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21/05/2011

Instituto das Comunidades e Agência de Cooperação Luxemburguesa assinam Convenção

Teve lugar esta quarta-feira, no Ministério das Comunidades de Cabo Verde, a assinatura da Convenção de Financiamento para a implementação do Projecto “MIGRER LES YEUX OUVERTS”, entre a Embaixada do Luxemburgo e o Instituto das Comunidades.

Thierry Lippert, chefe da Agência de Cooperação Luxemburguesa em Cabo Verde esteve reunido com o presidente do Instituto das Comunidades – Álvaro Apolo - numa cerimónia presidida pela ministra das Comunidades Emigradas, Dra. Fernanda Fernandes.

Tendo chegado ao fim o projecto MYOII, a Embaixada do Luxemburgo propôs ao Instituto das Comunidades (IC) assinar uma convenção de continuidade das acções de informação e sensibilização que o MYO desenvolvia junto da população local - candidatos ao reagrupamento familiar e emigração para o Luxemburgo.

O financiamento de 5.900.000 será posto à disposição do IC para esta área de intervenção junto com a diáspora na Europa através da implementação de um programa do governo cabo-verdiano.

Pretende-se criar estruturas necessárias para desenvolver as acções com respeito à preparação do migrante/candidatos ao reagrupamento familiar antes de partir, coadjuvar no desenvolvimento de outros projectos de emigração/comunidade que o IC tem planeado, entre outras acções.

O Instituto das Comunidades (IC) é indicado pelo MAE (Ministério das Comunidades Emigradas) de Cabo Verde como o principal interlocutor no projecto " MYO”.

O Luxemburgo considera que é muito importante reforçar a capacidade dos recursos financeiros e humanos do IC de modo a melhor lhe permitir desenvolver projectos e agir com eficiência nos assuntos da gestão de emigração e no desenvolvimento de acções para com as comunidades cabo-verdianas na diáspora.

Fonte: Instituto das Comunidades

14/02/2011

"Quem for para Cabo Verde goza da mesma protecção de saúde que aqui [Luxemburgo] - João da Luz

Após a maioria absoluta e um terceiro mandato para o primeiro-ministro cabo-verdiano José Maria Neves, o secretário da delegação no Luxemburgo do Partido Africano para a Independência de Cabo Verde, João da Luz, reconheceu que apesar da vitória a nível global, tirou “algumas lições do trabalho no terreno do MpD [que venceu aqui com 243 votos contra 200 do PAICV], e que vão ser usadas para as presidenciais no mês de Outubro.”

Mais votos, mas menos deputados

Actualizados os últimos dados divulgados pela Cabolux/Contacto, a Comissão Nacional de Eleições atribui então definitivamente 38 deputados ao PAICV, 32 ao MpD e 2 à UCID.
Desta forma o PAICV perde 3 deputados para o MpD face ao último mandato, apesar de ter aumentado a percentagem de votos em 0.5% (51,4) e o MpD ter descido 1% (41.8).
Sobre este desfasamento João da Luz lamenta: “o PAICV foi penalizado pelo sistema eleitoral vigente, que estabelece novas normas de eleições de deputados.”
“Por exemplo, no Fogo, o PAICV conseguiu mais 4306 votos que o MpD e, deste número, 1902 votos não contaram para a determinação de mandatos, enquanto em sentido contrário, na ilha do Sal, o MpD conseguiu um mandato a mais por escassos 78 votos”, explica.

Olhando ainda para os números, “ao contrário do que a oposição dizia, houve uma maior participação nestas últimas legislativas e um aumento no número de votos [no PAICV], o que quer dizer que a política feita por José Maria Neves ao longo destes dez anos é uma política aprovada pelos cabo-verdianos”, conclui.

O balanço dos 10 anos

“Os primeiros 5 anos de governo foram para concertar um país que estava combalido” e o segundo mandato para “conseguir uma visão para Cabo Verde”, tendo então o país conquistado duas vezes o Millenium Challenge Account e passado de país atrasado para país de desenvolvimento médio.”
Para o secretário do PAICV-Luxemburgo estas foram as 4 plataformas de desenvolvimento levadas a cabo pelo governo de José Maria Neves e que se pretendem reforçar:
O primeiro pilar é “a boa governação, com estabilidade, sem corrupção e gestão sã, algo que foi provado nestes mandatos”.
Em segundo, assegurar a única potencialidade de Cabo Verde - os recursos humanos – apostando em parcerias estratégicas de integração regional, que passam pela CPLP, CEDAO, Europa, América e a nova região Macaronésia, que faz Cabo Verde entrar na periferia da Europa.”
Por outro lado “mais construção de escolas técnicas em Cabo Verde, maior abertura em termos de negócios no país” e por último “a construção de estradas, energias renováveis, renovação e criação de novos portos e a construção de 3 aeroportos internacionais.”

Já para estes próximos 5 anos pretende-se reforçar os pontos referidos e “apostar na aceleração da formação da juventude cabo-verdiana nas novas tecnologias, alargamento do poder das universidades no país (foram criadas 9 universidades de 2000 para cá) e sobretudo combater a pobreza com o projecto “casa para todos”.

Incentivos aos emigrantes

Na área da emigração, “quem for do Luxemburgo para Cabo Verde, goza da mesma protecção de saúde que aqui tem”, o mesmo acontecendo de lá para cá e dentro do acordo de segurança social que se conseguiu, sendo que “o PAICV assinou 15 deles, com 15 países diferentes, enquanto o MpD apenas 4.”
Sobre as taxas alfandegárias, relembra que “a isenção total alfandegária é aplicada quando um indivíduo volta definitivamente para Cabo Verde” e se antes era preciso provar que um artigo pertencia a alguém pelo menos há 6 meses, “hoje em dia não é preciso provar nada.”
Quanto aos investimentos em Cabo Verde apela “a toda emigração para não se deixar ser enganada por indivíduos que estão à espera de apanhar um inocente.”
“O Instituto das Comunidades faz-lhe um plano financeiro de graça em vez de procurar intermediários”, complementa.
Para além destes incentivos o emigrante “têm à disposição a Casa do Cidadão, a embaixada e o portal do cidadão.”
A criação do Banco de Cabo Verde de Investimentos visa também apoiar o emigrante “desde a criação da empresa à construção da casa em Cabo Verde.”
A finalizar, relembra que “a Embaixada está preparada para prestar estas e outras informações a qualquer cidadão.”
HB

12/01/2011

Praia acolhe encontro de interculturalidade e associativismo emigrante Luxemburgo/Cabo Verde

Trinta associações de Cabo Verde e outras dez associações de emigrantes cabo-verdianas no Luxemburgo (encabeçada pelo presidente da FACVL, João da Luz), reuniram-se, esta terça-feira, no Palácio das Comunidades, num encontro de intercâmbio promovido pela Rede Mill Union em parceria com o Instituto das Comunidades.
O encontro enquadra-se nas actividades do projecto Milenium, financiado pela cooperação luxemburguesa em parceria com o projecto “Cabo Verde no Coração do IC”. Segundo a organização, o encontro visa promover "o conhecimento das melhores formas de cooperação entre estas associações".

A mesa redonda tem como tema: "Migração e interculturalidade: O papel das associações comunitárias enquanto instituições locais parceiras no desenvolvimento do sucesso educativo e na integração sociocultural dos migrantes".

Durante três horas de trabalho, os participantes vão abordar temas como a interculturalidade - o papel das associações no sucesso educativo dos migrantes, a situação dos emigrantes residentes no Luxemburgo e a integração dos jovens descendentes, entre outros.

Entre os participantes do encontro estão a Verdefan, Morabi, Acarinhar, Plataforma das Ong's, Adirv, Lajut, CityHabitat, Advic, Acordar, entre outros.

O projecto Milenium pretende promover a troca de experiências, preocupações e informações sobre a gestão das associações e instituições locais e reforçar a solidariedade dos jovens no território e na diáspora cabo-verdiana.
Fonte: Expresso das Ilhas