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11/07/2012

Luxemburgo: Cabo-verdianos celebraram 37 anos de independência

Fotos: Manuel Centeio
A comunidade cabo-verdiana do Luxemburgo esteve em festa no fim-de-semana para comemorar o dia da independência, proclamada a 5 de Julho de 1975. Apesar da chuva, foram muitos os cabo-verdianos que passaram no domingo pela sede da Associação Amizade Cabo Verde, na capital, recordando o herói da independência, Amílcar Cabral.

A música tradicional, com o grupo musical formado por Djamilo, Toy e Armando, o grupo de contradanças do Luxemburgo e a banda "Estrela Negra", da associação cabo-verdiana de Fameck, esteve em alta, levando muitos a dançar.



O pintor Nelson Neves, bem conhecido no Luxemburgo, organizou um atelier de pintura para crianças que entusiasmou os mais novos. No final, todos receberam certificados de participação.
No domingo, as festividades encerraram com a entrega das taças do torneiro de futebol do Dia da Independência. Três equipas participaram no torneio amador, no sábado à tarde, no estádio do Racing Luxembourg, em Bonnevoie. No final, os Veteranos do Norte conquistaram o primeiro lugar e a taça de campeões do torneio amigável.

Foto: Anouk Antony
Foto: Anouk Antony

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CONTACTO/Manuel Centeio

28/06/2012

Toneio da Independência no dia 7 de Julho

Foto: Á. Cruz
A Comissão Inter-ilhas e a Associação Amizade Cabo-verdiana no Luxemburgo organizam no sábado, dia 7 de Julho, o torneio de futebol da Independência de Cabo Verde.
O encontro vai ter lugar no estádio Racing FC, em Bonnevoie, a partir das 12h e vai contar com a participação da selecção de Santo Antão, selecção sub-23, selecção da Guiné, e ainda as equipas dos Veteranos do Norte e Veteranos do Sul. Não vão faltar comes e bebes e animação musical.

27/06/2012

Cabo Verde em festa

A Associação Amizade Cabo-verdiana no Luxemburgo e a Comissão Inter-ilhas convidam a comunidade a participar nas festividades do Dia da Independência, celebrado a 5 de Julho.

A programação começa no sábado, 7 de Julho, com um torneio de futebol a partir das 12h. Ainda no sábado, a festa cabo-verdiana estende-se pela noite dentro com um baile no Centro Cultural de Hollerich, a partir das 22h. Vários DJ's vão animar a noite.

No domingo, dia 8, a animação continua na rue Michel Welter (perto da place des Martyrs), na capital. A partir das 11h, esperam-se a música tradicional, grupo de contradança, gastronomia local, grupo de dança cabo-verdiana de Fameck (França) e um atelier de pintura para crianças com o pintor Nelson Neves.
Mais informações pelos tel. 621 779 209 ou 691 651 399.

01/03/2012

Inscrições para curso de Francês até 15 de Março

A associação Amizade Cabo-verdiana do Luxemburgo informa que se encontram ainda abertas as inscrições para o curso de francês A1.1, nível principiante.

As aulas começam no dia 1 de Março, mas as inscrições prolongam-se até dia 15 do mesmo mês. As aulas são ministradas todas as terças e quintas-feiras, entre as 19h e as 21h, na sede da associação Amizade Cabo-verdiana (19, Rue Michel Welter), na capital.

O preço do curso são 50 euros. Mais informações através do tel. 691 630 030 (Rúben Mendes).

12/01/2012

Amizade Cabo-verdiana abre convívio à comunidade

O violinista Ney Évora e a sua banda vão animar o encontro Foto: José Cravo Fernandes
A associação Amizade Cabo-Verdiana no Luxemburgo informa que o jantar-convívio dirigido aos alunos, professores e membros da associação vai ser alargado à comunidade em geral.
Conforme anunciado, o músico Ney Évora e a sua banda vão animar o jantar-convívio marcado para esta sexta-feira, dia 13 de Janeiro, no Centre Sociétaire (29, rue Strasbourg), na cidade do Luxemburgo.
O Centre Sociétaire vai estar aberto para receber o evento a partir das 18h até à 1h da manhã.
Para mais informações, pode contactar a associação através do email gacv87@yahoo.fr ou pelo tel. 691 651 399.

05/01/2012

Amizade Cabo-verdiana organiza jantar

A associação Amizade Cabo-Verdiana organiza um jantar-convívio no dia 13 de Janeiro para os actuais e ex-alunos dos cursos de francês e luxemburguês, professores, membros e comunidade em geral.

O evento vai ter lugar no Centre Sociétaire (29, rue Strasbourg), na cidade do Luxemburgo, entre as 18h e a 1h da manhã.

Animada pelo músico Ney Évora, a noite promete ser de festa, contando também com outras actividades culturais. A data serve também para assinalar o Dia da Liberdade e da Democracia em Cabo Verde, que se celebra a 13 de Janeiro.

Para mais informações, contactar Firmino Inocêncio Neves pelo tel. 691 651 399.

21/09/2011

Directora do OLAI elogia trabalho da Amizade Cabo-verdiana

A associação Grupo Amizade Cabo-verdiana (GACV) recebeu esta sexta, na sua sede, na capital, a visita da directora do OLAI, Christiane Martin e da secretária Conny Hueurtz.

“Desde 2007 estamos com o projecto de formação para adultos e a senhora Martin veio conhecer o seu balanço e também o resultado dos trabalhos de remodelação da nossa sede”, refere Firmino Inocêncio, presidente da associação.

“Foi um óptimo encontro e a directora do OLAI ficou impressionada com os trabalhos feitos aqui e demonstrou a sua confiança no projecto em curso. Falamos também de projectos futuros e é de ficar contente e fazer por merecer essa confiança e mostrar à comunidade que temos uma nova dinâmica e que estamos abertos a qualquer associação ou à federação das associações [cabo-verdianas], complementou o vice-presidente, Mateus Domingos.

Sobre o papel desta associação e outras a directora do OLAI, Christiane Maritn, reconheceu que “as associações são importantes porque chegam às comunidades, fazem a ligação e passam a mensagem. Para as pessoas que chegam são a primeira ajuda que lhes mostra o caminho a fazer, e nós [OLAI], se temos uma mensagem a passar, não esquecemos as associações para a passar também.”

Que imagem tem Christiane Martin da comunidade cabo-verdiana?
“Para todas a comunidades há bons e maus exemplos e, infelizmente, a nível da opinião pública são os maus exemplos que ficam. É preciso trabalhar juntos para encontrar uma solução e no próximo encontro que vamos ter com a ministra das Comunidades de Cabo Verde, Fernanda Fernandes, vamos ver algumas questões. Há um projecto que iremos analisar e que será feito com o Comité Spencer [associação mais ligada às causas juvenis], pois o nível da delinquência juvenil cabo-verdiana tem aumentado nestes últimos anos e vamos tentar ser parceiros neste projecto.”

Deste encontro, a Amizade Cabo-verdiana revelou que vai abraçar novos desafios: “Trabalhar também com a juventude, pois eles têm muito potencial e criatividade e às vezes só precisam ser orientados. O jovem é activo e precisa de fazer coisas, mas que essas coisas sejam construtivas.

Numa fase mais adiantada trabalhar com as crianças porque, no fundo, elas formam o seu carácter até bem perto dos 7 anos, e se são bem formadas vão ter uma juventude também boa e com melhores oportunidades, o que reflecte uma melhor sociedade”, afirma o secretário da Amizade, Rúben Mendes.

Trabalhar com associações de outras nacionalidades vai ser outro dos reptos para a Amizade, pois “é algo que não estamos habituados a fazer e vivendo num país multicultural, com tantas comunidades estrangeiras que se querem integrar, podemos entre todos participar nessa integração e fazê-la melhor”, desafia Rúben Mendes.

HB

13/09/2011

Associação Amizade Cabo-verdiana oferece "catchupada" gratuita à comunidade este domingo

A Associação Amizade Cabo-verdiana (AGACV) organiza neste domingo, dia 18 de Setembro, uma “catchupada” a partir das 12:00h, na sua sede (Rue Michel Welter, nº19), para membros, simpatizantes, ex-alunos e comunidade em geral.

O prato de “catchupa” é GRATUITO e serve para marcar o início das actividades deste ano 2011/2012.
Não vai faltar a boa música cabo-verdiana e outras animações.

A associação comunica ainda que estão a decorrer as inscrições para os cursos de línguas 2011/2012: francês, luxemburguês, português e atelier de escrita e leitura.
As inscrições podem ser efectuadas na sede da associação (rue Michel Welter, nº19) a qualquer altura do dia.

A AGACV é uma das associações cabo-verdianas mais carismáticas do Luxemburgo, tendo desde a sua fundação (oficialmente formada em 1987) se destacado nas áreas da cultura, cooperação com Cabo Verde e desporto.
Ultimamente tem apostado mais na formação para adultos.

Para mais informações: 26 19 62 16; 691 651 399; 691 630 030.

08/05/2011

Jornada de solidariedade na chegada de Valdino Rodrigues

O Centro Cultural de Cessange acolheu este sábado a jornada de solidariedade a favor do "projecto Valdino", organizada pela Cultura Cabo-Verdiana no Luxemburgo, em parceria com o Grupo Amizade Cabo-Verdiana e Associação de Pais de Origem Cabo-verdiana (APADOC).

Aberta a toda comunidade cabo-verdiana, a tarde foi colorida por uma feira de velharias para crianças e um espaço de pintura e escrita. Já mais à noite, houve lugar a um jantar de beneficência com as iguarias típicas de Cabo Verde.

Acompanhado pela mãe, Valdino Rodrigues chegou recentemente de Cabo Verde para se submeter a uma intervenção cirúrgica de algum risco no hospital de Metz.

Vera Neves, uma das impulsionadoras deste projecto de solidariedade e simpatizante da associação Cultura Cabo-Verdiana, relembra que “Valdino Rodrigues é uma criança com falta de assistência médica, que não teve sorte no nascimento. Além de paralisia dos membros inferiores, tem tido muitos outros problemas.”

O fundo de solidariedade criado para o "projecto Valdino" continua aberto para todos os que queiram ajudar esta criança.

O presidente da Cultura Cabo-Verdiana, Nelson Neves, alerta que a CCL não faz nenhum peditório porta a porta. Os donativos são feitos através da conta aberta CCL LU54 1111 2017 7010 0000

HB

18/04/2011

"Journée Solidarité Valdino" a 7 de Maio

No âmbito da "Journée Solidarité Valdino" as asscociações Cultura Cabo Verde - Luxemburgo, Amizade Cabo-verdiana e APADOC organizam "Le Second Hand", onde adultos e crianças podem vender roupa e brinquedos (dos 0 aos 12 anos). 

Le Second Hand aura lieu le samedi 7 mai de 14h00 à 17 heures au Centre Culturel de Cessange(Lux-Sud).

Informations pratiques :
* Chaque personne (adulte ou enfant) intéressée à vendre leurs vêtements ou jouets aura une table numérotée sur laquelle elle pourra déposer ses objets à vendre aux heures indiqués ci-dessus.
* La participation au Second Hand et la réservation d’une table est GRATUITE.
* Par contre, une tirelire sera mise sur chaque table pour collecter des dons en faveur de Valdino. Vous pourrez librement décider, après chaque vente, quelle somme dédiée à Valdino.
* Vous fixerez vous-mêmes le prix de vente de vos vêtements ou jouets.
* Si vous êtes intéressés à participer au Second Hand Shop, vous êtes priés à vous inscrire au plus tard pour le vendredi 6 mai à 20h00 aux numéros suivants : 691 106 247 ou 661 720 911
* Un numéro de table vous sera communiqué au cours du même appel téléphonique.
* En cas d’inscription, votre présence lors de la vente est obligatoire.

N’hésitez pas à nous contacter en cas de questions éventuelles au N° Tel 621 700 544 (Cultura Cab. Lux., Nelson Neves) ou par mail cultura.cabolux@live.fr .

Les Asbls organisateurs de l’événement
CULTURA CABO-VERDIANA LUXEMBURGO, G.AMIZADE CABO-VERDIANA et ASS. LUX. DES PARENTS D’ELEVES D’ORIGINE CAPVERDIENNE

01/03/2011

Seminário sobre mercado financeiro no Banco de Cabo Verde

Um seminário sobre Mercados Financeiros - disponibilidades, obrigações e derivados - decorreu na semana anterior no Banco de Cabo Verde, na Praia com a parceria da Agência Financeira de Transferência Tecnológica do Luxemburgo (ATTL).
De acordo com o representante da Agência Financeira de Transferência Tecnológica do Luxemburgo, Phillipe Maclot a formação teve como meta aprofundar temas sobre instrumentos financeiros como os chamados futuros.

Os conhecimentos segundo Maclot poderão ser aplicados em acordos de tarifas futuras, um instrumento que não está ainda desenvolvido, que ajudará o mercado.
"Para se investir, por exemplo, numa praça europeia, uma quantia em dólares americanos a três meses, mas não se sabe qual a taxa de juro para a transacção.

A cotação em 'futuros' permite decidir a taxa do investimento, bastando calcular a diferença entre o dólar americano e o euro para fixar o montante a aplicar em três meses sem riscos de oscilação", esclarece.
No País, já existe mercado primário onde se fazem as emissões de acções e obrigações, é preciso, operacionalizar o mercado secundário, que é onde as transacções se dão livremente, defende a Auditora do Mercado de valores Mobiliários, Encarnação Alves.
Fonte: RTC

28/02/2011

Associação Amizade Cabo Verde - Luxemburgo aposta na formação para adultos

Oficialmente formada em 1987 a Associação Amizade Cabo Verde - Luxemburgo, também conhecida como Amizade Cabo-verdiana, tem sido uma das referências associativas cabo-verdianas no Luxemburgo, tendo-se destacado desde cedo nas áreas da cultura, cooperação com Cabo Verde e no desporto. Contudo, nos últimos anos a educação tem sido a prioridade desta colectividade.

"Antes mesmo de 87 já tínhamos actividades, mas só a partir daí é que passamos a ter este nome e passamos a ser uma associação oficial. No início, os nossos projectos eram mais de solidariedade para projectos em Cabo Verde e construímos uma escola e a casa da Organização da Mulher Cabo-verdiana na ilha de S. Antão. Enviámos também material escolar para Cabo Verde, entre outras coisas", refere o presidente da associação, Firmino Neves.

Quando às actividades que se faziam para a comunidade cabo-verdiana residente no Grão-Ducado "aqui tínhamos uma equipa de futebol e fazíamos muitas festas para a comunidade, nos centros culturais da Comuna do Luxemburgo", acrescenta.

De 2007 para cá a aposta tem sido na formação de adultos, contando com o apoio dos ministérios da Educação, Família e Integração.
"Temos vindo a trabalhar na área da formação para adultos e contamos com quatro professores, que dão aulas de francês e luxemburguês e mais de 70 alunos, de diversas nacionalidades, porque estamos abertos a todos. É por isso que temos alunos portugueses, brasileiros, guineenses, cabo-verdianos, do leste europeu e de outros países africanos", explica o dirigente associativo.

Quanto a esse papel mediador para a integração dos emigrantes no Luxemburgo, Neves reconhece que "os imigrantes vêm aqui porque precisam de aprender a língua para poder trabalhar e nós damos esse apoio na integração. A língua é muito importante nesse processo e os ministérios da Família e da Educação, bem como a OLAI estão satisfeitos com nosso trabalho."

Outro projecto que a Amizade Cabo-verdiana tem para este ano é a reparação da escola construída pela associação em Cabo Verde, envolvendo pintura, substituição de janelas e outras obras de restauro.

No campo humanitário e da solidariedade, a associação Amizade Cabo Verde - Luxemburgo tem colaborado com outras duas associações no projecto "Valdino Rodrigues".
Valdino Rodrigues é uma criança cabo-verdiana com falta de assistência médica e que vai agora se submeter a uma intervenção cirúrgica de algum risco em Metz. Para custear a viagem Cabo Verde-Luxemburgo, bem como a estadia, vai se realizar uma festa em breve, na continuidade de outras que já se têm feito, desta vez no Centro Cultural de Cessange. Espera-se que este espaço seja útil para a festa de angariação de fundos e torno deste projecto. O "projecto Valdino" está a ser levado a cabo pela Cultura Cabo-verdiana no Luxemburgo e pela associação francesa Cap Vert Cooperation, sendo que a Associação Amizade Cabo Verde – Luxemburgo se associou a esta causa para encontrar uma sala.

Dos largos anos que já leva no Luxemburgo, o olhar associativo de Firmino Neves é crítico e aponta a falta de união entre a comunidade, como resultado também da falta de união entre as associações cabo-verdianas.
"Cada um quer fazer as coisas por si e ninguém trabalha para a comunidade. Eu trabalho como voluntário para a minha associação, mas algumas pessoas que foram chegando nos últimos anos [às associações] não estão preparadas para a vida associativa, mas sim para fazer negócios e as associações não são para fazer negócios."

As críticas ainda se estendem ao programa Morabeza, da Rádio Latina, que é dirigida ao público cabo-verdiano.
"Do que tenho ouvido, está muito mal porque aquele programa é para a comunidade cabo-verdiana e não para fazer campanha. Tem sido partidário e a comunidade cabo-verdiana tem sido mal servida. Não podemos continuar com esta brincadeira", desabafa Firmino Neves.

A finalizar, Neves aproveitou para deixar um apelo: "estamos à espera que os jovens que têm gosto pela vida associativa e com conhecimentos de informática possam aparecer na nossa associação, porque estamos a precisar de pessoal."

Para qualquer informação sobre inscrições nos cursos de língua ou outros dados da associação: 26 19 62 16, 691 651 399 ou email gacv87@yahoo.fr
HB

15/01/2011

ONU apoia programa de segurança alimentar escolar em Cabo Verde


As Nações Unidas, em parceria com o governo de Cabo Verde, lançam esta sexta-feira um programa de apoio à segurança alimentar e nutrição escolar no país.

A iniciativa é financiada pelo governo do Luxemburgo e envolve US$ 5,6 milhões, a serem aplicados até 2014.

Integração

O desenvolvimento do projeto inclui o Programa Mundial da Alimentação, o Fundo para Agricultura e Alimentação, Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Organização Mundial da Saúde.

Em entrevista à Rádio ONU, na cidade da Praia, o representante da FAO em Cabo Verde, Frans Van De Ven, disse que o trabalho, pioneiro por integrar várias agências no país, vai servir mais de 80 mil crianças.

"É o primeiro programa comum da ONU que envolve o PMA, FAO, Unicef e Organização Mundial da Saúde. Pretende dar uma resposta a necessidade de consolidar e de continuar a reforçar todo o programa nacional de alimentação escolar. O programa teve apoio do PMA durante os últimos 30 anos. Agora passou completamente para a responsabilidade do governo que precisa de assistência técnica", disse.

Economia Local

Segundo o representante, a assistência técnica a ser prestada pela ONU vai permitir consolidar e aprofundar o programa, que será desenvolvido em ligação com a economia local.

"Criar valores para permitir aos produtores locais, que participem no abastecimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Dar uma educação nutricional e, ao mesmo tempo, permitir que haja uma componente de hortas escolares como mecanismo e instrumento educativo ao lado das escolas", sublinhou.

Segundo o Escritório da ONU em Cabo Verde, o programa visa consolidar os Objectivos do Milénio ao garantir a escolarização das crianças do arquipélago.

12/12/2010

Cabo Verde vai ser o primeiro país a receber ajuda orçamental do Luxemburgo

Cabo Verde vai ser o primeiro país a receber ajuda orçamental por parte de Luxemburgo, disse esta semana à Inforpress, o representante da Cooperação Luxemburguesa na Cidade da Praia, Thierry Lippert.
De acordo com Thierry Lippert, essa nova forma de cooperação entre Cabo Verde e Luxemburgo, a ser inaugurada em 2011, é o reconhecimento do “bom trabalho” que o país vem fazendo ao nível da gestão das contas públicas.

“Creio a ajuda orçamental é melhor forma de ajudar no desenvolvimento de um país. Mas o problema é que nem todos apresentam um nível aceitável em termos de gestão das contas públicas”, disse, adiantando que depois de uma análise do caso cabo-verdiano constatou-se que há as condições para essa modalidade de ajuda.

“Para nós foi uma grande decisão porque é a primeira vez que fazemos isso”, precisou Thierry Lippert.

Luxemburgo disponibilizou a Cabo Verde um total de 53 milhões de euros de 2006 a 2010, referentes ao II Programa Indicativo de Cooperação (PIC 2001-2010), com uma avaliação “bastante positiva”, conforme Thierry Lippert.

“Luxemburgo em 2006 prometeu 45 milhões de euros para os projectos até 2010. Já desembolsamos 53 milhões. Isto é uma indicação que os projectos se desenvolvem muito bem”, frisou aquele responsável em entrevista à Inforpress.

Através do III PIC, a vigorar de 2011 a 2015, assinado no mês de Julho, aquele país europeu vai disponibilizar ao arquipélago cabo-verdiano um total de 60 milhões de euros, um aumento de 33 por cento face ao PIC anterior.

A formação profissional, investimentos nos sectores da criação de emprego, micro-finanças para a promoção do auto-emprego, água, energias renováveis, a saúde escolar e o programa de cantina escolar são as áreas prioritárias desse novo programa.

Após as eleições, a representação de Luxemburgo na Cidade da Praia vai reunir-se com o novo Governo para juntos definirem as actividades concretas a serem desenvolvidas, adiantou Thierry Lippert.

Além da cooperação bilateral vai-se dar início em 2011 a um relacionamento trilateral com o envolvimento Tomé e Príncipe, através de uma cooperação Norte/Sul/Sul.

Fonte: Inforpress/Fim

03/11/2010

Amizade Cabo-verdiana Aposta na Formação

A Associação Amizade Cabo-verdiana vai apostar na formação e nos cursos de línguas durante as actividades planeadas para o próximo ano.

Se no passado os projectos da Associação Cabo-verdiana estavam mais virados para as vertentes cultural e social, nesta fase o destaque tem sido a educação.
“Antes, os nossos projectos eram mais de solidariedade no sentido Luxemburgo - Cabo Verde, com a construção de uma escola, da casa da Organização da Mulher Cabo-verdiana, ambas em S. Antão, envio de material escolar para Cabo Verde, etc. Contudo, desde 2007, temos vindo a trabalhar na área da formação para adultos”, refere Firmino Neves, presidente da associação cabo-verdiana.
"Neste momento temos quatro professores, que dão aulas de francês e Luxemburguês e mais de 70 alunos, de varias nacionalidades, mas para o ano vamos avançar com um projecto educativo nacional, com o apoio do Ministério da Educação”, acrescenta.

A professora Ludmila Fortes saúda a aposta: “E um trabalho importante da associação porque e um apoio para as pessoas se integrarem melhor no pais. Gosto de ajudar e quero fazer também um trabalho de acompanhamento psicológico com os alunos para superarem os obstáculos e terminar o curso.”

Outro projecto apresentado vai ser a reparação da escola construída pela associação em Cabo Verde, envolvendo pintura, substituição de janelas, etc.

Já noutra vertente, a associação vai se encarregar do traslado de uma criança vinda de Cabo Verde para tratamento hospitalar, assegurando as despesas inerentes, graças as parcerias que mantém.
“Contamos com o apoio do Ministério da Família e Integração / OLAI, dos Fundos Europeus e também da Câmara do Luxemburgo para os nossos projectos”, confirma Firmino Neves.

Ainda sobre as parcerias, apesar das boas relações com o estado de Cabo Verde, Mateus Domingos, presidente da assembleia da associação, lamenta alguma falta de apoio. “O apoio que queremos não e financeiro, mas um contacto mais estreito com esta associação, que e mais bem reconhecida aqui do que a própria representação do governo [cabo-verdiano].”
“Na época de Carlos Veiga recebíamos jornais, informações de Cabo Verde, mas com a entrada do novo primeiro-ministro isso acabou porque achavam que eram despesas a mais. Ate o apoio da Câmara do Luxemburgo e maior do que se esperava em relação a nossa embaixada ou governo”, acrescenta Mateus Domingos.

Uma outra novidade vai ser a remodelação da sede.
“Já temos a confirmação do Burgomestre do Luxemburgo ao pedido de renovação da nossa sede para o início do próximo ano. E uma forma de reconhecimento do nosso trabalho com a Câmara”, diz Firmino, mas “falta agora os cabo-verdianos reconhecerem esse trabalho”, remata Mateus Domingos.

Para finalizar, deixaram os apelos: “Gostaríamos que a comunidade fosse mais activa nesta associação e apelamos também aos membros não-activos que retornem a base, pois para o ano há muita coisa a fazer.”

HB

20/09/2010

Cursos de francês e luxemburguês na associação cabo-verdiana

A Associação Amizade Cabo-verdiana tem abertas inscrições para os cursos de francês I e II e de luxemburguês para este ano lectivo 2010/2011.

As aulas começam a 4 de Outubro e têm lugar na sua sede, perto da gare (19, rue Michel Welter) e no Centre Sociétere (29, rue de Strasbourg) entre as 18 e as 20h, sendo as aulas de luxemburguês à segunda e francês à terça, quarta e sexta.
O custo dos cursos tem um valor simbólico de 50 Euros por ano.

A AGAC informa ainda que no dia 9 de Outubro organiza uma soirée especial com música cabo-verdiana e jantar a partir das 20h, no Centre Sociétere (29, rue de Strasbourg).
O jantar é antecedido ainda pela entrega dos certificados dos cursos de língua do ano anterior, com entrada a partir das 18h.
Para as inscrições dos cursos ou para a reserva da soirée basta ligar para os números 26 19 62 16, 691 651 399 ou enviar um email para gacv87@yahoo.fr

09/05/2010

50 anos da presença da comunidade cabo-vediana no Luxemburgo (17 Março 2010)

A imigração cabo-verdiana no Luxemburgo começou no início da década de 1960, à semelhança da portuguesa. Hoje, “pode chegar aos 8 mil”, segundo números da Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo.
"Os primeiros cabo-verdianos a chegaram ao Luxemburgo, em 1963/64 vieram da Mosela francesa”, conta Pedro Santos (mais conhecido na comunidade pela alcunha de "Piduca", na foto abaixo), dirigente da Associação Luso-Cabo-Verdiana.

Segundo o presidente da Associação Amizade Cabo Verde – Luxemburgo, Firmino Neves, criou-se em Dommeldange o “primeiro grupo”, com Carlos Costa, Afonso Pires, entre outros, mas é a 31 de Agosto de 75 que nasce a primeira associação oficial cabo-verdiana – Ettelbruck, como dava conta o jornal CONTACTO na sua edição de Setembro de 1975 (pág. 3), levada a cabo por José da Luz e Armando Brito. Piduca ajuda nas contas: "E a 2 de Fevereiro de 1979 aparece a segunda, a Luso-cabo-verdiana, vulgo FC Amílcar Cabral". Hoje são cerca de 30 e nas mais diversas áreas de actuação e consoante as regiões em que os cabo-verdianos se concentram mais: na capital, Ettelbruck, Esch/Alzette e Differdange, revelam os dirigentes.

A chegada, a integração e a comunidade

Carlos Silva (acompanhado da esposa na segunda foto), hoje com 85 anos, estava no fim dos anos 50 em Metz e assegura que foi um dos primeiros cabo-verdianos a chegar a essa região.
“A integração não foi fácil. Eu trabalhava nas estradas e as condições não eram as mesmas de hoje”, recorda. “Depois vim para o Grão-Ducado, em 1959. A ideia não era ficar no Luxemburgo”, mas com a guerra do Ultramar, Carlos decidiu ir buscar os filhos a Cabo Verde antes de estes chegarem à idade da tropa e trouxe a família para cá.

Em 1974, com 18 anos, chega ao Luxemburgo João da Luz (terceira foto), filho de José da Luz (fundador da primeira associação cabo-verdiana no país). João confia que foi num dos liceus da capital que sentiu “os primeiros conflitos e discriminação” e lembra a mentalidade dos professores: “Os estrangeiros tinham de ter o mínimo de formação para irem trabalhar o quanto antes na construção civil.”
“O Luxemburgo era vazio em casas, estradas, imigrantes, mas os cabo-verdianos e portugueses tinham uma comunidade formidável, uma grande família”, recorda.
   Nelson Neves nasceu em Santo Antão e veio de Cabo Verde com sete anos de idade, em 1980. O primeiro choque foi com a “hora para a refeição, hora de brincar e da escola, foi dura a adaptação!”, começa por dizer. Em Diekirch “eram poucas as pessoas de cor e as crianças às vezes eram cruéis, chamavam-me negro e outras coisas”. Mas Nelson vingou na escola e formou-se em pintura e decoração.
   Fátima Monteiro, residente em Ettelbruck, deixou Portugal em 2003 sem hesitar. “Se me chamassem para a França, era a França, mas não houve escolha. Um amigo cabo-verdiano chamou-nos para o Luxemburgo porque não havia trabalho em Portugal", conta. E lembra que foi com a ajuda de uma portuguesa que encontrou o seu primeiro trabalho neste país.
   Humberto da Graça, residente na cidade do Luxemburgo, chegou de Cabo Verde em 1988 e lembra que foi “bem recebido”.
   “A comunidade era reduzida. Havia futebol e festas nos locais onde os cabo-verdianos se encontravam para tomar um copo e conversar”. "Hoje", ressalva, "a união mantém-se, mas está um pouco mais espalhada.”
Uma das recentes e bem coroadas chegadas foi a de Ana Santos, 32 anos, secretária na Citco Bank. “Nunca pensei vir cá para o Luxemburgo, até o momento em que fiquei desempregada em Portugal”. Mas se encontrou trabalho numa instituição bancária de prestígio, nem tudo o que veio cá encontrar lhe traz boas memórias. Recorda como em 2008, da casa de uma amiga portuguesa que vivia na rue de Strasbourg (na capital), via “a parte da comunidade cabo-verdiana menos integrada, com as suas festas, confusões e brigas". "Tínhamos espectáculos de graça quase todos os fins-de-semana”, ironiza.

Preocupações e desafios

Para Fátima e Carlos, “o desemprego é hoje o principal problema da comunidade cabo-verdiana”. Ana Santos apresenta outra visão: “Acho a nossa comunidade fechada, como a dos brasileiros, que fazem as suas festas apenas para si próprios”.
   Nelson, que passou pelo sistema de ensino luxemburguês, comenta o que conhece: “Fico triste quando vejo jovens cabo-verdianos a abandonarem os estudos, o que leva os luxemburgueses a pensar que o nosso povo não é capaz. Fico triste porque isso não corresponde à verdade”.
   Humberto também lamenta: “Há muito tempo que estamos aqui e temos ainda poucos quadros. Há qualquer coisa que não está bem no sistema de educação [no Luxemburgo]”. Humberto formou um grupo de contradança (dança típica cabo-verdiana) e confia que “gostava de ensinar as danças tradicionais do seu país aos mais pequenos, como forma de estes guardarem a sua cultura de origem”. Considera que a comunidade tem “ignorado a sua própria cultura, sem lhe dar apoio".
   João da Luz lembra que no seu tempo “o sistema escolar luxemburguês, já era muito baseado na língua alemã e isso travou a sua geração no acesso a um melhor emprego". E é por isso que alerta os jovens cabo-verdianos de hoje: "Sem formação podemos ser esmagados por outros”.
   Para Firmino Neves, "os problemas da comunidade são encontrar um patrão, ter um documento na mão, os preços exorbitantes da habitação e a falta de união na comunidade.”
   Já para Piduca, um dos problemas que a comunidade enfrenta e a que mais lamenta é a de “os luxemburgueses continuarem apreensivos em relação aos estrangeiros e sobretudo às pessoas de cor”.

Concretizações e oportunidades


“Hoje, tudo o que tenho é graças ao Luxemburgo”, diz Nelson Neves, que fora das horas em que pinta trabalha como funcionário do Estado num laboratório. “Pensava que trabalhar na Função Pública era só reservado aos luxemburgueses, mas é um erro pensar assim.” Conta como concorreu a um trabalho entre dois mil outros candidatos e conseguiu. O que o faz afirmar hoje peremptório: “Se eu consegui, outros também podem conseguir”.
   Nelson conta igualmente que teve apoio quando quis expor as suas obras em Paris e Cabo Verde. “O Estado luxemburguês dá apoios, mas a comunidade [cabo-verdiana] não apresenta projectos”, diz.
   Fátima concorda que o Luxemburgo tem muitos lados positivos: “Aqui pagam-nos salários razoavelmente bons. Se uma pessoa tem organização, consegue fazer a sua vida.”
   Na mesma linha, Humberto refere: “Conheço muita gente que viveu 40 anos em Portugal, mas só 10 anos daqui [Luxemburgo] têm mais vantagem do que esses 40 anos.” E revela-nos o seu sonho: “Gostava de ver um dia os filhos de cabo-verdianos a estudar na Universidade.”
   Ana Santos reconhece que “aqui há oportunidades e uma pessoa pode evoluir e fazer carreira.” O seu desejo era que “os cabo-verdianos pudessem naturalizar-se e ocupar cargos administrativos ou outros postos que normalmente são atribuídos a outras nacionalidades.”
   “Muitos conseguiram trabalho de forma honesta e adaptaram-se bem”, limita-se a dizer Carlos e a sua principal referência é a sua própria vida.
   João da Luz prefere deixar o mote: “Esta não é uma sociedade fechada, mas é uma sociedade de combate”.
   Para Piduca, “apesar de tudo, o Luxemburgo é um país acolhedor, porque mesmo no desemprego pode-se superar os problemas, melhor do que em outros países”. “Um cabo-verdiano que viva cá no Luxemburgo tem outra dinâmica de vida”, remata por seu lado Firmino.

Relação com as outras comunidades lusófonas


E como são as relações entre a comunidade cabo-verdiana e as outras comunidades lusófonas, quis ainda saber o CONTACTO.
   Se para Humberto “existe uma boa relação entre as comunidades lusófonas”, já para Ana Santos, “estas convivem quando têm de conviver, embora muitos tentem integrar-se.”
   Fátima diz que há “algumas desavenças, porque alguns portugueses pensam que são superiores a nós, mas no fundo entendemo-nos bem.”
   João da Luz recua no tempo e lembra que nos anos 70 “cabo-verdianos e portugueses viviam juntos, numa relação de amizade, mas a partir dos anos 80, os retornados de África trouxeram esse ódio com eles e houve fortes fricções”. "Hoje, no desporto estamos todos juntos, mas nas manifestações culturais, cada um organiza as suas coisas e, tecnicamente, não há lusofonia”, lamenta João.
   Nelson defende que devia haver “mais união, porque as nossas culturas têm muitas semelhanças, o português é língua oficial [de Cabo Verde], somos todos emigrantes e é mais fácil enfrentarmos os problemas juntos.”
   “O FC Amílcar Cabral entrou no campeonato português do Luxemburgo em 1981 e isso mostra que sempre houve laços. Mas, por outro lado, nesse campeonato não há equipas guineenses, brasileiras ou angolanas”, nota Piduca.
      
 Firmino lembra como nos anos 70, "éramos conhecidos aqui todos como portugueses", nessa altura, lembra, "não se falava de cabo-verdianos”.E para dar o exemplo da interculturalidade, Firmino (na foto ao lado) a sua própria associação: "a Amizade Cabo Verde-Luxemburgo ensina francês e luxemburguês a guineenses, portugueses, brasileiros, angolanos, são-tomenses e não só a cabo-verdianos. Temos trabalhado sempre juntos”.
HB