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14/06/2011

Remax expande-se para Cabo Verde

A Remax Portugal vai abrir duas lojas em Cabo Verde, nas ilhas de Santiago (Cidade da Praia) e São Vicente (Mindelo).
Até ao final de 2011, a agência imobiliária tenciona abrir mais três lojas em terras cabo-verdianas.Estes são os primeiros passos da Remax Portugal em solo africano. A imobiliária, que detém 220 agências e cerca de três mil vendedores em Portugal, quer apostar na expansão neste continente, nos países de língua oficial portuguesa.

“Estas duas aberturas são importantes porque marcam o arranque desta operação internacional”, refere em comunicado Beatriz Rubio, presidente executiva da RE/MAX Portugal, esperando que o mercado cabo-
verdiano “seja uma boa porta de acesso para outros mercados lusófonos em África”.

A comunidade cabo-verdiana a residir fora do país é um dos mercado-alvo da imobiliária, com ofertas de segunda habitação e arrendamentos para os que “regressam de férias ou para melhoria das condições dos familiares residentes”, lê-se no comunicado.

Num país onde se realizam cerca de cinco mil transacções de imóveis todos os anos, a Remax vai actuar, como em Portugal, como Master Franchiser: cada novo franchisado irá investir 1,5 mil contos cabo-verdianos (cerca de 15 mil euros).

Com esta operação a imobiliária que, em Janeiro, foi considerada a melhor empresa para trabalhar em
Portugal, espera amealhar perto de dois milhões de euros por ano.

Fundada em Denver, no Colorado (EUA), em 1973, a Remax é a maior rede internacional de franchising imobiliário a operar em cerca de 70 países, em Portugal desde 2000, através de mais de 7.000 agências e cerca de 120.000 agentes associados.

Fonte: Público

02/06/2011

Cabo Verde de regresso ao 3º mundo? Depois da água e da luz, a capital do país fica sem Internet

Já se sabia que a Cidade da Praia estava ontem sem água nas torneiras, e já se sabia também da probabilidade de ficar sem luz. A estas duas juntou-se a falta de Internet.

Colapsados aspetos essenciais do dia-a-dia na capital cabo-verdiana, desconhece-se informação sobre as sucessivas avarias, dado que o Dia Mundial da Criança é celebrado como feriado em todo o arquipélago, não havendo por essa razão quaisquer esclarecimentos sobre a situação.

A água continua sem correr nas torneiras da capital de Cabo Verde há dez dias, enquanto que a energia elétrica tem faltado recorrentemente, tornando-se já "um hábito", a que os 130 mil habitantes da cidade da Praia, mais de um quarto da população total do arquipélago, já se foram habituando.

A falha na Internet está a afetar também toda a capital cabo-verdiana, desconhecendo-se ainda se é extensível a todo o país.

"É um vergonha isto acontecer em Cabo Verde" é a frase mais ouvida entre a população praiense - que, habitualmente resignada, começa a dar ares de alguma indignação face aos sucessivos cortes de água, luz e agora Internet -- a que se junta uma outra também já banalizada: "Agora só dá para rir".

Mais a mais, a energia elétrica tem sofrido cortes frequentes ao longo do dia num vai e vem constante o que já levou alguns cafés e restaurantes a encerrar portas.

Os auto-tanques desdobram-se numa correria para abastecer depósitos, habitações e estabelecimentos comerciais, enquanto o Hospital da Praia, o Doutor Agostinho Neto, continua a usar as largas reservas de que dispõe.

O mais problemático, além de não haver informação oficial disponível, é o facto de ninguém conseguir dizer com precisão quando serão ultrapassados os três problemas.

Na Cidade da Praia, persiste a avaria detetada sábado na central dessalinizadora do Palmarejo, a maior do país e que abastece a capital, sem que haja esclarecimentos públicos quer do Governo quer da empresa responsável pela produção e distribuição de água, a Electra.

A população praiense, de mais de 130 mil habitantes, mais os cerca de 20 mil "flutuantes" que se deslocam diariamente à capital está sem água desde 23 de maio, altura em que foram iniciados os trabalhos de ligação de uma nova rede de distribuição e de mais depósitos.

No entanto, sábado, dia previsto para a regularização da distribuição de água, foi detetada uma avaria durante os testes de entrada em funcionamento, avaria sobre a qual nada se sabe a não ser que é "grave" e que não há prazo para a sua resolução.

A Electra, a empresa nacional de produção e distribuição de água e energia elétrica, indicou, no fim-de-semana passado, que a distribuição de água está a menos de metade da produção diária, uma vez que estão a ser produzidos 2400 metros cúbicos, em vez dos habituais 7400.

A quantidade é "manifestamente insuficiente para as necessidades" da Cidade da Praia, tal como então reconheceu Hipólito Gomes, responsável da empresa.

Fonte: Lusa