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27/09/2013

Projecto do governo cabo-verdiano apoia regresso definitivo a Cabo Verde

Viviane van Hueck, da Organização Mundial das Migracoes,
Nadir Delgado, coordenadora da CAMPO, e Clara Delgado,
Encarregada de Negócios de Cabo Verde no Luxemburgo Foto: Aleida Vieira
A comunidade cabo-verdiana assistiu no domingo, no Centre Sociétaire, na cidade de Luxemburgo, à apresentação do projecto "Reforço das capacidades de Cabo Verde na gestão das Migrações". Este projecto tem origem numa parceria entre a União Europeia (UE) e Cabo Verde e tem como objectivo o apoio à reintegração económica dos emigrantes cabo-verdianos que desejem regressar a Cabo Verde e aí criar uma empresa ou integrar-se no mercado de trabalho daquele país.

O projecto foi apresentado por Clara Delgado, encarregada de Negócios da Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo, Viviane Van Hoeck, da Organização Mundial das Migrações (OIM), e Nadir Delgado, coordenadora do Centro de Apoio ao Migrante no País de Origem (CAMPO). Muitos foram os cabo-verdianos que compareceram a esta sessão de esclarecimento.

No âmbito da parceria de mobilidade entre Cabo Verde e a UE, o projecto "Reforço das capacidades de Cabo Verde na gestão das Migrações" prevê um apoio económico de cerca de 4.000 euros para os cabo-verdianos emigrantes nos países como Portugal, Holanda, França ou Luxemburgo que queiram regressar ao seu país de origem. Apenas os cabo-verdianos residentes num destes quatro países e que nunca tenham sido alvos de medidas de afastamento de um dos estados membros da EU podem beneficiar deste projecto.

O apoio à criação de uma empresa é feito em quatro fases. Apoio técnico para a criação de uma empresa, ou seja, após a apresentação do seu projecto à OIM ou directamente ao CAMPO, o emigrante irá ser aconselhado por um consultor especializado que analisará o projecto e aconselhará quanto à viabilidade do projecto.

Após a certificação da viabilidade do projecto, o emigrante recebe uma ajuda financeira de cerca de 4.000 mil euros e vai, também, ser acompanhado no lançamento e implementação do seu negócio. Uma formação inerente à sua actividade é também garantida.

Para quem queira regressar ao arquipélago e integrar o mercado de trabalho, a coordenadora do CAMPO informou que "é possível disponibilizar online o CV através da ferramenta PQuE, que irá partilhar o currículo pelas diferentes instituições do país de acordo com a formação e experiência da pessoa", garantiu Nadir Delgado, sublinhando que desta forma a comunicação entre as instituições será garantida.

Nadir Delgado informou ainda que 10 % das pessoas que apresentaram os seus projectos já foram seleccionadas.

O projecto "Reforço das capacidades de Cabo Verde na gestão das Migrações" tem uma duração de 36 meses e o empresário é acompanhado durante o primeiro ano da empresa. Para apresentar um projecto ou simplesmente pedir informações, deve ser enviado um email para campo@campo.com.cv ou ainda consultar a página em linha da CAMPO (www.campo.com.cv).

Fonte: CONTACTO/AV

09/09/2013

Jorge Carlos Fonseca visita Luxemburgo de 26 a 28 de Setembro

O Presidente da República de Cabo Verde, José Carlos Fonseca, vai estar no Luxemburgo entre os dias 26 e 28 de Setembro, com o objectivo principal de visitar a comunidade cabo-verdiana residente no Grão-Ducado.

No dia 27, sexta-feira, a Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo convida a comunidade para um encontro/convívio com o Presidente da República a partir das 17h30, no hotel Parc Belle-Vue (5, Av. Marie-Therese, cidade do Luxemburgo).

01/07/2013

Cabo-verdianos festejam independência no Luxemburgo

Os cabo-verdianos no Luxemburgo preparam-se para a festa de sexta-feira
Foto: Álvaro Cruz

A comunidade cabo-verdiana no Luxemburgo tem tudo a postos para as festividades do 38° aniversário da Festa da Independência de Cabo Verde, celebrada a 5 de Julho.

O grupo de alunos do 12° ano da Ecole Privée Fieldgen (grupo "Insula") organiza esta sexta-feira, dia 5 de Julho, uma festa no Centre Culturel et Societaire (29, rue de Strasbourg), no Bairro da Gare, na cidade do Luxemburgo.

O evento, que tem lugar entre as 17h30 e as 22h, faz parte do projecto de fim de ano dos alunos Stéphanie Dias, Kelly Gomes, Suzanne Kohl, Maryline Monteiro e Kim Vo.

A animação musical vai estar a cabo do Dj Cabo-Boy, diversos cantores e dançarinos. Está ainda programada uma exposição do artista plástico Nelson Neves e uma conferência sobre o herói da luta pela independência de Cabo Verde e Guiné-Bissau, Amílcar Cabral.

Animada pelo presidente da Association Capverdienne de Fameck, Jean Marc Heyert, a conferência conta ainda com a colaboração da Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo e da associação Comité Spencer. Haverá ainda comes e bebes durante a noite e a entrada é livre.

Também esta sexta-feira, a noite cabo-verdiana continua com outra festa, que se prolonga pela noite dentro, mas em Aundun-le-Tiche (França).

A animação vai ter lugar na discoteca Tché (78, rue du Luxembourg), em Audun-le-Tiche, e vai contar com os DJ's Narciso, Vic, Bacardy, Adickson, Wal, Chu, Nix, Semedo, Atlântico e Luís.

A organização informa que há um serviço de autocarros que faz gratuitamente a ligação entre a estação de comboio de Esch-sur-Alzette e a discoteca Tché. A entrada custa 10 euros. Informações e reservas através do tel. 621 192 201.

Embaixada de Cabo Verde fechada na sexta-feira

A Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo informa que vai estar encerrada esta sexta-feira, dia 5 de Julho, por causa do feriado nacional (Dia da Independência Nacional).
A Embaixada convida ainda a comunidade a participar, no sábado, na confraternização das comunidades cabo-verdianas no norte da Europa, que vai contar com a presença do primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, em Roterdão, na Holanda.

Entre as 14h e as 18h (45, Stationsplein), na cidade de Roterdão, espera-se muita animação musical com Carlos Matos & Banda, uma palestra e outras actividades.

12/06/2013

Comunidade cabo-verdiana juntou-se no último adeus a Beatriz Fernandes


A comunidade esteve unida no último adeus à jovem cabo-verdiana Beatriz Fernandes
A comunidade cabo-verdiana no Luxemburgo está de luto pela morte da jovem Beatriz Lima Fernandes, tendo-se associado para ajudar a assegurar as despesas do funeral, no passado sábado. A jovem de 23 anos foi encontrada morta na sua residência em Bonnevoie pela polícia luxemburguesa, no dia 4 de Junho, depois do alerta de um grupo de amigos que estranhou a sua ausência durante dois dias.
"Os amigos não davam por ela há dois dias e avisaram a polícia, que teve de arrombar a porta da casa. Ela foi encontrada morta ao lado do prato com comida e do copo. Segundo os amigos, ela tinha diabetes", contou o dirigente associativo João da Luz ao CABOLUX/CONTACTO.

Uma doença confirmada pela pessoa que a trouxe para o Luxemburgo e responsável pela sua legalização no país, Zenaida Santos. "Ela tinha diabetes desde nascença. Tinha diabetes crónica. Foi morte natural".

Ouvida também pelo CABOLUX/CONTACTO, a polícia luxemburguesa diz não dispor de mais informações sobre este caso. "Não temos qualquer relatório médico que aponte não se tratar morte natural, portanto, não temos informações sobre este caso".

Beatriz Fernandes, natural da ilha cabo-verdiana de São Vicente, tinha chegado ao Luxemburgo há dois anos, vinda de Portugal (e não há dez, como erradamente como tínhamos percebido e avançado aqui), e vivia sozinha.

"Antes ela morava comigo e depois de ter encontrado trabalho foi para o quarto dela", diz Zenaida, que recorda os momentos que passaram juntas. "Ela era muito meiga. Gostava de crianças e ajudava a tomar conta das minhas filhas. Era também muito alegre e tinha muitos amigos. Ela gostava de viver e era a minha família", conta, emocionada.

Com o pai a viver em Cabo Verde e a mãe em Portugal, Beatriz tinha ainda no Luxemburgo duas tias e primos. "Só um dia antes do funeral é que soubemos que ela tinha aqui duas tias e primos. Mas ela tem também muitos amigos", garante João da Luz.

Beatriz foi a enterrar no cemitério de Hollerich
"Tinha família aqui", confirma Zenaida, "mas nunca a procuraram. Só na véspera do funeral é que
apareceram", lamenta a cabo-verdiana.

De Portugal veio a mãe e alguns amigos para o funeral. Da Suíça outros tantos amigos. Ao todo, perto de quinhentas pessoas acorreram ao cemitério de Hollerich, no passado sábado, para o último adeus a "Bety Morena", como era também conhecida.

COMUNIDADE JUNTOU TRÊS MIL EUROS PARA CUSTEAR FUNERAL

Para custear o funeral, um grupo de amigos e colegas de Bety abriu uma conta no Banque et Caisse d'Épargne de l'État, em nome de Beatriz Lima Fernandes (LU94 0019 4155 1469 4000).

A Embaixada de Cabo Verde, que também se fez representar no funeral, lamentou esta perda e confirma que também recebeu um pedido para contribuir para as despesas.

"Lamentamos imenso esta morte", disse ao CABOLUX/CONTACTO a encarregada de Negócios da Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo, Clara Delgado. "Eles [grupo de amigos] pediram apoio e nós estamos a apoiar [...] dentro daquilo que é possível", acrescentou a diplomata, que apela à comunidade para procurar a Embaixada para obter "informações sobre mecanismos de seguro de saúde e seguro de vida" para minorar situações como esta, já que a própria Embaixada não pode responder a todos os pedidos de ajuda.

Ao todo, e até esta segunda-feira, os fundos recolhidos para cobrir as despesas do funeral rondavam os três mil euros.

"Agradeço a toda a comunidade. Até agora temos 2.800 euros, mas só o caixão foi dois mil euros. Se não conseguirmos pagar tudo, eu e o meu marido pagamos o resto. Afinal, sou a responsável, porque eu é que assinei os papéis", explica Zenaida Santos, que lamenta ainda a falta de apoio da família.


Peditório com o número de conta para ajudar a custear o funeral
"O pai tem muitas condições. Disse que vai ajudar, mas até agora não disse nada. A mãe veio de Portugal. Telefonei na quarta-feira a avisar da morte da filha e ela só chegou na sexta à noite. Não conseguiu ver o corpo da filha e foi-se embora no sábado, depois do funeral", lamenta Zenaida.

Segundo Zenaida Santos, o funeral foi feito no Luxemburgo, em vez de o corpo ser transladado para Portugal ou Cabo Verde, porque a jovem Beatriz "não tinha apoio da mãe e do pai".

A Embaixada de Cabo Verde confirmou ao CABOLUX/CONTACTO que também não recebeu nenhum pedido de apoio nesse sentido.
Homenagem dos amigos no Facebook
O CABOLUX/CONTACTO tentou até ao fecho desta edição falar com a família de Beatriz, sem sucesso.

Henrique de Burgo

07/09/2012

Técnicos do Tribunal de Contas vêm ao Luxemburgo fazer auditoria à Embaixada de Cabo Verde

Dois auditores do Tribunal de Contas de Cabo Verde, Elisabete Almeida e José Pedro Agues chegam amanhã, 8 de Setembro, ao Luxemburgo para efectuar uma auditoria financeira às contas de gerência dos anos de 2010 e 2011 da Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo.

A ocasião vai ser aproveitada igualmente, para algumas acções pedagógicas e de informação sobre as melhores práticas no domínio da gestão da coisa pública.

07/03/2012

Atraso na obtenção de passaporte enerva cabo-verdianos

Clara Delgado 
A encarregada de Negócios da Embaixada de Cabo Verde, Clara Delgado, reuniu-se no domingo passado com a comunidade cabo-verdiana do norte de Luxemburgo. O encontro teve lugar em Ettelbruck, no Hall Deich.

No encontro, que tinha como objectivo ouvir a comunidade, estiveram presentes Antão Lopes Freitas, presidente da Associação "Estrela do Norte”, João da Luz, presidente da Federação das Associações Cabo-verdianas no Luxemburgo e responsável pelo programa "Morabeza” na Rádio Latina, e ainda Carlo Lima, representante da delegação de estrangeiros de Ettebruck.

Apesar da fraca participação, foram levantadas algumas questões que preocupam a comunidade. A questão da demora na obtenção dos passaportes foi um dos assuntos colocados pelos presentes. Esta é uma preocupação antiga dos cerca de 8 mil cidadãos cabo-verdianos residentes no Luxemburgo, que estão condicionados a esta única forma de identificação. Também se falou sobre o facto de a comunidade cabo-verdiana ter pouco tempo de antena na Rádio Latina e, conforme disse Pedro Santos da Rádio Norte, "já é tempo de a Embaixada de se interessar mais sobre esse assunto".

Outro tema falado foi a realização, no Verão, de dois voos da TACV – companhia aérea cabo-verdiana - para Cabo Verde a partir do Luxemburgo, o primeiro no dia 28 de Julho, para São Vicente, e outro dia 7 de Agosto para a Praia. Estes voos são directos do Luxemburgo para estas duas ilhas de Cabo Verde. Para Clara Delgado, "o balanço foi positivo", mas lamentou a "fraca adesão da comunidade a este tipo de encontros, que são sempre benéficos para todos".

Fonte: CONTACTO/Rui Melo

05/10/2011

Cabo-verdianos ainda pouco motivados para as comunais

Em 2005, a lei eleitoral permitia o voto aos cabo-verdianos nas comunais, mas não a candidatura, algo que a nova lei de 2011 reverteu, passando a haver também o direito à candidatura.

Saber quantos candidatos de origem cabo-verdiana se apresentam às eleições do próximo dia nove é uma tarefa difícil, dado que as entidades competentes não disponibilizam dados quantificadores referentes a candidatos de origem estrangeira.

Ainda assim conseguimos apurar uma lista de nove candidatos de origem cabo-verdiana: Edna Semedo (Os Verdes - Betzdorf), Carlo Lima (CSV - Ettelbruck), Anabela Neves (LSAP - Luxembourg-Ville), Maria Gomes Ganeto (LSAP - Esch/Alzette), André Bernardo (Os Verdes - Remich), Manuel Brito Delgado (CSV, Diekirch), Alex Semedo (DP, Esch/Alzette), Filomena Delgado (DP, Ettelbruck), António Santos Moreno (ADR, Mondercange).

Comparando com as últimas eleições, de 2005, em que “houve apenas um candidato de origem cabo-verdiana às comunais (CSV - Ettelbruck)”, segundo o presidente da Federação das Associações Cabo-verdianas no Luxemburgo, João da Luz, este aumento (ainda que residual, tendo em conta o universo dos candidatos: 3.321), pode ser já um sinal de uma maior participação cabo-verdiana na política luxemburguesa.

Quanto ao número de eleitores, os cabo-verdianos apresentam uma das mais notáveis subidas entre as comunidades estrangeiras, em relação a 2005, com 118%, registando-se 115 inscrições nas últimas eleições, ao passo que este ano foram apuradas 251, revela o Centro de Estudos e Formação Intercultural e Social (CEFIS). Para este aumento poderá ter contribuído o papel mobilizador da Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo, esta que foi "a primeira Embaixada no Grão-Ducado a realizar um acto de sensibilização à comunidade sobre a importância da participação política dos estrangeiros nestas comunais", refere a Encarregada de Negócios da mesma, Clara Delgado.

Mas face ao potencial, estes números continuam a ser baixos, pois “as pessoas não estão tão interessadas e o aumento dos candidatos, por exemplo, explica-se sobretudo pela mudança da lei”, acrescenta. O empenho das autoridades na mudança da mentalidade da comunidade em torno desta problemática é notório.

Recentemente, a visita da ministra das comunidades de Cabo Verde, Fernanda Fernandes, trouxe também essa preocupação, e os incessantes apelos do programa Morabeza da Rádio Latina ou ainda o trabalho dos núcleos partidários cabo-verdianos do MpD e PAICV e de algumas associações encontram algumas dificuldades em demover a letargia instalada.

No Luxemburgo, a participação política cabo-verdiana faz-se notar sobretudo nas eleições legislativas e presidenciais de Cabo Verde, registadas nas mesas de voto da embaixada, Ettelbruck e Esch, pois “as pessoas seguem com mais interesse as eleições cabo-verdianas do que as comunais”, reconhece o dirigente associativo, João da Luz. 251 cabo-verdianos inscritos nas comunais a contrastar com os 952 inscritos na Embaixada que votam nas eleições cabo-verdianas.

Se a cooperação bilateral Luxemburgo-Cabo Verde tem funcionado, pelo menos visivelmente do lado cabo-verdiano, já quando se fala da cooperação no domínio da “participação política dos estrangeiros no Luxemburgo”, parece que esta comunidade se sente mesmo estrangeira ou... estará à espera de alguma contrapartida que faça despertar nela esse enorme potencial.

HB

22/09/2011

Embaixada de luto pela morte de Aristides Pereira

A Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo vai estar fechada esta segunda-feira, para respeitar o luto nacional decretado pela morte de Aristides Pereira, primeiro Presidente do país.

Apesar de os serviços ao público não estarem a funcionar, a Embaixada vai ter um livro de condolências à disposição dos interessados na segunda-feira, entre as 9h e as 12h e as 14h30 e as 17h30, e na terça, das 9h às 15h.

O primeiro Presidente da República de Cabo Verde, Aristides Pereira, morreu hoje nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), avançou à Lusa a ministra da Saúde daquele país, Cristina Fontes Lima.

Aristides Pereira, de 87 anos, estava em Portugal desde início de Agosto, tendo sido operado em Coimbra na sequência de fractura no colo fémur agravada pela condição de diabético.

Considerando a morte de Aristides Pereira como "uma perda maior para a nação cabo-verdiana", a ministra adiantou que o Governo está a preparar as cerimónias fúnebres do antigo Presidente.

"Claro que consideramos que é uma perda maior para a nação cabo-verdiana", afirmou à Lusa, acrescentando que "o Governo de Cabo Verde inclina-se perante a memória de Aristides Maria Pereira que, desde de sempre e ao lado de Amílcar Cabral, conduziria estas ilhas à independência nacional".

Cristina Fontes Lima disse ainda que o executivo vai tomar tomar "providências" quanto às exéquias do primeiro Presidente.

"Estamos a tomar as disposições para garantir as exéquias nacionais com a dignidade que o Presidente da Republica merece e nas próximas horas anunciaremos o que vai acontecer", referiu.

Afastado da vida política há mais de 20 anos, Aristides Pereira estava internado desde 3 de Agosto no serviço de Ortopedia dos Hospitais da Universidade de Coimbra, devido a uma fractura do colo do fémur esquerdo após uma queda.

Em setembro de 2010 já tinha sido internado nos HUC devido a uma fractura idêntica, do lado direito, tendo-lhe sido colocada uma prótese.

O primeiro presidente cabo-verdiano começou a sua vida profissional a trabalhar como radiotelegrafista, onde chegou a chefe dos serviços de Telecomunicações, na Guiné-Bissau.

A partir dos anos 40, Aristides Pereira envolveu-se na luta pela independência de Cabo Verde. Juntamente com Amílcar Cabral, fundou o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), em 1956, assumindo o cargo de secretário-geral, em 1973.

Com a conquista da independência, em 1975, Aristides Pereira tornou-se o presidente da república de Cabo Verde.

Em 1981, o PAIGC cabo-verdiano mudou de nome, passando a designar-se Partido Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV). Aristides Pereira permaneceu na Presidência da República até 1991.

Em 1991, e após eleições democráticas, Aristides Pereira perdeu para António Mascarenhas Monteiro.

Fonte: Lusa/Contacto

13/07/2011

Grund pintado com cores cabo-verdianas nas celebrações da Independência de Cabo Verde

Da esq. para a dr.: Marie-Josée Jacobs, Clara Delgado e Paul Helminger
O 36º aniversário da independência de Cabo Verde foi celebrado na quarta-feira passada com “o melhor que o país tem”: a sua cultura. Organizada pela Embaixada de Cabo Verde e com a mediação do estilista cabo-verdiano Tony Rocha, a Abadia de Neumunster, na capital, recebeu a vernissage da exposição “Cap-Vert, l’Art Insulaire”, dos pintores Kiki Lima e Alex da Silva.

Numa mensagem à comunidade cabo-verdiana, Clara Delgado, Encarregada de Negócios da Embaixada de Cabo Verde, disse que “o momento é de união e a comunidade deve estar unida. Que saibam levar mais acima a imagem de Cabo Verde, pois queremos que cada cidadão seja um grande embaixador do país. Estamos também em festa no Luxemburgo e desejo à comunidade um feliz dia nacional.”
Kiki Lima

Kiki Lima, artista cabo-verdiano de renome, e que já expôs no Parlamento Europeu, voltou agora ao Luxemburgo com uma colecção pintada exclusivamente para esta festa, de onde se destaca a emigração feminina: uma sequência de telas de vida que apontam para o regresso à terra natal da mulher cabo-verdiana, e as condições não muito favoráveis para juntar dinheiro para esse regresso, “que é sempre o objectivo do emigrante”, salienta Kiki, mas também a alegria da chegada a Cabo Verde, “algo que supera todas as dificuldades passadas.”

O dia-a-dia da vivência cabo-verdiana - a pesca, o trapiche, a venda na rua, etc. - foi algo que muitos cabo-verdianos ali presentes puderam também revisitar.

Para Kiki Lima, a celebração da independência “é uma boa ocasião para se fazer eventos deste género porque, como dizia Cabral, a nossa elevação cultural é uma forma de luta de libertação. Uma oportunidade para mostrar o que temos de melhor: a nossa cultura, a nossa forma de ser.”

Alex da Silva

O irreverente e não menos lúcido Alex da Silva, nesta sua primeira exposição no Grão-Ducado, revela “uma dura reflexão da condição humana”.
Atraído por contrastes e contradições, diz-se “inspirado por ser frustrado, por não haver um equilíbrio neste mundo, por todo este sistema com diferenças entre: branco, preto; rico, pobre; poder, miséria...”

Depois de encontrar a sua liberdade na arte, Alex da Silva, quer manter viva “a responsabilidade de focar certos aspectos para se poder criar a lucidez”, pois “se os políticos tentam manipular, são os artistas que devem determinar o parâmetro que a sociedade tem de seguir. É um dever e o artista tem de ter essa consciência”, desabafa o ex-biólogo marítimo.

O evento contou ainda com as presenças da ministra da Família, Marie-Josée Jacobs, e do burgomestre da comuna de Luxemburgo, Paul Helminger, entre outras individualidades políticas e culturais.

HB

06/07/2011

Cabeleireiro Tony Rocha quer abrir academia de beleza em Cabo Verde

O cabeleireiro cabo-luxemburguês, Tony Rocha, conhecido no Luxemburgo e internacionalmente por pentear famosos em Cannes, ou ainda por ter feito cabelo da família grã-ducal, esteve recentemente em Cabo Verde para fazer um estudo de mercado e estabelecer contactos para a abertura de uma academia de beleza.

“Vi imenso talento em Cabo Verde, mas falta uma oportunidade para ajudar esses talentos a brilhar. A ideia é ajudar a desenvolver os seus sonhos, assim como eu tive a oportunidade de desenvolver o meu aqui no Luxemburgo. Por isso pensei numa formação, onde possam trabalhar e responder a todas as perguntas da área, pois ser cabeleireiro não é só pentear e desfrisar. Há que saber dos problemas da pele e uma série de outros factores”, refere o cabeleireiro.

Para superar essa falta de formação, Tony Rocha conta com o apoio do Ministério das Comunidades Cabo-verdianas (liderado pela ex-cônsul no Luxemburgo, Fernanda Fernandes), da Encarregada dos Negócios da Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo, Clara Delgado, da Agência de Desenvolvimento do Luxemburgo em Cabo Verde, esperando-se ainda a confirmação do Ministério da Educação de Cabo Verde, mas, relembra, para já “estamos na fase administrativa e esperamos desenvolver toda uma estrutura para poder depois abrir uma academia pública.”

Este projecto pretende também ser “um meio de troca de experiência, com estágios escolares, e o meu papel vai ser ajudar a desenvolver o nível de cabeleireiro no país e é uma forma de dar mais trabalho ao nosso povo, sem esquecer que temos turistas que irão encontrar bons profissionais e falar bem do país”, algo que também puxa pela economia de Cabo Verde.
“Se cada pessoa na sua área fizer um pouco do que estou a fazer, creio que o nosso país crescerá mais”, desafia a comunidade.

Nascido em Janela, ilha de Santo Antão, Tony Rocha revela que “desde pequeno pensava entrar neste mundo e tive a sorte da família ter vindo para a Europa, onde tive a possibilidade de prosseguir os meus estudos e de entrar nesta área.”
Com 15 anos decidiu ser cabeleireiro. Fez o CATP e mais tarde outra formação em Lyon (superior ao que havia no Luxemburgo), algo que lhe ajudou a “abrir portas”, mas reconhece também “a sorte de ter entrado numa grande casa francesa”, onde continuou a aperfeiçoar o seu trabalho.

Como pessoa que “não para”, avançou nos estudos e fez um mestrado na área. Hoje em dia dá formação, tem um espaço em Kirschberg com o seu nome, com 10 profissionais, mas até chegar aqui recorda que o difícil percurso inicial: “Éramos poucos cabo-verdianos a trabalhar na área e tive de fazê-los acreditar que um cabo-verdiano podia trabalhar o cabelo de um europeu sem qualquer problema.”

Outro desafio superado foi o lançamento da sua primeira revista de edição internacional – Rocha - onde expõe anualmente o resultado do seu trabalho, tendo recebido o feedback positivo de viagens a Nova Iorque, Miami, Paris e outras cidades.
“É uma satisfação ganhar um espaço e trazer até Luxemburgo o que se passa internacionalmente”, acrescenta.

Em Setembro serão expostas, num salão de exposição, fotografias de famosos com penteados Tony Rocha.

HB

03/07/2011

Festa da Independência Nacional celebrada a 6 de Julho, na Abadia de Neumunster

A Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo vai assinalar o 36º aniversário da Independência Nacional já nesta quarta-feira. O evento será abrilhantado com a participação de artistas nacionais, numa festa que promete ser de grande folia, na Abadia de Neumunster.

Os festejos do 5 de Julho (terça-feira) no Grão-ducado, serão este ano celebrados a meio da semana, quarta-feira dia 6 de Julho.

A festa terá lugar no Centro Cultural Abadia de Neumunster e aí pode ser vista uma exposição dos artistas plásticos Kiki Lima e Alex Andrade. Já mais tarde sobem ao palco os músicos Beto Dias e Suzana Lubrano, que completam o programa cultural.
HB

24/05/2011

Recenseamento eleitoral até 3 de Junho

A embaixada de cabo verde no Luxemburgo, avisa a todos os cidadãos cabo-verdianos residentes no Luxemburgo que a segunda fase do recenseamento para as eleições presidenciais já foi retomada, estendendo-se até 3 de Junho.

Desta forma, avisa a todos os cidadãos que ainda não se recensearam o favor de se dirigirem à embaixada para o efeito.

Para os cidadãos que já se recensearam não é necessário repetir o processo.
No entanto, os recenseados que tenham mudado de residência, a embaixada agradece que lhe seja informada do novo endereço para efeito de mudança do posto de votação.

A todos os cidadãos que tenham atingido a maioridade, pede-se para aderirem ao processo desta nova fase de recenseamento a fim de poderem exercer o seu direito de voto nas eleições presidenciais que se realizam a 7 de Agosto.

15/05/2011

Independência de Cabo Verde vai ser festejada no Luxemburgo

A Embaixada de Cabo Verde em Luxemburgo vai assinalar a passagem do 36º aniversário da Independência Nacional com várias figuras políticas e culturais. O evento contará com a participação de artistas nacionais e um número considerável de conterrâneos que vivem naquele país europeu.

Os festejos do 5 de Julho no Grão-ducado do Luxemburgo está a ser preparado pela representação diplomática do nosso país, em parceria com as organizações representativas dos emigrantes e homens de negócios de Cabo Verde que aqui residem.

Conforme os envolvidos no processo, a passagem da data será assinalada no dia 6 de Julho, no Centro Cultural "Abbaye de Neumunster". Além de uma recepção destinada a individualidades e emigrantes, uma exposição dos artistas plásticos Kiki Lima e Alex Andrade e um show da artista Suzana Lubrano completam o programa cultural.

Fonte: A Semana

25/03/2011

Embaixada de Cabo Verde apela ao recenseamento para as presidenciais

A Embaixada de Cabo Verde avisa todos os cidadãos cabo-verdianos residentes no Luxemburgo que a segunda fase do recenseamento para as eleições presidenciais já foi retomada.

Daí a Embaixada pedir a todos os cidadãos que ainda não se recensearam que o façam, dirigindo-se à Embaixada de Cabo Verde.
Para aqueles que já se recensearam mas que tenham mudado de morada, a representação diplomática apela a que estes informem a Embaixada do novo endereço para que possa ser efectuada a mudança do posto de votação.
As eleições presidências ainda não foram marcadas oficialmente, devendo decorrer no final do Verão.
Fonte: Radio Latina

07/02/2011

PAICV ganha com maioria absoluta

A Comissão Nacional de Eleições decidou não divlugar os resultados das Legislativas para já, faltando ainda apurar os votos na diáspora.

Até ao momento, o PAICV assegura 26 deputados contra 23 do MpD, tendo a UCID elegido 2.
Faltam ainda apurar 21 lugares, 6 dos quais na diáspora, mas tudo aponta para que a maioria absoluta não fuja ao PAICV, dando assim um terceiro mandato a José Maria Neves.

MpD com vantagem no Luxemburgo

Por cá, o MpD venceu com 243 votos, tendo o PAICV registado outros 200.
A taxa de abstenção situou-se nos 47%, tendo em conta que o número total de inscritos rondava os 850 eleitores.

A CABOLUX/Contacto passou pela embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo (um dos três locais de voto disponíveis) para acompanhar parte deste processo e ouviu Necas Martins, presidente da mesa de voto LU2, sobre a participação dos cabo-verdianos.
“Na parte da manhã esteve um pouco morno, mas esta tarde a afluência foi mais significativa. É a primeira vez que estou a trabalhar numa mesa e não se notam incidentes. Está tudo a correr dentro da normalidade.”

A importância do voto nestas eleições

Ainda na embaixada e após o exercício de voto, ouvimos alguns cabo-verdianos sobre a importância deste dia.
“O voto é importante porque faz parte da cidadania e é um instrumento para o desenvolvimento do nosso país. Com o nosso voto o país pode progredir”, refere Luísa Fernandes.
Já António Lima lamenta a falta de participação dos concidadãos: “O voto é importante e as pessoas deviam exercer esse direito porque tem muita importância na política de Cabo Verde neste momento.”
Fazendo uma avaliação global sobre o nível dos políticos cabo-verdianos e sem entrar no campo partidário, Luísa Fernandes diz que “ao longo destes anos os políticos têm estado ao nível do país e o têm desenvolvido. Estou satisfeita.” António Lima prefere “uma mudança de políticos”.

Mais tarde e na zona da Gare ouvimos alguns não votantes.
Mendes Tavares tem o seu cartão em Paris e não foi votar, mas para ele “ou Veiga ou Neves, quem ganhar é a mesma coisa, mas têm que saber o que fazem e não podem maltratar o povo.” Se as coisas em Cabo Verde estivessem mais bem organizadas, mais pessoas votariam”, acrescenta.
Para muitos cabo-verdianos o “não votar” não é apenas falta de interesse. Alguns não têm documentação cabo-verdiana válida e apresentam outras nacionalidades, como a portuguesa, e vêm nisso um impedimento para votar. Esta é a posição de João Mendes, cabo-verdiano de nacionalidade portuguesa que (relembrando o resultado das eleições mais renhidas da história moderna - as últimas presidenciais de Cabo Verde, com apenas 12 votos de diferença) é peremptório: “Por um voto se ganha e por um voto se perde e se eu estivesse recenseado eu faria parte da eleição do meu país.”

Sobre a comunidade cabo-verdiana no Luxemburgo e os políticos em Cabo Verde, Tavares salienta que “trabalhamos aqui muito para investir em Cabo Verde e quanto mais os políticos facilitarem, mais podemos fazer pelo nosso país.”
Quanto à expectativa para o próximo mandato João Neves diz que “o país não está muito mal, mas espero mais desenvolvimento para servir quem está lá, mas também para os que estão fora e espero mais apoio para o investimento que a nossa comunidade emigrante quer fazer, apoio nas despesas alfandegárias e redução dos bilhetes de viagem.”

Casos insólitos

Se a normalidade era a palavra de ordem até então, demos conta ainda na Embaixada de Cabo Verde que alguns dos votantes estavam a chegar de Ettelbruck para poder exercer o seu voto.
Segundo os representantes do PAICV e MpD, foram mais de uma centena de cabo-verdianos que se viram confrontados com este cenário, tendo sido obrigados a deslocações ora para o centro, ora para o norte ou para o sul.
Trabalho redobrado para o MpD e PAICV que tiveram de assegurar, com as suas viaturas, a deslocação de muitos votantes, mas mesmo assim insuficiente para motivar outros que acabaram por não ir votar.
Confrontado com este cenário insólito e inesperado e respondendo a quem competia informar sobre esta possibilidade de deslocações dos votantes, Necas Martins afirma que “os partidos políticos fizeram o trabalho deles e informaram as pessoas que estavam nessas situações. A comissão de recenseamento também fez o seu trabalho, mas temos de compreender que as pessoas depois de um dia de trabalho não têm motivação e disponibilidade para correr de um lugar para outro.”

De referir ainda que, segundo o secretário do PAICV-Luxemburgo, João da Luz, alguns cidadãos recenseados chegaram às urnas para votar e foram impedidos de o fazer por não encontrarem os seus nomes na lista, “o que é considerado um crime”, refere, acrescentando ainda outra suposta irregularidade: “Algumas pessoas que estavam para as mesas de voto no norte foram parar às mesas de voto noutros sítios.”

Mais uma nota negativa deu-se no final da nossa reportagem na Embaixada de Cabo Verde, quando um dos elementos da mesa de voto LU1 se dirigiu ao nosso fotógrafo Manuel Dias, pondo em causa o trabalho fotojornalístico aí realizado.

HB

28/01/2011

Eleições legislativas a 6 de Fevereiro com mesas de voto em Ettelbruck, Luxemburgo e Esch

A Embaixada da República de Cabo Verde no Luxemburgo, a propósito das eleições legislativas marcadas para o próximo dia 06 de Fevereiro, informa que serão instaladas 2 (duas) mesas de voto na Cidade do Luxemburgo para residentes na Cidade de Luxemburgo e arredores. Local de votação: Embaixada de Cabo Verde, 117, Val Ste Croix, L- 1371.

Zona Norte: Para residentes em Ettelbruck e outras comunas vizinhas, haverá uma (1) mesa de voto.
Local de votação: Comuna de Ettelbruck, Hôtel de Ville, Maison Communale, Place de l’Hotel de Ville, L-9087, Ettelbruck.

Zona Sul: Para residentes na Comuna de Esch-Sur-Alzette e comunas vizinhas, haverá também uma (1) mesa de voto.
Local de votação: Comuna de Esch Sur Alzette, Place de l’Hotel de Ville, Departamento “Biergeramt”, Rés-do-chão.

A Embaixada de Cabo Verde apela a todos os cidadãos inscritos nos cadernos eleitorais a participarem nestas eleições, pois votar é não somente um direito, como constitui um dever cívico de todo o cidadão.

09/11/2010

Cabo-verdianos já podem votar e se apresentar às eleições comunais

Pela primeira vez os cabo-verdianos vão poder participar nas eleições comunais luxemburguesas, quer como votantes, quer como candidatos.

Foi numa reunião com mais de uma centena de cabo-verdianos, no Centre Societere, que Clara Delgado (foto à esquerda), Encarregada de Negócios da Embaixada de Cabo Verde, referiu-se a este novo cenário como uma mais-valia para todos.
“É uma mais-valia para a nossa comunidade e a ideia da Embaixada [cabo-verdiana] com esta reunião é que a comunidade se sinta cada vez mais integrada, que participem e por outro lado é bom para os luxemburgueses verem com outros olhos um estrangeiro que participa numa lista para eleição ou como votante no seu país.”
Sobre a possibilidade de ver algum cabo-verdiano a apresentar-se numa lista, Clara Delgado mostra-se confiante: “Temos gente competente que pode participar. Há mecanismos de apoio no Luxemburgo e a própria embaixada também pode apoiar. Se nos Estados Unidos temos bons exemplos, porque não no Luxemburgo?”
“Se forem unidos e votarem num candidato cabo-verdiano, podemos ter bons resultados”, acrescenta.
Houve ainda oportunidade, junto de Clara Delgado, para saber como está a decorrer o processo de recenseamento para as eleições cabo-verdianas:
“Está a correr bem e hoje, por exemplo, temos duas brigadas móveis para recensear pessoas que estão aqui na reunião. Neste momento temos já inscritos na nossa base de dados 540 pessoas e até dia 26 ainda vamos aumentar este número.”  

HB

28/10/2010

Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo quer...

informar os cabo-verdianos sobre as autárquicas luxemburguesas


Informar e sensibilizar os cidadãos cabo-verdianos do Luxemburgo e os líderes do movimento associativo da diáspora a inscreverem-se nos cadernos eleitorais, de modo a votarem nas próximas eleições comunais (autárquicas) luxemburguesas, em Outubro de 2011, é o objectivo de uma reunião que a Embaixada de Cabo Verde leva a cabo no domingo, 7 de Novembro, às 16h, no “Centre Sociétaire", n°29, rue de Strasbourg, na cidade do Luxemburgo.

As eleições comunais (autárquicas ou municipais) estão marcadas para Outubro de 2011 e todos os cidadãos não-luxemburgueses residentes no Luxemburgo há pelo menos cinco anos podem votar e ser eleitos.

"Com vista a uma melhor integração dos nossos compatriotas no Luxemburgo, a Embaixada de Cabo Verde encoraja vivamente a comunidade cabo-verdiana a se interessar pela vida política do país onde reside, pois só assim poderá defender melhor os seus interesses, bem como fazer ouvir a sua voz cada vez", explica Clara Delgado, encarregada de Negócios na Embaixada. No mesmo dia, estará ainda presente Emanuel Miranda, presidente do conselho de administração da nova Caixa Económica de Cabo Verde, que se desloca ao Luxemburgo para apresentar a nova instituição financeira, bem como as oportunidades de investimentos e negócios que esta oferece. A Caixa Económica lançará um sorteio entre as pessoas que chegarem ao encontro até às 16h30. Os prémios são dois bilhetes de avião para Cabo Verde (ida/volta).

Recenseamento "in loco"

Igualmente nesse dia, a Comissão de Recenseamento da Embaixada de Cabo Verde coloca uma brigada móvel no local da reunião para efectuar o recenseamento eleitoral dos cabo-verdianos que o desejarem, neste caso com vista para as eleições presidenciais naquele país, que deverão ter lugar no início de 2011.

O recenseamento decorre até 21 de Novembro. Depois dessa data, aquela chancelaria continuará a recensear as pessoas de acordo com o calendário de recenseamento eleitoral geral da diáspora (REGE), estabelecido pela Comissão Nacional de Recenseamento em Cabo Verde (CNE), ou seja, até 26 de Novembro, podendo o período de recenseamento ser ainda dilatado, caso a CNE-CV, na qualidade de instituição cabo-verdiana com competências para o efeito, assim decida. O recenseamento está a decorrer na Embaixada de Cabo Verde (117, Val Ste-Croix) na cidade do Luxemburgo, nas horas normais de expediente: de segunda a sexta-feira, das 9 às 12h; terças, quartas e quintas, das 9 às 15h.

O recenseamento decorre igualmente nos seguintes locais e horários: 31 de Outubro, na sede do FC Estrela Amadora, em Ettelbruck, das 14h às 17h; 20 de Novembro, na comuna de Esch/Alzette, das 9h às 16h, e na Embaixada de Cabo Verde, das 14h às 18h; 21 de Novembro, na sede da Associação Amizade Cabo-verdiana-Luxemburgo, das 14h às 18h.
Foto: Manuel Dias

09/09/2010

Recenseamento eleitoral para cabo-verdianos

Primeira fase decorre até 20 de Setembro


Recenseamento eleitoral para cabo-verdianos

A Embaixada de Cabo Verde no Grão-Ducado informa que o processo de recenseamento eleitoral no Luxemburgo tem início esta sexta-feira, 10 de Setembro, e decorre, numa primeira fase, durante aproximadamente dez dias.

Nesta fase, o recenseamento vai a fazer-se apenas na Embaixada de Cabo Verde, situada no n°117, Val Ste-Croix, na cidade do Luxemburgo, nas horas normais de expediente: segundas e sextas-feiras, das 9 às 12h; terças, quartas e quintas, das 9 às 15h.

A encarregada de Negócios de Cabo Verde no Luxemburgo e que para este efeito é a presidente da Comissão do Recenseamento Eleitoral no Grão-Ducado, Clara Delgado, adianta ainda que posteriormente far-se-á o recenseamento fora da embaixada, mais precisamente nas zonas com maior aglomeração de cabo-verdianos.

Clara Delgado aproveita para incentivar "vivamente todos os cabo-verdianos a residir neste país a participarem no recenseamento eleitoral, pois só assim poderão exercer a sua plena cidadania".

Para mais informações, contactar a Embaixada de Cabo Verde, pelo tel. 26 48 09 48.