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07/06/2011

Projecto solidário conta com presença de músicos cabo-verdianos

Foi ao som dos ritmos zouk que abriu o espectáculo de solidariedade, este sábado à noite, no Hall Polivalente (Schifflange), juntando os artistas cabo-verdianos L.T. e Jhey, David Brazão e dj’s Felis e Bruno.
Este foi o primeiro grande evento organizado pela associação ‘amigos cabo-verdianos’ em parceria com a Embaixada de Cabo Verde, sendo os fundos angariados destinados a promover um projecto de ajuda às crianças carenciadas em Cabo Verde.

“O fundo que angariamos vai para a compra de material didáctico como livros, cadernos, entre outros que vão beneficiar crianças carenciadas em diversas zonas do país”, explica Aldino Monteiro, presidente da associação amigos de Cabo Verde, que organizou o evento em conjunto com a Embaixada de Cabo Verde.

Recorrendo ao seu passado pessoal, para este dirigente associativo, torna-se imperativo ajudar hoje as crianças carenciadas em Cabo Verde.

“Lembro-me de não ir à escola por não ter sequer um caderno e lápis e por isso agora penso que se temos oportunidade, devemos ajudar as nossas crianças. Este foi o principal objectivo que me levou a criar esta associação, mas tenho ainda outros projectos que gostaria de realizar com com a Embaixada de Cabo Verde.”

Para dar mais força à associação e aos seus projectos Aldino Monteiro pede “mais apoio da comunidade cabo-verdiana para poder levar até às crianças cabo-verdianas algumas coisas que elas precisam. “ Para Julho garante o primeiro envio.

A ‘associação amigos cabo-verdianos’ completa este mês um ano de existência e ao contrário da esmagadora maioria das associações cabo-verdianas tem já uma sede (em Schiffelnge e cedida pela comuna local) e conta com cerca de 30 membros.

Além de projectos educativos, pretendem envolver o desporto, também como forma de apoiar as crianças da comunidade residente no Luxemburgo.

Para qualquer contacto: 72, Av. Liberation L-7280 Schifflange ou o tel.: 691 857 181, 621 233 439.

HB

13/12/2010

Ami ku Nhos espera resposta do governo há 6 anos

A associação Ami ku Nhos, através do seu presidente - Otílio Moreira, relembra que estão ainda à espera de uma resposta da parte das autoridades luxemburguesas ao pedido de apoio feito há 6 anos. Declarações proferidas este fim-de-semana, à margem da celebração do 10º aniversário da associação, em Schifflange.

Segundo Otílio Moreira, um dos objectivos da associação é precisamente “conseguir um local onde possamos estar unidos como hoje aqui no aniversário, seja também para um casamento, baptizado ou fim-de-semana de convívio. Mais do que dinheiro é disto que precisamos.” Lamenta a falta de apoio “principalmente dos cabo-verdianos porque não contamos com a ajuda do governo luxemburguês. Há 6 anos que esperamos uma resposta e até agora nada.”

Aproveita para deixar claro que “não precisamos de dinheiro para nós, mas sim para ajudar em Cabo Verde. Pedimos apoio e se alguém quer ajudar, ajuda. Se não quer ajudar, fazemos o que podemos.”
“Em todos pedidos que fazemos encontramos sempre alguém à nossa frente e temos de esperar a nossa vez. Até agora não encontramos nenhuma ajuda e tudo o que fazemos é do nosso trabalho, do nosso bolso por amor a Cabo Verde”, acrescenta.
A associação conta já com alguns contactos em Santa Catarina (Cabo Verde) e espera futuramente “ajudar as crianças em Cabo Verde que não têm meios para frequentar a escola. Não queremos que essas crianças sigam como os seus pais e que pelo menos aprendam a escrever o nome no papel.”

Um outro objectivo é “passar aos nossos filhos que nasceram no Luxemburgo a tradição cabo-verdiana para saberem quem somos.” Se a dança e as batukadeiras são um exemplo da força desta associação, é o grupo intergeracional dos seus associados que joga um papel importante nessa transmissão de valores, algo ímpar no seio associativo cabo-verdiano presente no Grão-Ducado.

Questionado sobre o papel da Federação das Associações Cabo-verdianas no Luxemburgo para conseguir esse espaço para todas as associações, Otílio Moreira diz que “é boa ideia, mas as associações teriam que se organizar para cada uma fazer as suas actividades sem sobreposição.”
Contudo, ainda não fazem parte da FACVL porque “não podemos andar sempre atrás deles. Já o fizemos, mas eles também têm de vir até nós. Queremos ajudá-los, mas eles têm que nos ajudar.”
“O problema é de comunicação”, lamenta.

Nestes 10 anos de existência, Ami ku Nhos tem demonstrado trabalho com 7 participações no Festival da Imigração, 4 presenças na Festa de Integração em Schifflange, duas participações na Festa da Integração em Belvaux e Sandweiler.
Neste momento contam com 75 membros activos.

A 15 de Janeiro, organizam em Paffental a missa de Stº Amaro, pelas 18h, seguido de jantar às 20h nesta mesma sala (Hondsport Club, Schifflange).
HB