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26/02/2012

Neves acredita que novo aeroporto de Santo Antão será realidade dentro de dois a três anos

O presidente do PAICV, e primeiro-ministro, disse na sexta-feira, no Porto Novo, que as obras do novo aeroporto de Santo Antão estarão lançadas “dentro de dois a três anos”.

“Tenho a certeza de que ainda antes do final desta Legislatura, as obras do novo aeroporto de Santo Antão estarão lançadas”, assegurou ainda José Maria Neves, que falava na apresentação da candidata do PAICV à Câmara Municipal do Porto Novo, Rosa Rocha.

José Maria Neves assegurou que o Governo está a mobilizar recursos para a edificação dessa infra-estrutura, que se insere na estratégia de “transformação” da ilha de Santo Antão, que passa ainda por “fortes” investimentos” no sector portuário, rodoviário e na agricultura.

A título de exemplo, Neves referiu-se à ampliação e modernização do porto do Porto Novo, cujas obras ficam concluídas em Junho, a inauguração da estrada de penetração da Ribeira da Torre e o lançamento das obras da barragem de Garça, actos previstos para este sábado.

Para José Maria Neves, o PAICV tem todas as condições de vencer as próximas eleições em Santo Antão, acrescentando que, no caso do Porto Novo, ganhar a Câmara Municipal, gerida pelo MpD há 20 anos, constitui “um desafio de todos os portonovenses”.

Por isso, pediu aos presentes a levarem a “boa nova” aos portonovenses de que “Porto Novo precisa de uma nova oportunidade de desenvolvimento” que surgirá com a vitória do PAICV nas próximas eleições autárquicas.

Segundo Rosa Rocha, o PAICV tem um projecto credível para Porto Novo, liderado por uma equipa pluridisciplinar, que integra jovens e mulheres “com provas dadas”, que prometem não defraudar as expectativas.

Por seu lado, Carlos Delgado, candidato à presidente da Assembleia Municipal, disse que o PAICV está a mudar Santo Antão com grandes projectos e com uma governação voltada para os santantonenses.

Fonte: Inforpress

22/11/2011

Cabo Verde distingue Adriano Moreira


A Universidade do Mindelo vai distinguir Adriano Moreira com o grau de Doutor Honoris Causa dia 10 de Dezembro no Centro Cultural do Mindelo, Cabo Verde.

O professor universitário português revela que se sente honrado com a escolha da instituição. «Sempre mantive o maior interesse por Cabo Verde, visitei todas as ilhas, guardo amigos que muito estimo, participei em iniciativas conhecidas a favor dos interesses do país. Sinto-me honrado por cabo-verdianos académicos me quererem no seu grémio de investigação e ensino”, afirma.

Adriano Moreira tem uma ligação «especial» à Universidade do Mindelo. Trata-se de algo que «resulta do conhecimento que aprofundei dos seus responsáveis e de alguns pareceres de experiência que trocamos», explica. Para além de ainda ensinar e fazer investigação na Universidade Católica de Lisboa e no Instituto de Estudos Superiores Militares, actualmente o octogenário preside o Instituto de Altos Estudos da Academia das Ciências de Lisboa e o Conselho Geral da Universidade Técnica de Lisboa. A 7.ª Edição da «Teoria das Relações Internacionais», uma das suas várias obras, foi publicada há cerca de quinze dias.

Para Albertino Graça a atribuição do 1º título Honoris Causa Cabo-verdiano «representa, desde logo, o sinal da maturidade da Academia em Cabo Verde». O reitor da Universidade do Mindelo explica que depois de uma fase de arranque, em que se poderia falar de infância do ensino universitário cabo-verdiano, iniciou-se agora uma fase de crescimento e de maturidade. «Estamos como que a deixar a adolescência do ensino universitário para entrar na sua idade adulta, que certamente se prolongará por muito tempo», afirma.

Em concreto para a Universidade do Mindelo, o responsável diz que a atribuição do 1º título Honoris Causa significa a capacidade de «reconhecer a grandeza dos outros, daqueles que se destacaram por incontestável mérito próprio». Mas também traduz o «reconhecimento da Universidade por parte daqueles que aceitaram participar nesta distinção». Trata-se de um «momento alto no processo de afirmação e de prestígio internacional da Universidade do Mindelo, designadamente no espaço lusófono», sublinha.

Adriano Moreira foi escolhido para receber a distinção «pelo seu próprio mérito ao cume do prestígio científico, em diversos países, particularmente nos países de língua portuguesa», refere Albertino Graça. Para o reitor, este investigador é um dos «sábios de Portugal, unanimemente reconhecido por pessoas de todas as cores políticas». Mais: «É um autor consagrado, intensivamente estudado pelos alunos de dois cursos diferentes na própria Universidade do Mindelo e em muitas outras universidades».
E também «um humanista e um democrata».

O responsável sublinha que foi por iniciativa de Adriano Moreira que foi abolido o Estatuto do Indigenato. «Como explico numa obra a publicar brevemente, foi por sua iniciativa que nos anos 60 foram criadas as duas primeiras universidades na África lusófona», diz.

Adriano Moreira é um «amigo sempre próximo» de Cabo Verde, a «personalidade europeia mais influente que desde há muito tem defendido consistentemente o alargamento da União Europeia ao nosso país», afirma Albertino Graça.

Para além de todas estas razões, o reitor da Universidade do Mindelo tem ainda uma outra: «Na sua infância, ainda enquanto IESIG, a hoje Universidade do Mindelo foi visitada pelo Senhor Professor Doutor Adriano Moreira, em cerimónia pública onde o agora homenageado, sem nada pedir em troca, aceitou associar o enorme prestígio da sua autoridade académica e científica a uma iniciativa académica. Ao fazê-lo emprestou um pouco do seu prestígio a uma instituição de ensino superior ainda a dar os primeiros passos, revelando assim confiar na respectiva afirmação como universidade e como centro de ensino, investigação e cultura superior».

Sobre o homenageado

Adriano Moreira nasceu em 1922 em Portugal. Jurista, político e professor universitário, desde cedo assumiu cargos públicos, tendo sido figura destacada do Estado Novo no âmbito da política colonial. Foi ministro do Ultramar, fundou e dirigiu institutos de estudos africanos, presidiu à Sociedade de Geografia de Lisboa, entre outros cargos. Depois do 25 de Abril de 1974, tornou-se uma das personalidades de referência do Centro Democrático Social. Escreveu várias obras, entre as quais «O Novíssimo Príncipe», «Comunidades dos Países de Língua Portuguesa» e «Saneamento Nacional». Em 1995 retirou-se da vida política e desde essa altura continua a dedicar-se ao ensino, à investigação e a escrever sobre a conjuntura portuguesa, política, Relações Internacionais e Direito.        

Fonte: Notícias Lusófonas

22/04/2011

Tráfego de passageiros cresce 13% nos aeroportos de Cabo Verde

Um total de 456 mil 177 passageiros embarcaram e desembarcaram nos aeroportos de Cabo Verde no primeiro trimestre deste ano, representando um acréscimo de 13 % ( 52.292 passageiros) relativamente ao período homólogo de 2010, é o que informa uma fonte da empresa cabo-verdiana de Aeroporto e Segurança Aérea (ASA), sefundo a Panapress.


Os dados da ASA confirmam ainda a tendência de uma maior dinâmica nas atividades do tráfego internacional, que cresceu 17,4%, do que o doméstico, cujo crescimento se cifrou em apenas 8,2%.

Também o movimento de aeronaves no aeroportos cabo-verdianos aumentou 22,5%, com registos de mais 4,4% nos voos internacionais e mais 30,9% nos domésticos.

Estima-se que a estabilidade política em Cabo Verde, em contraponto com os conflitos que afetam a região do Magrebe e da África Subsariana, terão motivado a atração de mais do tráfego turístico para o arquipélago e, consequentemente, o aumento do tráfego aéreo internacional.

O aeroporto do Sal, a mais importante infraestrutura aeroportuária cabo-verdiana, movimentou o maior número de passageiros (180.440, 12%), sendo 128.820 internacionais ( 19%) e 51.620 domésticos (-2,1%).

Por sua vez, o aeroporto da Praia movimentou um total de 120.992 passageiros (10,3%), dos quais 50.682 internacionais ( 4,6%) e 70.240 domésticos ( 14,7%).

O aeroporto internacional da Boa Vista, inaugurado em 2007, posicionou-se em terceiro lugar, tendo reforçado a segunda posição em termos de tráfego internacional (62.668 passageiros, 20,2%) e crescido no tráfego doméstico (19.302 passageiros, 24,2%).

O movimento do aeroporto de São Vicente, que passou a receber voos internacionais a partir de 2009, cresceu 8% no primeiro trimestre de 2011, com maior expressão no setor internacional ( 545%, 3.566 passageiros) do que no doméstico ( 0,7%, 41.461 passageiros).

Igualmente, todos os aeródromos do país apresentaram resultados positivos no primeiro trimestre, nomedamente em S. Filipe ( 20,8%), S.Nicolau ( 1,2%) e Maio ( 24,2%).
Fonte: Africadigital