faculdade de Direito de Lisboa, uma participação num seminário organizado pela AICEP e encontros com estudantes cabo-verdianos em Portugal, intervalado por um almoço com o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho. Ainda na terça-feira, Jorge Carlos Fonseca é distinguido como Presidente Honorário do Festival Sete Sóis, Sete Luas e assiste à homenagem ao músico português José Barros, líder do Grupo Navegante, muito ligado a Cabo Verde.

Na quarta-feira, último dia da estada em Portugal, Jorge Carlos Fonseca retoma o programa extra-oficial, para se deslocar, de manhã, ao concelho da Moita, onde visitará a Escola EB1 e depois a Associação de Solidariedade Cabo-Verdiana dos Amigos da Margem Sul, no Vale da Amoreira, e também as instalações do Vitória de Setúbal, clube de que é adepto.

Fonte: Inforpress

30/11/2010

Escola Lusófona no Luxemburgo, novamente o debate

A 18 de Novembro o Governo luxemburguês aprovou uma verba de 160 milhões de euros para financiar uma escola francesa. Esta decisão veio reacender a discussão da criação de uma escola lusófona no Grão-Ducado.
( http://bomdia.news352.lu/edito-9057-estado-luxemburgues-recusa-escola-portuguesa-e-da-160-milhoes-para-liceu-privado-frances.html )

Como reacção, a Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (CCPL) organizou já ontem uma reunião para debater esta questão. Esperamos mais tarde obter alguma reacção por parte dos dirigentes da CCPL sobre esta matéria, bem como por parte dos serviços consulares cabo-verdianos, dado que a nossa comunidade cabo-verdiana não pode ignorar a lusofonia.

No entanto, já foi criado um espaço social no facebook , aberto a debates sobre este tema: 
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001903428411  

«Este espaço serve para que todos aqueles que acreditam que uma escola lusófona pode permitir o sucesso escolar dos alunos, independentemente da sua classe social.

O projecto de Escola Portuguesa surgiu no Luxemburgo há dois anos e foi vetado por ser "contrário à integração".

Parece que as políticas governamentais luxemburguesas apontam para uma integração "à deux vitesses" – une de première classe, pour nos amis francophones et une autre, pour les "derniers de la classe, les mauvais élèves" – nous les lusophones?

Haverá esquizofrenia quando se fala do conceito de ghetto? Há ghetto quando se aponta para a comunidade lusófona, mas não o há quando falamos de francofonia.

Parafraseando Denis Scuto, “Será que as questões sobre a integração são colocadas na forma correcta. Isto é, quando nos perguntam se os Portugueses estão integrados, ou se eles se sentem integrados, a pergunta a fazer não seria "se achamos que têm havido políticas justas e adequadas propícias à integração"!

Já passámos quadro décadas à espera que nos proporcionassem a integração, mas apontando com o dedo para "o gehtto" que supostamente construímos e que em nada corresponde à realidade.

Será que a "verdadeira integração" não passa pela criação de uma Escola lusófona que permita uma ascensão social e económica? Uma escola onde se aprenda também o Luxemburguês e a História do Luxemburgo, factores importantes da identidade nacional.

Independentemente do método, o importante é o sucesso escolar.»
HB