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03/02/2011
Cabo Verde vai a votos este domingo
É já neste domingo, dia 6, que os cabo-verdianos são chamados às urnas para escolherem o primeiro-ministro para os próximos 5 anos e os 72 lugares da Assembleia Nacional, numa eleição disputada taco a taco e sem vencedor antecipado.
São 309 617 os cabo-verdianos recenseados para estas eleições legislativas e também para as presidenciais de Agosto deste mesmo ano, ou seja, 62,9% da população (491 575), sendo que os restantes 37 645 cabo-verdianos estão recenseados na diáspora, principalmente em Portugal e não mais de um milhar no Luxemburgo.
Na corrida às eleições estão o actual primeiro-ministro José Maria Neves, do Partido Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV), Carlos Veiga, antigo primeiro-ministro e líder do Movimento para a Democracia (MpD), António Monteiro, da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), João Silvestre Além, do Partido Social Democrata (PSD) e João do Rosário - Partido do Trabalho e da solidariedade (PTS).
Dos 5 partidos, apenas os 2 principais, PAICV e MpD se apresentam a todos os círculos, 10 em Cabo Verde e 3 da diáspora - África, América e Europa.
A bipolarização em Cabo Verde
À boa maneira das democracias ocidentais, o destaque destas eleições vai para a luta entre os dois homens que governaram Cabo Verde nos últimos 20 anos – Carlos Veiga, de 1991 a 2001 e José Maria Neves, de 2001 a 2011, ou seja, centro-direita (MpD) e centro-esquerda (PAICV).
Se é certo que desde o início da campanha até ao fecho das mesas de voto a lei cabo-verdiana não permite divulgação e comentário dos resultados de sondagens ou inquéritos de opinião dos eleitores sobre os concorrentes às eleições, nem mesmo assim alguém arrisca em prognosticar um potencial vencedor no dia 6, tal é a incógnita.
Se também é certo que os dois partidos já se assumem como vencedores, não é menos certo que nenhum dos dois pode assumir uma maioria absoluta.
Se este cenário se vier a verificar, pode-se abrir uma porta para coligação com a terceira força política – UCID.
Sobre este possível cenário, um alto dirigente da UCID, partido claramente contra a bipolarização, já tinha assumido que para uma coligação “o nosso partido vai escolher o programa de governação que melhor responde às necessidades dos cabo-verdianos e Cabo Verde”.
Da pré à campanha
Pela primeira vez em Cabo Verde, os candidatos ao cargo de primeiro-ministro apresentaram em pré campanha as suas propostas de governação do país em debates transmitidos pela Rádio e Televisão de Cabo Verde (RTC).
Se nesses debates o destaque foi para temas como economia, emprego, turismo e emigração, já na fase da campanha passou-se do racional para o sentimental. Arruadas e comícios por todo o país fazendo as pessoas sair à rua, no típico ambiente romano de “pão e circo”.
É caso para dizer que se a multiplicação dos pães e peixes em tempos serviu para alimentar uma multidão, nesta recta final de campanha eleitoral, a multiplicação dessas arruadas e comícios, regadas com acusações mútuas de compra de votos e não só, serve agora para alimentar os dirigentes políticos. Ora se dá pão e peixe (e circo) à multidão, ora é essa multidão o pão e peixe dos candidatos.
Mesas de voto em Ettelbruck, Luxemburgo e Esch
No Luxemburgo apenas o MpD e o PAICV têm delegações permanentes e nesta terça foi possível reuni-los num debate caloroso para esclarecer a comunidade, pelo menos os que não têm outras fontes de informação actualizada. Nelson Brito, candidato a deputado pelo círculo eleitoral da Europa pelo MpD e João da Luz, secretário da delegação do PAICV, passaram pelo programa Morabeza da Rádio Latina para o balanço dos últimos anos de governação, apresentação do conteúdo programático dos seus partidos, análise dos anseios da comunidade cabo-verdiana no Luxemburgo, entre outros temas.
Este debate foi seguido por muitos ouvintes e teve alguns picos de crispação entre os dois intervenientes, vulgo Netcha e Djony, aquando dos “apagões”, números do INE sobre o desemprego, cooperação tripartida entre Luxemburgo, Cabo Verde e São Tomé e Principe, entre outros temas.
Ambos tentaram mostrar, com mais ou menos sucesso, os seus argumentos para convencer os eleitores.
Já para o dia 8 de Feveveiro, esperam-se novamente as duas representações no programa Morabeza para a análise e comentário do resultado das eleições.
De referir que além do Morabeza, o blog Cabolux e o jornal Contacto têm colaborado para a divulgação das informações pertinentes sobre as eleições legislativas em Cabo Verde. Relembre-se que serão instaladas 2 mesas de voto na Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo para residentes na cidade de Luxemburgo e arredores; 1 mesa na Comuna de Ettelbruck e outra na Comuna de Esch.
O horário de voto é entre as 8:00 e as 18:00h, devendo os eleitores fazerem-se acompanhar do boletim de inscrição eleitoral bem como de um documento de identidade - passaporte ou bilhete de identidade.
São 309 617 os cabo-verdianos recenseados para estas eleições legislativas e também para as presidenciais de Agosto deste mesmo ano, ou seja, 62,9% da população (491 575), sendo que os restantes 37 645 cabo-verdianos estão recenseados na diáspora, principalmente em Portugal e não mais de um milhar no Luxemburgo.
Na corrida às eleições estão o actual primeiro-ministro José Maria Neves, do Partido Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV), Carlos Veiga, antigo primeiro-ministro e líder do Movimento para a Democracia (MpD), António Monteiro, da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), João Silvestre Além, do Partido Social Democrata (PSD) e João do Rosário - Partido do Trabalho e da solidariedade (PTS).
Dos 5 partidos, apenas os 2 principais, PAICV e MpD se apresentam a todos os círculos, 10 em Cabo Verde e 3 da diáspora - África, América e Europa.
A bipolarização em Cabo Verde
À boa maneira das democracias ocidentais, o destaque destas eleições vai para a luta entre os dois homens que governaram Cabo Verde nos últimos 20 anos – Carlos Veiga, de 1991 a 2001 e José Maria Neves, de 2001 a 2011, ou seja, centro-direita (MpD) e centro-esquerda (PAICV).
Se é certo que desde o início da campanha até ao fecho das mesas de voto a lei cabo-verdiana não permite divulgação e comentário dos resultados de sondagens ou inquéritos de opinião dos eleitores sobre os concorrentes às eleições, nem mesmo assim alguém arrisca em prognosticar um potencial vencedor no dia 6, tal é a incógnita.
Se também é certo que os dois partidos já se assumem como vencedores, não é menos certo que nenhum dos dois pode assumir uma maioria absoluta.
Se este cenário se vier a verificar, pode-se abrir uma porta para coligação com a terceira força política – UCID.
Sobre este possível cenário, um alto dirigente da UCID, partido claramente contra a bipolarização, já tinha assumido que para uma coligação “o nosso partido vai escolher o programa de governação que melhor responde às necessidades dos cabo-verdianos e Cabo Verde”.
Da pré à campanha
Pela primeira vez em Cabo Verde, os candidatos ao cargo de primeiro-ministro apresentaram em pré campanha as suas propostas de governação do país em debates transmitidos pela Rádio e Televisão de Cabo Verde (RTC).
Se nesses debates o destaque foi para temas como economia, emprego, turismo e emigração, já na fase da campanha passou-se do racional para o sentimental. Arruadas e comícios por todo o país fazendo as pessoas sair à rua, no típico ambiente romano de “pão e circo”.
É caso para dizer que se a multiplicação dos pães e peixes em tempos serviu para alimentar uma multidão, nesta recta final de campanha eleitoral, a multiplicação dessas arruadas e comícios, regadas com acusações mútuas de compra de votos e não só, serve agora para alimentar os dirigentes políticos. Ora se dá pão e peixe (e circo) à multidão, ora é essa multidão o pão e peixe dos candidatos.
Mesas de voto em Ettelbruck, Luxemburgo e Esch
No Luxemburgo apenas o MpD e o PAICV têm delegações permanentes e nesta terça foi possível reuni-los num debate caloroso para esclarecer a comunidade, pelo menos os que não têm outras fontes de informação actualizada. Nelson Brito, candidato a deputado pelo círculo eleitoral da Europa pelo MpD e João da Luz, secretário da delegação do PAICV, passaram pelo programa Morabeza da Rádio Latina para o balanço dos últimos anos de governação, apresentação do conteúdo programático dos seus partidos, análise dos anseios da comunidade cabo-verdiana no Luxemburgo, entre outros temas.
Este debate foi seguido por muitos ouvintes e teve alguns picos de crispação entre os dois intervenientes, vulgo Netcha e Djony, aquando dos “apagões”, números do INE sobre o desemprego, cooperação tripartida entre Luxemburgo, Cabo Verde e São Tomé e Principe, entre outros temas.
Ambos tentaram mostrar, com mais ou menos sucesso, os seus argumentos para convencer os eleitores.
Já para o dia 8 de Feveveiro, esperam-se novamente as duas representações no programa Morabeza para a análise e comentário do resultado das eleições.
De referir que além do Morabeza, o blog Cabolux e o jornal Contacto têm colaborado para a divulgação das informações pertinentes sobre as eleições legislativas em Cabo Verde. Relembre-se que serão instaladas 2 mesas de voto na Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo para residentes na cidade de Luxemburgo e arredores; 1 mesa na Comuna de Ettelbruck e outra na Comuna de Esch.
O horário de voto é entre as 8:00 e as 18:00h, devendo os eleitores fazerem-se acompanhar do boletim de inscrição eleitoral bem como de um documento de identidade - passaporte ou bilhete de identidade.
HB
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20/01/2011
Arranca hoje campanha eleitoral para as legislativas cabo-verdianas

O PAICV, do primeiro-ministro José Maria Neves, que governa os destinos do país há 10 anos, tem pela frente quatro adversários, com destaque para o principal partido da oposição MpD, do ex-primeiro-ministro Carlos Veiga (que passou recentemente pelo Grão-Ducado). Além do PAICV e MpD, a UCID, de António Monteiro, PSD, João Além e PTS, João do Rosário, completam o menu de ofertas aos eleitores.
Tendo em conta tal espectro politico, hoje arrancou a campanha eleitoral em todos as ilhas e concelhos de Cabo Verde, sendo que a animação é maior nas duas principais cidades do país, a Praia e o Mindelo. Comícios, arruadas, espectáculos, encontros directos com os eleitores vão marcar este período, antecedido por alguns debates entre os partidos concorrentes.
Ainda na noite desta terça-feira José Maria Neves e Carlos Veiga enfrentaram-se naquele que foi o primeiro debate entre os dois na rádio e televisão de Cabo Verde, depois de terem feito o mesmo antes, conjuntamente, com dois outros concorrentes, António Monteiro, da UCID, João do Rosário, do PTS.
Por Luxemburgo, os representantes dos dois maiores partidos (PAICV e MpD) não se fazem ouvir e o debate programado no programa Morabeza (Rádio Latina), se vier a ter lugar, virá já muito tarde para se poder passar informação pertinente aos possíveis eleitores cabo-verdianos residentes no Grã-Ducado.
Recorde-se que serão instaladas mesas de voto no consulado de Cabo Verde para o momento decisivo, dia 6 de Fevereiro.
HB
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07/01/2011
Cabo Verde: Televisão pública promove primeiro debate de candidatos a chefes de governo
Os dois principais candidatos às eleições legislativas de 6 de Fevereiro, José Maria Neves, presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder) e Carlos Veiga, do Movimento para a Democracia (MpD, principal partido de oposição), participam pela primeira vez num debate eleitoral na rádio e televisão públicas.
A informação foi avançada pelo director da Televisão de Cabo Verde (TCV), Álvaro Ludgero Andrade, que explicou que o debate vai ser transmitido em direto e em simultâneo na Rádio de Cabo Verde (RCV) e TCV, conforme foi proposto pelos partidos.
Com a duração de uma hora e meia e moderado por um jornalista da RCV e outro da TCV, este vai ser o primeiro debate entre os dois presidentes dos dois maiores partidos cabo-verdianos (PAICV e MpD), na história da democracia cabo-verdiana.
O frente a frente realiza-se no âmbito de uma série de debates entre os líderes partidários que a Televisão e Rádio Públicas leva a cabo a partir de 14 de janeiro.
No primeiro encontro, José Maria Neves (PAICV), Carlos Veiga (MpD), António Monteiro (UCID) e João do Rosário (PTS) vão apresentar as suas propostas para os próximos cinco anos, caso ganhem as eleições, adiantou Álvaro Ludgero Andrade.
“Esse debate terá a duração de duas horas. Deverá ter o mesmo formato que temos estado a utilizar até o momento, com perguntas, respostas e réplicas”, explicou.
A seguir ao debate geral, estão programados os duelos entre os candidatos.
O primeiro, a ter lugar no dia 16 entre os partidos menos representativos, ou seja, que não concorrem a todos os 13 círculos eleitorais, designadamente a UCID e o PTS, para dois dias mais tarde acontecer o confronto entre os líderes dos maiores partidos, PAICV e MpD.
As eleições legislativas estão marcadas para 6 de fevereiro, sendo que a campanha eleitoral terá início no dia 20 deste mês.
Às eleições concorrem cinco partidos: o PAICV, O MPD, a UCID, o PTS e o PSD.
A informação foi avançada pelo director da Televisão de Cabo Verde (TCV), Álvaro Ludgero Andrade, que explicou que o debate vai ser transmitido em direto e em simultâneo na Rádio de Cabo Verde (RCV) e TCV, conforme foi proposto pelos partidos.
Com a duração de uma hora e meia e moderado por um jornalista da RCV e outro da TCV, este vai ser o primeiro debate entre os dois presidentes dos dois maiores partidos cabo-verdianos (PAICV e MpD), na história da democracia cabo-verdiana.
O frente a frente realiza-se no âmbito de uma série de debates entre os líderes partidários que a Televisão e Rádio Públicas leva a cabo a partir de 14 de janeiro.
No primeiro encontro, José Maria Neves (PAICV), Carlos Veiga (MpD), António Monteiro (UCID) e João do Rosário (PTS) vão apresentar as suas propostas para os próximos cinco anos, caso ganhem as eleições, adiantou Álvaro Ludgero Andrade.
“Esse debate terá a duração de duas horas. Deverá ter o mesmo formato que temos estado a utilizar até o momento, com perguntas, respostas e réplicas”, explicou.
A seguir ao debate geral, estão programados os duelos entre os candidatos.
O primeiro, a ter lugar no dia 16 entre os partidos menos representativos, ou seja, que não concorrem a todos os 13 círculos eleitorais, designadamente a UCID e o PTS, para dois dias mais tarde acontecer o confronto entre os líderes dos maiores partidos, PAICV e MpD.
As eleições legislativas estão marcadas para 6 de fevereiro, sendo que a campanha eleitoral terá início no dia 20 deste mês.
Às eleições concorrem cinco partidos: o PAICV, O MPD, a UCID, o PTS e o PSD.
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