O Dia da Cultura e das Comunidades de Cabo Verde (18 de Outubro) vai ser assinalado no próximo domingo, dia 20, na cidade do Luxemburgo com uma tarde cultural, a partir das 14h, na sede da associação Amizade Cabo-verdiana, (19, rue Michel Welter).
O programa tem início às 14h com a projecção de um vídeo sobre as ilhas de Cabo Verde. Às 15h, e já com a presença da encarregada de Negócios da Embaixada de Cabo Verde, Clara Delgado, tem lugar uma homenagem simbólica a três artistas cabo-verdianos residentes no Luxemburgo: os músicos Zé Delgado e Ney Évora, e o artista plástico Nelson Neves.
Segue-se o momento esperado da tarde com a presença da escritora cabo-verdiana Glória Monteiro, que vai apresentar o seu livro de poesias “Poesia das Lágrimas”.
Glória Monteiro, residente na Holanda, vai apresentar o seu recente trabalho “Poesia das lágrimas”, da chancela da Chiado Editora. Um livro que conta, através da poesia, as amarguras, os desabafos e as alegrias de uma jovem menina longe de casa e dos seus.
"Poesia das lágrimas" é o primeiro livro da escritora, de 28 anos, e já foi apresentado na Casa da Cultura, na Holanda, e na livraria "Les enfants terribles", em Lisboa.
O programa cultural está previsto terminar com uma participação musical de Humberto da Graça e amigos, seguido por um convívio.
O evento é organizado por um grupo de cabo-verdianos e conta com a parceria da associação Amizade Cabo-verdiana, Epicerie Creole, café brasserie Metissage e restaurante Ociani.
Fonte: Wort.lu/Aleida Vieira
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13/10/2013
02/09/2013
Juventude em Marcha a 14 de Setembro no Luxemburgo
Juventude em Marcha, o grupo teatral mais antigo de Cabo Verde, vai estar no Luxemburgo no dia 14 de Setembro para apresentar a peça "Cabo Verde Terra Sabe" (Cabo Verde terra agradável). O espectáculo vai ter lugar às 19h30, no Kinneksbond, em Mamer.
A encenação conta a história de um casal que chega a uma agência de viagem à procura de um destino de paz e tranquilidade. Na viagem ao estrangeiro, o casal vive momentos inesquecíveis e a conhecida "morabeza" cabo-verdiana.
Fundado a 25 de Março de 1984, o brilhante percurso do grupo Juventude em Marcha conta já com três dezenas de obras que visam a promoção dos valores socioculturais cabo-verdianos e cinco produções audiovisuais: Problemas de Família, Rabo da Bruxa, Dilema, o Preço de um Contrabando e Órfãos do Penedo.
O grupo teatral cabo-verdiano actuou já em Setembro de 2011 no Centro Cultural Tramsschapp, em Limpertsberg, na cidade do Luxemburgo e, no mesmo mês do ano passado, em Florange (França).
O preço da entrada, no local, custa 30 euros, mas os bilhetes podem ser adquiridos em pre-venda, a 25 euros, na Épicerie Créole de Bonnevoie e de Ettelbrück ou através da associação Comité Spencer, que organiza o evento.
Parte dos fundos revertem a favor dos projectos do Comité Spencer para a ajuda ao desenvolvimento em Cabo Verde.
Mais informações na internet (www.comitespencer.lu)
A encenação conta a história de um casal que chega a uma agência de viagem à procura de um destino de paz e tranquilidade. Na viagem ao estrangeiro, o casal vive momentos inesquecíveis e a conhecida "morabeza" cabo-verdiana.
Fundado a 25 de Março de 1984, o brilhante percurso do grupo Juventude em Marcha conta já com três dezenas de obras que visam a promoção dos valores socioculturais cabo-verdianos e cinco produções audiovisuais: Problemas de Família, Rabo da Bruxa, Dilema, o Preço de um Contrabando e Órfãos do Penedo.
O grupo teatral cabo-verdiano actuou já em Setembro de 2011 no Centro Cultural Tramsschapp, em Limpertsberg, na cidade do Luxemburgo e, no mesmo mês do ano passado, em Florange (França).
O preço da entrada, no local, custa 30 euros, mas os bilhetes podem ser adquiridos em pre-venda, a 25 euros, na Épicerie Créole de Bonnevoie e de Ettelbrück ou através da associação Comité Spencer, que organiza o evento.
Parte dos fundos revertem a favor dos projectos do Comité Spencer para a ajuda ao desenvolvimento em Cabo Verde.
Mais informações na internet (www.comitespencer.lu)
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31/07/2013
Já conhece "Djar Fogo Coffee Spirit", o novo single de Cassandra Lobo?
Ficha técnica:
Gravação: "on the road studio", Joaquim Rodrigues.
Mixagem e masterização: Mark Park Studio, Marc Cornet
Cassandra Lobo - voz
Bebe Serra - bateria
Philippe Libois - Órgão Hammond (studio Climax)
Ron Giebels - guitarra
Joaquim Rodrigues - guitarra rítmica, side, baixo e percussão
Música e letra: Joaquim Rodrigues
Gravação: "on the road studio", Joaquim Rodrigues.
Mixagem e masterização: Mark Park Studio, Marc Cornet
Cassandra Lobo - voz
Bebe Serra - bateria
Philippe Libois - Órgão Hammond (studio Climax)
Ron Giebels - guitarra
Joaquim Rodrigues - guitarra rítmica, side, baixo e percussão
Música e letra: Joaquim Rodrigues
Vídeo: Félix Andrade
Grafismo: Félix Andrade
Grafismo: Félix Andrade
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23/07/2013
Cinzas do “Rei da Morna” chegaram à ilha cabo-verdiana de São Vicente
As cinzas do cantor cabo-verdiano Bana, falecido a 12 deste mês em Lisboa, chegaram hoje ao Mindelo, na ilha cabo-verdiana de São Vicente, terra natal de Adriano Gonçalves, onde será prestada, na quinta-feira, uma cerimónia fúnebre com honras de Estado.

Segundo a noticia da edição "online" do jornal cabo-verdiano "A
Semana", a cerimónia de recepção das cinzas decorreu no Centro Cultural
do Mindelo, onde vão permanecer até a manhã de quinta-feira, para que a
população de São Vicente possa prestar um último adeus ao "Rei da
Morna".
Segundo o jornal, a Câmara Municipal de São Vicente está a ultimar os preparativos, juntamente com os ministérios da Cultura e das Comunidades de Cabo Verde, para realizar uma cerimónia fúnebre oficial, que acontecerá no Palácio do Povo, que terá honras de Estado. As cinzas serão depositadas, depois, no cemitério de São Vicente.
Aldemiro Almeida, filho do cantor, confirmou que o processo de cremação e de deposição das cinzas "num pedacinho da terra natal" está em curso, seguindo o desejo do cantor que, antes de falecer, deu conta de isso mesmo ao presidente de Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves.
"Quero agradecer a manifestação espontânea feita aqui no dia do seu funeral. Teve muito significado para os familiares lá em Portugal. Um obrigado simples por aquilo que o povo de São Vicente lhe deu ao longo da sua carreira", disse Aldemiro Almeida ao "A Semana".
A recepção das cinzas do cantor contou com a presença dos filhos do cantor e das entidades municipais de São Vicente.
Nascido a 11 de Março de 1932, no Mindelo, Bana morreu aos 81 anos, no Hospital de Loures, na sequência de vários problemas de saúde. O corpo foi cremado a 15 deste mês no Cemitério do Alto de São João.
Bana, cujo verdadeiro nome é Adriano Gonçalves, gravou mais de meia centena de discos ao longo da sua carreira, iniciada em 1942, com apenas dez anos, nas ruas e cafés da cidade que o viu nascer.
Fonte: Wort.lu/pt
Segundo o jornal, a Câmara Municipal de São Vicente está a ultimar os preparativos, juntamente com os ministérios da Cultura e das Comunidades de Cabo Verde, para realizar uma cerimónia fúnebre oficial, que acontecerá no Palácio do Povo, que terá honras de Estado. As cinzas serão depositadas, depois, no cemitério de São Vicente.
Aldemiro Almeida, filho do cantor, confirmou que o processo de cremação e de deposição das cinzas "num pedacinho da terra natal" está em curso, seguindo o desejo do cantor que, antes de falecer, deu conta de isso mesmo ao presidente de Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves.
"Quero agradecer a manifestação espontânea feita aqui no dia do seu funeral. Teve muito significado para os familiares lá em Portugal. Um obrigado simples por aquilo que o povo de São Vicente lhe deu ao longo da sua carreira", disse Aldemiro Almeida ao "A Semana".
A recepção das cinzas do cantor contou com a presença dos filhos do cantor e das entidades municipais de São Vicente.
Nascido a 11 de Março de 1932, no Mindelo, Bana morreu aos 81 anos, no Hospital de Loures, na sequência de vários problemas de saúde. O corpo foi cremado a 15 deste mês no Cemitério do Alto de São João.
Bana, cujo verdadeiro nome é Adriano Gonçalves, gravou mais de meia centena de discos ao longo da sua carreira, iniciada em 1942, com apenas dez anos, nas ruas e cafés da cidade que o viu nascer.
Fonte: Wort.lu/pt
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13/07/2013
Cantor cabo-verdiano Bana morreu hoje, calou-se o “Rei da Morna”
O cantor cabo-verdiano Bana, conhecido como o "Rei da Morna", faleceu hoje de madrugada no Hospital de Loures, em Portugal, vítima de doença prolongada, disse à agência Lusa fonte oficial.

Bana, de nome completo Adriano Gonçalves, 81 anos, foi um dos
nomes que mais ajudou a projectar a música de Cabo Verde no mundo,
desempenhando um papel fundamental como agente da cultura do
arquipélago.
Bana nasceu em 11 de Março de 1932, no Mindelo, São Vicente, Cabo Verde. Gravou mais de meia centena de discos, ao longo da sua carreira, iniciada em 1942, com apenas dez anos, nas ruas e cafés da cidade que o viu nascer. O corpo de Bana estará em câmara ardente na Igreja de Benfica e o funeral será domingo.
Conhecido mundialmente, Bana gravou mais de meia centena de LP e EP ao longo da sua carreira, iniciada em 1942 no Mindelo, cidade onde nasceu a 11 de Março de 1932, dez anos antes da sua conterrânea Cesária Évora, falecida a 17 de Dezembro de 2011, tendo sido apadrinhado por B.Leza, um dos maiores músicos, poetas e compositores de Cabo Verde.
Alto (quase dois metros) e bonacheirão, de sorriso fácil e atento, embora alguns lembrem que quando se irritava se tornava insuportável, Bana deixa um legado extra carreira, pois foi graças ao "Rei da Morna" que muitas das atuais "estrelas" da música cabo-verdiana começaram a brilhar.
Foi Bana quem ajudou, por exemplo, Celina Pereira, Paulino Vieira, Tito Paris, Leonel Almeida, Titina, Zizi Vaz, entre muitos outros, abrindo caminho a que a décima ilha, a da diáspora, pudesse ser iluminada com tanta estrela.
Em Maio de 2008, a saúde pregou-lhe uma partida, quando sofreu um acidente vascular cerebral. Foram meses duros, mas que não o impediram de, depois, voltar a pegar no violão, pouco usual, e a cantar.
Companheiro de todos os "históricos" da música cabo-verdiana, Bana foi embalado pelos instrumentos tocados por Manuel d'Novas, Luís Morais, Morgadinho, entre muitos outros de todas as gerações.
Em 2012, foi distinguido com o Prémio Carreira, pelo Cabo Verde Music Awards, sucedendo a Cesária Évora, a "Rainha da Morna".
Bana foi alvo de inúmeras homenagens e uma das mais comoventes aconteceu em Junho de 1992, quando viu encher a sala da Aula Magna, em Lisboa, para celebrar 50 anos de carreira na presença de todas as gerações.
Luís Morais, Manuel d'Novas, Celina Pereira, Ildo Lobo, Morgadinho, Manel de Ti Djena, Ana Firmino, Zizi Vaz, Fernanda Queijas, Maria Alice, Titina, Leonel Almeida, Paulino Vieira, Tói Vieira, Armando Tito, Djon, Tito Paris, Vaiss, Nabias, Quim e Nando, todos nomes sonantes, estiveram lá a tocar para o "Rei da Morna".
"Bana: Uma Vida a Cantar Cabo Verde" conta a sua vida num livro biográfico, escrito pela jurista portuguesa Raquel Ochôa, lançado em 2008 em Lisboa.
Antes de chegar a Portugal, o que só aconteceu em 1969, Bana passou pelo Senegal, Holanda, França e por muitos palcos do mundo, onde foi gravando discos uns atrás dos outros, a solo ou com os "Voz de Cabo Verde".
A "estreia" em Portugal, que aconteceu na inauguração da Casa de Cabo Verde em Lisboa, dá-se pela insistência de vários elementos da Tuna Académica de Coimbra, que tentava levá-lo à então Metrópole em 1959. Entre eles figuravam Manuel Alegre e Fernando Assis Pacheco.
Bana nasceu em 11 de Março de 1932, no Mindelo, São Vicente, Cabo Verde. Gravou mais de meia centena de discos, ao longo da sua carreira, iniciada em 1942, com apenas dez anos, nas ruas e cafés da cidade que o viu nascer. O corpo de Bana estará em câmara ardente na Igreja de Benfica e o funeral será domingo.
Quem era Bana?
O cantor cabo-verdiano Bana faleceu vítima de doença prolongada, após uma longa carreira de 70 anos.
Conhecido mundialmente, Bana gravou mais de meia centena de LP e EP ao longo da sua carreira, iniciada em 1942 no Mindelo, cidade onde nasceu a 11 de Março de 1932, dez anos antes da sua conterrânea Cesária Évora, falecida a 17 de Dezembro de 2011, tendo sido apadrinhado por B.Leza, um dos maiores músicos, poetas e compositores de Cabo Verde.
Alto (quase dois metros) e bonacheirão, de sorriso fácil e atento, embora alguns lembrem que quando se irritava se tornava insuportável, Bana deixa um legado extra carreira, pois foi graças ao "Rei da Morna" que muitas das atuais "estrelas" da música cabo-verdiana começaram a brilhar.
Foi Bana quem ajudou, por exemplo, Celina Pereira, Paulino Vieira, Tito Paris, Leonel Almeida, Titina, Zizi Vaz, entre muitos outros, abrindo caminho a que a décima ilha, a da diáspora, pudesse ser iluminada com tanta estrela.
Em Maio de 2008, a saúde pregou-lhe uma partida, quando sofreu um acidente vascular cerebral. Foram meses duros, mas que não o impediram de, depois, voltar a pegar no violão, pouco usual, e a cantar.
Companheiro de todos os "históricos" da música cabo-verdiana, Bana foi embalado pelos instrumentos tocados por Manuel d'Novas, Luís Morais, Morgadinho, entre muitos outros de todas as gerações.
Em 2012, foi distinguido com o Prémio Carreira, pelo Cabo Verde Music Awards, sucedendo a Cesária Évora, a "Rainha da Morna".
Bana foi alvo de inúmeras homenagens e uma das mais comoventes aconteceu em Junho de 1992, quando viu encher a sala da Aula Magna, em Lisboa, para celebrar 50 anos de carreira na presença de todas as gerações.
Luís Morais, Manuel d'Novas, Celina Pereira, Ildo Lobo, Morgadinho, Manel de Ti Djena, Ana Firmino, Zizi Vaz, Fernanda Queijas, Maria Alice, Titina, Leonel Almeida, Paulino Vieira, Tói Vieira, Armando Tito, Djon, Tito Paris, Vaiss, Nabias, Quim e Nando, todos nomes sonantes, estiveram lá a tocar para o "Rei da Morna".
"Bana: Uma Vida a Cantar Cabo Verde" conta a sua vida num livro biográfico, escrito pela jurista portuguesa Raquel Ochôa, lançado em 2008 em Lisboa.
Antes de chegar a Portugal, o que só aconteceu em 1969, Bana passou pelo Senegal, Holanda, França e por muitos palcos do mundo, onde foi gravando discos uns atrás dos outros, a solo ou com os "Voz de Cabo Verde".
A "estreia" em Portugal, que aconteceu na inauguração da Casa de Cabo Verde em Lisboa, dá-se pela insistência de vários elementos da Tuna Académica de Coimbra, que tentava levá-lo à então Metrópole em 1959. Entre eles figuravam Manuel Alegre e Fernando Assis Pacheco.
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11/05/2013
Artesão Beto Diogo vai expor no Luxemburgo
O artesão Beto Diogo está a reorganizar o seu atelier na cidade de Assomada com vista à sua participação no Dia da Cultura Cabo-verdiana na cidade de Ettelbruck, agendado para 22 de Junho.
O convite, segundo Beto Diogo, partiu da Associação Cabo-verdiana Veteranos do Norte, numa parceria com o Ministério da Cultura de Cabo Verde.
O evento pretende reunir, numa rua pedonal da cidade nortenha, um conjunto de manifestações artísticas, designadamente música, dança, exposições de artesanato e pinturas.
A organização justifica o convite formulado a este artista com o atelier na cidade de Assomada, em Santa Catarina, onde edificou a “Casa das Artes da Cidade de Assomada”.
Beto avançou à Inforpress que já está a intensificar os trabalhos para esta exposição e que vai centralizar a sua acção nas sandálias, desde os mais rudimentares até aos mais modernos, assim como demonstrar as diversas mudanças por que passou este tipo de calçado.
É que para além da sua exposição-oficina, Beto tem ainda a missão de orientar uma palestra sobre a arte, no Luxemburgo, para logo de seguida partir para uma outra exposição para comunidade cabo-verdiana residente em Roterdão, Holanda.
Na agenda do artesão consta, ainda, uma deslocação à Suécia, marcada para a primeira semana de Julho.
O convite, segundo Beto Diogo, partiu da Associação Cabo-verdiana Veteranos do Norte, numa parceria com o Ministério da Cultura de Cabo Verde.
O evento pretende reunir, numa rua pedonal da cidade nortenha, um conjunto de manifestações artísticas, designadamente música, dança, exposições de artesanato e pinturas.
A organização justifica o convite formulado a este artista com o atelier na cidade de Assomada, em Santa Catarina, onde edificou a “Casa das Artes da Cidade de Assomada”.
Beto avançou à Inforpress que já está a intensificar os trabalhos para esta exposição e que vai centralizar a sua acção nas sandálias, desde os mais rudimentares até aos mais modernos, assim como demonstrar as diversas mudanças por que passou este tipo de calçado.
É que para além da sua exposição-oficina, Beto tem ainda a missão de orientar uma palestra sobre a arte, no Luxemburgo, para logo de seguida partir para uma outra exposição para comunidade cabo-verdiana residente em Roterdão, Holanda.
Na agenda do artesão consta, ainda, uma deslocação à Suécia, marcada para a primeira semana de Julho.
Fonte: Inforpress
30/03/2012
Mário Lúcio garante "apoios pontuais" aos artistas cabo-verdianos
Foto: Guy Jallay |
"A palavra 'apoio' já saiu do dicionário do Ministério da Cultura, mas ainda assim pode haver apoios pontuais ou avulsos aos artistas. Queremos trabalhar na sustentabilidade e na continuidade de eventos e aguardamos que os projectos nos sejam apresentados com tempo para analisarmos", garantiu Mário Lúcio, cujo périplo pela Europa para a captação de fundos para a cultura cabo-verdiana, o trouxe durante um dia ao Grão-Ducado.
Para o músico-ministro, a gestão cultural "não tem sido difícil", porque os critérios "são claros e o ministério só pode fazer algo com aquilo que tem". Do lado dos artistas esperam-se iniciativas com o que se tem. "Os artistas têm de fazer aquilo para que nasceram: a arte. Eu sou pago por aquilo que faço, mas os artistas investem o próprio dinheiro para fazer o que é deles. O mérito é deles e essa é a grande força que levo daqui, assim como as sugestões destas pessoas que estão preocupadas com a nação e a sua identidade", disse o ministro.
Sobre a perda da Cesária Évora, Mário Lúcio reconhece a figura "insubstituível". "A Cesária é insubstituível, mas outros grandes nomes virão e oxalá voltemos a ter gente que multiplique a projecção dela", augura o "Gilberto Gil de Cabo Verde", que promete voltar aos palcos quando deixar o ministério.
HB
25/03/2012
Ministro da Cultura de Cabo Verde encontra-se com artistas no Luxemburgo
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Foto: asemana |
O ministro da Cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio Sousa, vai estar de visita ao Luxemburgo, na próxima quarta-feira, dia 28 de Março.
O ministro convida todos os artistas cabo-verdianos (músicos, artistas plásticos e de outras áreas culturais), residentes no Luxemburgo, para um encontro formal na Embaixada de Cabo Verde (117, Val de Ste-Croix), na capital.
O encontro está marcado para as 17h30 e vai servir para expor as políticas culturais. Os artistas cabo-verdianos vão ter também a oportunidade de colocar questões.
28/02/2011
Ney Évora lança colectânea musical "Memória dos Veteranos das Ilhas"
Diz-se que a dimensão geográfica de Cabo Verde não corresponde à sua grandeza cultural, sendo a música a bandeira mais visível (e audível) desses "dez grãozinhos de terra." Cabo Verde acaba por possuir mais músicos por metro quadrado que muitos países de maior dimensão.
"Memória dos Veteranos das Ilhas" é o 4º trabalho de um desses artistas - o violinista cabo-verdiano residente no Grão-Ducado, Ney Évora.
"Memória dos Veteranos das Ilhas" não é mais do que uma selecção das grandes músicas cabo-verdianas, celebrizadas também por grandes vozes como Bana, Cesária Évora, Djuzinha, Manuel d'Novas ou Ildo Lobo, e que vai ser apresentada a 16 de Abril, no Restaurante Odion.
Nascido na Ribeira da Torre (ilha de Santo Antão), desde cedo que a música começou a fazer parte da vida de Ney Évora, tendo-se destacado no violino, para além de dominar outros instrumentos de corda como a viola e o cavaquinho.
"Quando criança, lembro-me de haver muitos instrumentos em casa. O meu tio era um grande tocador e o meu pai tocava violino, apesar de ele já estar no Luxemburgo."
O "vício" da música intensificou-se ainda através do contacto entre colegas e gente mais velha que dominavam já os instrumentos.
"Naquele entusiasmo de grupo de jovens, quem aprendesse primeiro um acorde mostrava aos outros e depois era tocar a música."
Quanto às influências, Ney Évora aponta os violinistas António Travadinha, Nho Kzik (mestre santantonense que sempre o motivou), entre outros.
Em 2002 viria a lançar no Luxemburgo "Tradiçan", com a ajuda do seu amigo Valério, tendo este 1º CD alcançado um "grande sucesso" entre o público cabo-verdiano e não só. Em 2004 saiu "Símbolo da Cultura Cabo-verdiana" e há 2 anos "Harmonia Tropical".
Sobre este quarto CD, "Memória dos Veteranos das Ilhas", diz que "são músicas que toda a gente vai gostar", não só pela selecção que representa, mas também pela qualidade de bons músicos como Armindo Pires, António Violão, Manu e Armando Soares (residentes na Holanda), entre outros que o acompanham aqui no Luxemburgo.
A divulgação do seu trabalho já está assegurada pela distribuidora Harmonia, que têm espalhado o som do seu tradicional violino por África, Europa e América, mas Ney aproveita o mote para apelar a uma maior divulgação da música tradicional cabo-verdiana no Luxemburgo, através do programa Morabeza, da Rádio Latina.
"A nossa música é rica e não podemos ter vergonha a divulgar. Se formos até Holanda, Cabo Verde ou Portugal, ao ligar a rádio, dá prazer ouvir, por exemplo, uma morna de Bana."
Servindo-se da comparação com os portugueses "já gravei com as Tricanas de Differdange, toco no luso luxemburguês e os portugueses para onde vão têm o seu fado e ranchos. Porque é que não havemos de divulgar a nossa cultura também?", interroga-se.
"Posso servir de porta-voz e dizer que muita gente aqui tem reclamado, inclusive jovens, porque a música tradicional ouve-se pouco [no programa Morabeza] e, por exemplo, o "zouk" ouve-se frequentemente e nem faz parte da tradição musical cabo-verdiana", lamenta o músico.
HB
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