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21/07/2013

Miriam Monteiro venceu "Vozes da Diáspora". Eliane Rodrigues, do Luxemburgo, ficou em 2°

Miriam Monteiro venceu a edição 2013 do concurso "Vozes da Diáspora"

Miriam Monteiro, a representante de Cabo Verde, foi a justa vencedora da quinta edição do concurso musical “Vozes da Diáspora”, que decorreu ontem, sábado, no Centro Cultural de Bonnevoie, na capital luxemburguesa. A representante da comunidade do Luxemburgo, Eliane Rodrigues, ficou em 2° lugar.

O título foi disputado por mais oito candidatas, aclamadas por aguerridas claques dos vários países. 
“É uma emoção tão grande, não tenho palavras para descrever o que sinto, não estava nada à espera de ser eu a ganhar, as outras concorrentes são igualmente muito boas, foi muito difícil, mas espero vir a ser uma futura cantora”, confidenciou emocionada a jovem vencedora de 18 anos ao CONTACTO, no momento da eleição.

Na sua actuação, a jovem encantou o público ao interpretar “Ponto de Luz” de Sara Tavares.
Eliane Rodrigues, de 18 anos, foi a candidata que representou o Luxemburgo e conquistou um honroso 2º lugar, tendo Kátia Bragança, de São Tomé e Princípe, alcançado o 3º lugar.

(Da esq. p/ a dta.:) Kátia Bragança, de São Tomé e Princípe, que alcançou o 3º lugar, Joana Ferreira, presidente da APADOC, a presidente da Fundação Infância Feliz e ex-primeira-dama de Cabo Verde, Adélcia Pires,a vencedora Miriam Monteiro e Eliane Rodrigues, que foi a 2a classificada

O júri era composto por Teófilo Santos, cantor e ex-produtor de Cesário Évora, a cantora Lili Évora e o cantor Jorge Humberto.

Esta é a segunda participação da comunidade cabo-verdiana do Luxemburgo no concurso, depois de no ano passado a representante do Grão-Ducado, Jéssica Delgado, ter vencido a final de Paris, motivo pelo qual coube este ano ao Grão-Ducado a organização do evento internacional.

À frente da organização do evento no Luxemburgo está a Fundação Infância Feliz, pela mão da ex-primeira-dama de Cabo Verde, Adélcia Pires que, com o apoio da Associação dos Pais de Alunos de Origem Cabo-verdiana (APADOC) do Luxemburgo, pretende promover o talento dos jovens cabo-verdianos da diáspora, como nos explicou João da Luz, porta-voz da APADOC.

"A promoção de novas vozes dos jovens, a troca de experiências e o convívio proporcionado entre várias nações é a mais-valia deste evento, com a particularidade de que todos partilham um ponto comum: todos falam a língua crioula”.

À semelhança da edição de 2012, que prestou homenagem a Cesária Évora, a organização prestou este ano homenagem póstuma a artistas cabo-verdianos que nos deixaram recentemente como o cantor Sema Lopi, rei do funaná, e o cantor Bana, rei da morna. A organização pediu um minuto de silêncio na sala do espectáculo.


Os países participantes nesta final foram o Luxemburgo, Portugal, Cabo Verde, França, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, com a particularidade de só haver candidatas.
A jovem vencedora Miriam ganhou uma viagem de avião a Cabo Verde, enquanto a segunda e terceira classificadas receberam diplomas de participação e troféus.

Também foram sorteados prémios para o público, entre os quais uma viagem a Cabo Verde e equipamento desportivo.

Estiveram presentes no evento Adélcia Pires, presidente da Fundação Infância Feliz e ex-primeira-dama de Cabo Verde, Joana Ferreira, presidente da Associação dos Pais de Alunos de Origem Cabo-Verdiana (APADOC), Christiane Martin, directora do Gabinete Luxemburguês para o Acolhimento e Integração (OLAI), e Clara Delgado, encarregada de Negócios da Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo.

Nas pausas musicais do festival, o público assistiu à actuação de vários grupos de dança cabo-verdianos, ao talento musical da vencedora da edição anterior, Jéssica Salgado, ao grupo de rap KMS e ao desempenho de um grupo da Grã-Bretanha, que encantou com danças tradicionais de Cabo Verde.

Fonte: Wort.lu/pt/Patrícia Marques

21/03/2012

Jardim-de-infância de S. Antão precisa de material de refeitório

O Centro Infantil da Ribeira Grande - Ponta do Sol, na ilha de S. Antão (Cabo Verde) precisa de material de cozinha e didáctico.

Ciente desta carência, o antigo presidente da Organização dos Cabo-verdianos no Luxemburgo, José Maurício, deu o primeiro passo para ajudar a instituição local. Para "apadrinhar" o projecto, contactou a Associação dos Pais de Alunos de Origem Cabo-verdiana (APADOC), que vai trabalhar com a Associação Apoio à Infância de S. Antão.

"A instituição educativa acolhe 60 crianças, dos zero aos seis anos (creche e jardim-de-infância), e cobre toda uma comunidade. No entanto, neste momento passa por algumas dificuldades", refere a presidente da APADOC, Joana Ferreira, que se mostrou logo receptiva à causa. "Tendo em conta que a APADOC trabalha na área da educação, decidimos abraçar a causa e estamos já a angariar fundos para esse jardim-de-infância, do concelho de Ribeira Grande."

A APADOC aproveitou a presença no Festival das Migrações para começar a angariar fundos, mas prevê seguir o projecto com novas acções.

"Começamos agora com a venda de alguns doces para angariar fundos, mas pretendemos seguir com mais acções. Temos membros da nossa associação que são professores, que trabalham com crianças e manifestaram colaborar. Vamos estender este projecto também às escolas", revela Joana Ferreira.

Os interessados em colaborar neste projecto podem fazê-lo com a entrega de materiais didácticos, jogos para desenvolvimento psicomotor de crianças ou mesmo materiais de cozinha.



ABERTAS INSCRIÇÕES PARA CONCURSO MUSICAL DA DIÁSPORA

A APADOC informa que estão abertas as inscrições para a quarta edição de "Revelação de Vozes da Diáspora 2012".
"A primeira eliminatória no Luxemburgo deve decorrer em inícios de Maio, em local ainda a anunciar", disse ao CONTACTO a presidente da APADOC.

Os candidatos devem ter entre 14 e 19 anos e preparar duas músicas. A primeira música é cabo-verdiana, enquanto a segunda vai ter de ser apresenta numa das três línguas oficiais do Luxemburgo: alemão, francês ou luxemburguês.
Um júri constituído para o evento vai depois ditar o vencedor do concurso, que vai representar os cabo-verdianos do Luxemburgo na final de Paris, em Julho.

As inscrições estão abertas até o final do mês de Abril.
Mais informações sobre o projecto de solidariedade para Cabo Verde e "Revelação de Vozes da Diáspora 2012" através dos email's ferreira.joana1@gmail.com, Info@apadoc.lu, ou pelos tels. 661 650 704, 661 291 056.

HB

01/12/2011

"Temos de investir na educação dos filhos e isso não é só com dinheiro"

Os pais estiveram atentos aos conselhos
de Lúcio Cabral e querem mais
 Maior acompanhamento escolar por parte dos pais, melhor conhecimento da nova linguagem dos filhos, noção da identidade cultural, responsabilidade do emigrante, mas também boas práticas da sociedade de acolhimento podem ser a chave para o sucesso educativo das crianças cabo-verdianas no Luxemburgo.

Estas foram algumas das conclusões da primeira mesa-redonda sobre a educação, integração e cultura cabo-verdianas, levada a cabo pela Associação dos pais de alunos de origem cabo-verdiana (Apadoc), este domingo, no Centre Sociétaire, na capital luxemburguesa.

Para combater o insucesso escolar, o trabalho com os pais parece ser a prioridade tanto em Cabo Verde, em Portugal, como no Luxemburgo, defendeu o painel de especialistas.

"A nível de ensino, a conclusão a que chegamos é que o maior problema é a falta de empenho, no sítio certo, dos pais. Daí a importância deste trabalho da Apadoc para explicar aos pais o ‘abc’ da escola, o que ela é, para que serve, como está organizado o sistema de ensino e como chegar à linguagem dos iPhone's, Ipad's e Ipod's dos filhos de hoje em dia", refere a linguista Aleida Vieira.

"A presença do pai e da mãe, juntos, nas reuniões, vai dar ao professor um maior reconhecimento como autoridade e, por outro lado, dá motivação ao aluno no estudo. Os professores precisam da ajuda dos pais e se estes não aparecem nas reuniões, os professores 'marimbam-se' para os alunos", sustenta o professor Lúcio Cabral.

A par desta questão, é preciso também trabalhar a identidade cultural para se poder descobrir e aceitar o outro.

"Como diz o ditado: ‘aquilo que o berço dá, só a cova pode tirar'. A família tem um papel importante na transmissão da cultura e se um indivíduo é culturalmente bem formado, vai estar aberto às outras culturas e vai ser mais bem-sucedido na integração", acrescenta Lúcio Cabral.

A personalidade do aluno, o esforço na aprendizagem de uma das línguas locais, o sentido de responsabilidade enquanto emigrante também podem ter influência nesta dinâmica. Da parte da sociedade de acolhimento também se esperam boas práticas que conduzam ao sucesso escolar e não ao insucesso. Sendo o sistema educativo idêntico ao cabo-verdiano, em Portugal não existem entraves a nível do sistema para os alunos cabo-verdianos. Já no Luxemburgo o mesmo não se pode dizer.

Em Portugal, o maior problema são os guetos, diz Aleida Vieira
"O grande problema em Portugal são os bairros sociais, os tais guetos e outras questões sociais. Aqui no Luxemburgo isso não acontece, mas pode vir a acontecer. Não existem aqueles 'prédios-prisões' como em Portugal, mas há zonas em que se pode dizer ‘isto aqui é dos portugueses, ali é dos italianos'. Este é um ponto que o Luxemburgo deve combater para não se chegar ao nível extremo de Portugal", sustenta a linguista Aleida Vieira.

Se esta estrutura urbana pode ser uma ameaça, o sistema educativo luxemburguês é já uma dificuldade para muitos alunos cabo-verdianos.

"O sistema educativo luxemburguês começa por privilegiar a fala do luxemburguês e o alemão entra logo na primária. A língua francesa é introduzida no terceiro ano e o alemão regressa no secundário", refere a técnica do ministério da Educação do Luxemburgo, que esteve na assistência, Cidália Monteiro.
"O alemão acaba sempre por dominar, mas se o sistema permitisse aulas no ensino secundário também em língua francesa, para os alunos mais propensos à francofonia, seria mais fácil para muitos alunos conseguirem os seus objectivos. Mas isto é uma utopia", desabafa a funcionária do ministério da Educação.

Mas para alcançar o sucesso escolar, é imprescindível que os pais cabo-verdianos estejam "informados".
"Têm de saber o que os filhos estão a estudar e porquê são encaminhados para 'vendeuse‘ ou outros cursos técnicos. Têm de ir à escola e dizer não, se for preciso. Dizer que o filho quer ir para a faculdade e que tem essa capacidade. Se isso acontecer, muitos filhos vão sentir essa protecção dos pais, e vai ser mais fácil realizar os seus sonhos", defende Aleida Vieira.

É o futuro dos filhos que está em causa, mas dos pais também. "Temos de investir na educação dos filhos e isso não é só com dinheiro. O tempo é importante. Temos de acompanhar os nossos filhos e fazê-los ver a importância dos estudos porque, senão, mais tarde são os pais que vão continuar a sustentar os filhos já adultos, quando deviam estar formados e a trabalhar. O investimento na educação tem de começar desde cedo para que mais tarde os custos não venham a ser maiores", exorta Lúcio Cabral.

A Encarregada de Negócios da embaixada de Cabo Verde, Clara Delgado, esteve também presente para saudar a iniciativa da Apadoc e aproveitou para reconhecer os "bons e experientes quadros cabo-verdianos que vieram discutir com os pais temas prementes, pois fala-se muito do insucesso escolar no Luxemburgo". Clara Delgado defende que "sem educação não há integração e sem integração será difícil educar-se". Para a presidente da Apadoc, Joana Ferreira, "este é o primeiro de outros sucessos que virão", mas ainda assim precisa de "mais apoio dos pais para uma tarefa que é de todos". 
HB

23/11/2011

APADOC: Educação e cultura cabo-verdianas em debate

A Associação dos Pais de Alunos de Origem Cabo-verdiana (Apadoc) organiza no dia 27 de Novembro uma mesa-redonda sobre a Educação e a Cultura cabo-verdianas. O encontro vai ter lugar no Centre Societaire (29, rue de Strasbourg), na capital, às 14h30.

O orador convidado é o professor cabo-verdiano Lúcio Cabral, doutorando em Lisboa na área da educação, que vai discorrer sobre a cultura cabo-verdiana e o sistema do ensino em Cabo Verde.

A mesa vai ser composta também por quadros cabo-verdianos residentes no Luxemburgo. A psicóloga Aleida Lopes e a assistente social Débora Barros vão abordar a questão da integração dos cabo-verdianos no Luxemburgo.  O exemplo da integração escolar dos cabo-verdianos em Portugal vai ser apresentado pela linguista Aleida Vieira e pela professora Cármen Alves.
Sobre o exemplo do Luxemburgo, o painel conta com os testemunhos da educadora Viviane Lima e da assistente social Teresa dos Santos.

Do programa constam ainda a apresentação de uma peça teatral e declamações de poemas, para terminar depois com um debate.

A Apadoc tem como missão defender os interesses morais e as necessidades educacionais de todos os alunos (incluindo aqueles cujos pais ou representantes não sejam membros da associação), professores e educadores cabo-verdianos, sem interferir no seu trabalho de orientação pedagógica escolar.
Prestar apoio familiar antes e depois da escola, bem como colaborar com todas as associações que buscam objectivos semelhantes são também objectivos da Apadoc.

Para mais informações: 661 650 704 ou 661 291 056.
HB

08/05/2011

Jornada de solidariedade na chegada de Valdino Rodrigues

O Centro Cultural de Cessange acolheu este sábado a jornada de solidariedade a favor do "projecto Valdino", organizada pela Cultura Cabo-Verdiana no Luxemburgo, em parceria com o Grupo Amizade Cabo-Verdiana e Associação de Pais de Origem Cabo-verdiana (APADOC).

Aberta a toda comunidade cabo-verdiana, a tarde foi colorida por uma feira de velharias para crianças e um espaço de pintura e escrita. Já mais à noite, houve lugar a um jantar de beneficência com as iguarias típicas de Cabo Verde.

Acompanhado pela mãe, Valdino Rodrigues chegou recentemente de Cabo Verde para se submeter a uma intervenção cirúrgica de algum risco no hospital de Metz.

Vera Neves, uma das impulsionadoras deste projecto de solidariedade e simpatizante da associação Cultura Cabo-Verdiana, relembra que “Valdino Rodrigues é uma criança com falta de assistência médica, que não teve sorte no nascimento. Além de paralisia dos membros inferiores, tem tido muitos outros problemas.”

O fundo de solidariedade criado para o "projecto Valdino" continua aberto para todos os que queiram ajudar esta criança.

O presidente da Cultura Cabo-Verdiana, Nelson Neves, alerta que a CCL não faz nenhum peditório porta a porta. Os donativos são feitos através da conta aberta CCL LU54 1111 2017 7010 0000

HB

18/04/2011

"Journée Solidarité Valdino" a 7 de Maio

No âmbito da "Journée Solidarité Valdino" as asscociações Cultura Cabo Verde - Luxemburgo, Amizade Cabo-verdiana e APADOC organizam "Le Second Hand", onde adultos e crianças podem vender roupa e brinquedos (dos 0 aos 12 anos). 

Le Second Hand aura lieu le samedi 7 mai de 14h00 à 17 heures au Centre Culturel de Cessange(Lux-Sud).

Informations pratiques :
* Chaque personne (adulte ou enfant) intéressée à vendre leurs vêtements ou jouets aura une table numérotée sur laquelle elle pourra déposer ses objets à vendre aux heures indiqués ci-dessus.
* La participation au Second Hand et la réservation d’une table est GRATUITE.
* Par contre, une tirelire sera mise sur chaque table pour collecter des dons en faveur de Valdino. Vous pourrez librement décider, après chaque vente, quelle somme dédiée à Valdino.
* Vous fixerez vous-mêmes le prix de vente de vos vêtements ou jouets.
* Si vous êtes intéressés à participer au Second Hand Shop, vous êtes priés à vous inscrire au plus tard pour le vendredi 6 mai à 20h00 aux numéros suivants : 691 106 247 ou 661 720 911
* Un numéro de table vous sera communiqué au cours du même appel téléphonique.
* En cas d’inscription, votre présence lors de la vente est obligatoire.

N’hésitez pas à nous contacter en cas de questions éventuelles au N° Tel 621 700 544 (Cultura Cab. Lux., Nelson Neves) ou par mail cultura.cabolux@live.fr .

Les Asbls organisateurs de l’événement
CULTURA CABO-VERDIANA LUXEMBURGO, G.AMIZADE CABO-VERDIANA et ASS. LUX. DES PARENTS D’ELEVES D’ORIGINE CAPVERDIENNE

09/05/2010

OCL passa a denominar-se Federação das Associações Cabo-verdianas no Luxemburgo (14 Março 2010)

(Foto: Henrique de Burgo. Da esquerda para a direita: José Maurício, João da Luz e Osvaldo Silva)
A Organização dos Cabo-verdianos no Luxemburgo (OCL) transformou-se domingo em Federação das Associações Cabo-verdianas no Luxemburgo (FACVL), fruto da alteração dos estatutos - decisão aprovada na assembleia geral da organização que decorreu no Centro Social, na rua de Strasbourg, na capital.
Para João da Luz, presidente da assembleia geral, o encontro foi “histórico”. “A partir de hoje começa a funcionar a nova federação. O futuro nos vai dar razão de estarmos hoje nesta sala”, acrescentou.
A revisão dos estatutos foi preparada por Jean-Pierre Dichter, Pedros Santos, entre outros, como resposta às novas exigências legais do país.
   A assembleia geral decorreu na capital Luxemburguesa e contou com a presença da comissão organizadora, diversas associações e da encarregada de negócios da embaixada de Cabo Verde – Clara Delgado.
   A diplomata cabo-verdiana usou da palavra para apelar à união da “utilidade de todas as associações numa federação” relembrando que será assim “mais fácil obter resultados”. Por outro lado, facilitará “o diálogo com os luxemburgueses e com a embaixada”.
   Clara Delgado mostrou-se ainda disponível à discussão conjunta com a FACVL, de uma “agenda útil para a sociedade”.
   O presidente cessante da OCL, José Maurício, lembra: “Desde o primeiro congresso, em que fui eleito como presidente, tentei defender uma organização que fosse neste sentido, mas agora são as associações que têm de acreditar e apoiar o projecto”.
   João da Luz apelou ainda ao “sacrifício” e “assumir das responsabilidades” por parte das associações. Estas, por sua vez, manifestaram esperança na federação.
   Germana Delgado (Comité Spencer) espera que a FACVL “consiga pôr as associações a trabalhar em conjunto para representar os cabo-verdianos aos olhos do Estado luxemburguês”.
   Deolinda dos Santos (Associação São Vicente) acredita que a federação pode coordenar o “calendário de actividades” evitando, por exemplo que “duas associações façam o mesmo torneio de Páscoa”.
   Já para Antão Freitas (Associação Estrela Amadora), quer uma federação “mais forte e coesa” e que dê às associações “confiança para aderir”.
   A associação Black Boys, representada por Victor Martins, acredita mais nos seus projectos. “Queremos criar uma escola de futebol em S. Miguel, Santiago” e agora “é mais fácil”.
   Para Joana Ferreira (APADOC), a FACVL lhes pode ajudar no “diálogo com o ministério da educação” e suprir a “ausência” das associações junto do “governo luxemburguês”.
   O próximo passo da FACVL para breve: a eleição do presidente.
HB