A ajuda ao Orçamento de Estado de Cabo Verde será este ano de 21 milhões de euros, refere o Grupo de Ajuda Orçamental (GAO).
O grupo, presidido pelo embaixador da União Europeia em Cabo Verde, Josep Coll, avaliou o desempenho do governo de uma forma positiva mas deixou também recomendações, nomeadamente sobre a Electra – Empresa de Electricidade e Água e a operadora de bandeira Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).
“Ficou mais ou menos claro que Cabo Verde tem vindo a saber gerir a crise internacional, desde 2009. No entanto, em 2011, há um sinal que merece preocupação, não só do governo de Cabo Verde como também dos nossos parceiros internacionais, que é o comportamento das receitas internacionais”, adiantou Cristina Duarte no final da reunião.
Sobre a “deterioração dos indicadores”, a missão, que integra representantes de Portugal, Áustria, Espanha, Luxemburgo, União Europeia (UE), Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e Banco Mundial (BM), admitiu que se deve ao “agravamento da crise económica e financeira global”.
Nesse sentido, a ministra das Finanças de Cabo verde, Cristina Duarte, admitiu que o GAO “pediu frontalmente, ao governo, cautela e um olhar adicional na questão da estabilidade macro-económica tendo em conta os níveis elevados de incerteza, em termos de contexto internacional, nomeadamente na zona Euro”.
Por seu turno, o embaixador Josep Coll disse ter ficado “claro” que o governo cabo-verdiano está atento à evolução, sendo disso prova as medidas de contingência tomadas, como a introdução do Plano de Redução das Despesas Públicas que, de acordo com Cristina Duarte, permitiu poupar 1,5 milhões de contos aos cofres do Estado.
A preocupação maior, salientou o embaixador, tem a ver com o peso “excessivo” de duas empresas públicas deficitárias nas contas do Estado, casos da Electra e os Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).
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15/11/2011
11/07/2011
Luxemburgo no projeto de controlo de fluxos migratórios em Cabo Verde
Cabo Verde vai reforçar os mecanismos de resposta aos fluxos migratórios graças a um projeto avaliado em dois milhões de euros financiado pela Comissão Europeia no quadro da Parceria para a Mobilidade com o arquipélago.
A implementação do Projeto de Reforço das Capacidades de Gestão dos Fluxos Migratórios, que arrancou na semana passada na Praia, é liderada globalmente por Portugal, cabendo a França, à Holanda e ao Luxemburgo a coordenação de cada uma das suas três valências.
Sugundo o diretor nacional adjunto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal, Francisco Marques Alves, uma primeira vertente tem a ver com o apoio ao retorno e à reintegração de imigrantes cabo-verdianos noutros países da União Europeia.
Uma segunda vertente tem a ver com o apoio das autoridades cabo-verdianas no reforço dos procedimentos e das normas legais e de todas as questões relacionadas com a prevenção e a luta contra a imigração irregular.
A terceira vertente está relacionada com a melhoria da recolha de dados estatísticos relacionados, quer com a imigração cabo-verdiana, quer com a emigração para Cabo Verde.
Na óptica do governo cabo-verdiano, este é um projeto que tem um interesse particular para Cabo Verde, uma vez que surge como um complemento ao processo de construção da Parceria para a Mobilidade com a União Europeia.
De acordo com o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, José Luís Rocha, as ações previstas vêm reforçar a implementação das políticas nacionais em matéria de migrações, no âmbito das quais muito trabalho tem estado a ser feito com resultados palpáveis.
Nas negociações com a União Europeia, Cabo Verde tem defendido uma posição firme em relação à questão da readmissão de cidadãos de países terceiros provenientes do arquipélago em situação ilegal na Europa.
De acordo com o governante, não basta que os imigrantes nessas condições declarem ter vínculos com Cabo Verde para serem readmitidos no território nacional.
O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros adiantou que, nas negociações em curso, as posições de Cabo Verde e da União Europeia têm vindo a aproximar-se neste tema, pelo que se mostrou confiante no alcance, o mais rapidamente possível, dum entendimento que sirva as duas partes.
A implementação do Projeto de Reforço das Capacidades de Gestão dos Fluxos Migratórios, que arrancou na semana passada na Praia, é liderada globalmente por Portugal, cabendo a França, à Holanda e ao Luxemburgo a coordenação de cada uma das suas três valências.
Sugundo o diretor nacional adjunto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal, Francisco Marques Alves, uma primeira vertente tem a ver com o apoio ao retorno e à reintegração de imigrantes cabo-verdianos noutros países da União Europeia.
Uma segunda vertente tem a ver com o apoio das autoridades cabo-verdianas no reforço dos procedimentos e das normas legais e de todas as questões relacionadas com a prevenção e a luta contra a imigração irregular.
A terceira vertente está relacionada com a melhoria da recolha de dados estatísticos relacionados, quer com a imigração cabo-verdiana, quer com a emigração para Cabo Verde.
Na óptica do governo cabo-verdiano, este é um projeto que tem um interesse particular para Cabo Verde, uma vez que surge como um complemento ao processo de construção da Parceria para a Mobilidade com a União Europeia.
De acordo com o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, José Luís Rocha, as ações previstas vêm reforçar a implementação das políticas nacionais em matéria de migrações, no âmbito das quais muito trabalho tem estado a ser feito com resultados palpáveis.
Nas negociações com a União Europeia, Cabo Verde tem defendido uma posição firme em relação à questão da readmissão de cidadãos de países terceiros provenientes do arquipélago em situação ilegal na Europa.
De acordo com o governante, não basta que os imigrantes nessas condições declarem ter vínculos com Cabo Verde para serem readmitidos no território nacional.
O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros adiantou que, nas negociações em curso, as posições de Cabo Verde e da União Europeia têm vindo a aproximar-se neste tema, pelo que se mostrou confiante no alcance, o mais rapidamente possível, dum entendimento que sirva as duas partes.
Fonte: Africa21
17/05/2011
Cabo Verde: Parceiros internacionais confirmam ajuda financeira
Os parceiros internacionais que apoiam o Orçamento de Estado de Cabo Verde confirmaram o seu apoio ao Governo da Praia e garantiram que a ajuda não irá reduzir neste ano de crise.
A notícia foi confirmada pelo representante da União Europeia em Cabo Verde, Josep Coll, no final da primeira reunião entre a ministra das Finanças cabo-verdiana e o Grupo de Apoio à Ajuda Orçamental (GAO).
Coll adiantou que «não só os parceiros confirmaram a sua ajuda ao orçamento de Cabo Verde, como ganharam mais um aliado, o Luxemburgo», que se juntou à União Europeia, Áustria, Espanha, Holanda e Portugal.
Por seu lado, a ministra das Finanças congratulou-se com a confirmação da ajuda e com a entrada de Luxemburgo no grupo, mas destacou, particularmente, a nota positiva dada pelos parceiros à execução orçamental do Governo.
«Estas reuniões constituem um mecanismo de seguimento e controlo do cumprimento dos objectivos, as metas e os indicadores propostos, e quando os atingimos recebemos a ajuda dos nossos parceiros, mas quando acontece o contrário somos penalizados», afirmou Cristina Duarte para explicar a aprovação recebida pelo Governo nesta reunião.
Representantes do Governo e dos parceiros internacionais mantêm diversos encontros esta semana, na cidade da Praia, sobre os mais variados aspectos da cooperação, além de visitarem empreendimentos e investimentos por eles financiados.
A notícia foi confirmada pelo representante da União Europeia em Cabo Verde, Josep Coll, no final da primeira reunião entre a ministra das Finanças cabo-verdiana e o Grupo de Apoio à Ajuda Orçamental (GAO).
Coll adiantou que «não só os parceiros confirmaram a sua ajuda ao orçamento de Cabo Verde, como ganharam mais um aliado, o Luxemburgo», que se juntou à União Europeia, Áustria, Espanha, Holanda e Portugal.
Por seu lado, a ministra das Finanças congratulou-se com a confirmação da ajuda e com a entrada de Luxemburgo no grupo, mas destacou, particularmente, a nota positiva dada pelos parceiros à execução orçamental do Governo.
«Estas reuniões constituem um mecanismo de seguimento e controlo do cumprimento dos objectivos, as metas e os indicadores propostos, e quando os atingimos recebemos a ajuda dos nossos parceiros, mas quando acontece o contrário somos penalizados», afirmou Cristina Duarte para explicar a aprovação recebida pelo Governo nesta reunião.
Representantes do Governo e dos parceiros internacionais mantêm diversos encontros esta semana, na cidade da Praia, sobre os mais variados aspectos da cooperação, além de visitarem empreendimentos e investimentos por eles financiados.
Fonte: Portuguese News Network
24/03/2011
União Europeia assina acordo de aviação com Cabo Verde
Memorando vai remover obstáculos às ligações aéreas, mesmo para os países europeus que ainda não têm acordos bilaterais com o território cabo-verdiano.
O acordo, assinado hoje em Bruxelas, vai enquadrar os acordos bilaterais que existem actualmente, entre Cabo Verde e oito Estados-membros, e remover as actuais restrições ligadas à nacionalidade dos aviões operados pelas companhias de aviação.
Assim, permitirá que qualquer transportadora aérea da UE a 27 possa estabelecer ligações aéreas com o território cabo-verdiano, desde que os direitos de tráfego estejam assegurados.
Portugal é um dos países que já tinha assinado um acordo bilateral com Cabo Verde, para onde a TAP voa, com ligações à Praia (Ilha de Santiago) e Sal (Ilha do Sal).
Esta semana, a transportadora aérea nacional anunciou um reforço da operação no país, com a abertura de uma ligação à Ilha de São Vicente, a partir de Julho.
Fonte: Público
O acordo, assinado hoje em Bruxelas, vai enquadrar os acordos bilaterais que existem actualmente, entre Cabo Verde e oito Estados-membros, e remover as actuais restrições ligadas à nacionalidade dos aviões operados pelas companhias de aviação.
Assim, permitirá que qualquer transportadora aérea da UE a 27 possa estabelecer ligações aéreas com o território cabo-verdiano, desde que os direitos de tráfego estejam assegurados.
Portugal é um dos países que já tinha assinado um acordo bilateral com Cabo Verde, para onde a TAP voa, com ligações à Praia (Ilha de Santiago) e Sal (Ilha do Sal).
Esta semana, a transportadora aérea nacional anunciou um reforço da operação no país, com a abertura de uma ligação à Ilha de São Vicente, a partir de Julho.
Fonte: Público
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