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14/07/2013

Cabo-verdianos animaram centro de Ettelbruck

A associação cabo-verdiana Veteranos do Norte organizou no sábado, na Grand-rue, em Ettelbruck, um dia dedicado à cultura cabo-verdiana.



Os moradores e comerciantes do centro de Ettelbruck acordaram no sábado de manhã ao som de batuques exóticos, tribais e bem africanos. A animação musical dava início a um dia dedicado inteiramente à cultura e à comunidade cabo-verdiana na cidade nortenha.

O burgomestre de Ettelbruck Jean-Paul Schaaf e a encarregada de Negócios de Cabo Verde no Luxemburgo, Clara Delgado, foram algumas das individualidades oficiais que passaram pelo evento.

A grande afluência de público deu-se pela tarde, transeuntes que tinham vindo fazer compras ao centro da cidade, mas que depressa se transformaram em espectadores da festa cabo-verdiana atraídos pela animação, pela música e pelos perfumes da gastronomia do arquipélago.

No local, havia ainda vários stands de associações da comunidade cabo-verdiana do norte do país, da comuna de Ettelbruck e do Sindicado Iniciativa, bem como uma exposição com obras de arte, fotografias, têxteis, artesanato de Cabo Verde.

Além do conhecido artista plástico cabo-verdiano residente no Luxemburgo, Nelson Neves, refira-se também a presença do artesão Beto Diogo, que veio expressamente de Cabo Verde expor as suas "sandálias albergas".

Esta foi a primeira vez que um evento destas dimensões e exclusivamente dedicado à cultura cabo-verdiana teve lugar em Ettelbruck.


Fonte: CONTACTO/Félix Andrade - texto e fotos

10/07/2013

José Maria Neves apelou à união dos cabo-verdianos durante comemorações do dia da independência

Durante um dia, Roterdão foi a capital das comemorações do 38° aniversário da independência de Cabo Verde, num encontro presidido pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves. O Luxemburgo esteve representado pela encarregada de negócios da Embaixada de Cabo Verde no Grão-Ducado, Clara Delgado.

O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves,
chefiou a delegação cabo-verdiana a Roterdão
O encontro teve lugar em Roterdão, no sábado, e contou ainda com a presença de Fernanda Fernandes, ministra das comunidades e antiga encarregada de negócios no Luxemburgo entre 2005 e 2008, e ainda de Mário Lúcio Sousa, ministro da Cultura, além de diplomatas de vários países.

O Luxemburgo fez-se representar pela encarregada de negócios da Embaixada de Cabo Verde no Grão-Ducado, Clara Delgado, mas estiveram também presentes no encontro internacional diplomatas da Alemanha e do Benelux. José Maria Neves exaltou as conquistas de Cabo Verde ao longo da sua história e assinalou os desafios de governar um país assolado pela escassez de recursos naturais.

"Um país que de riquezas só tem vento, sol, mar, e pouco mais, mas também um país com muitas pedras preciosas, que são cada um dos cabo-verdianos e cabo-verdianas que estão nas ilhas ou na diáspora", disse o primeiro-ministro cabo-verdiano.

Roterdão, um dos primeiros destinos de emigração dos cabo-verdianos, foi uma escolha natural para o encontro internacional, explicou José Maria Neves.

"A Holanda foi uma cidade de luz e um dos principais apoiantes de Cabo Verde na luta pela independência", disse o governante, sublinhando que "foram os cabo-verdianos emigrantes na Holanda que mostraram o caminho de Cabo Verde" e que contribuíram para que o país fosse "visto com bons olhos" internacionalmente.

O governante reservou também uma palavra de agradecimento ao Luxemburgo, com quem Cabo Verde tem há vários anos acordos de cooperação.

"Não conseguimos retribuir a grandeza da cooperação com Cabo Verde", disse o primeiro-ministro.
Elogiando as comunidades na diáspora, José Maria Neves apelou à união dos cabo-verdianos para ultrapassar os desafios do país e recordou a importância de todos para a conquista da independência.

"O dia 5 de Julho foi o dia em que tomámos nas nossas mãos a liberdade de escrever o nosso destino e assumimos a responsabilidade de construir um país respeitado no mundo inteiro", recordou.

"Que futuro teria um país sem água, luz ou riquezas naturais? Temos de ser justos com aqueles que começaram, que colocaram as primeiras pedras e construíram os alicerces do país com a sua coragem e determinação", acrescentou.

Muitos foram os cabo-verdianos presentes em Roterdão
"Ganhámos o desafio da independência e quinze anos depois fizemos a abertura da democracia, ultrapassando vários desafios, e tornámo-nos numa referência de democracia na África. Ocupamos a 27a posição no mundo inteiro", disse José Maria Neves.

O primeiro-ministro cabo-verdiano lembrou também o convite de Obama para visitar a Casa Branca e congratulou-se com o prestígio que Cabo Verde conseguiu conquistar. "Nós somos um país africano, e representamos uma África positiva, capaz e empreendedora", afirmou.

Para José Maria Neves, os maiores desafios no futuro são o desenvolvimento do turismo sustentado, a criação de formas de aproveitamento das águas da chuva, a construção de barragens, melhoria dos aeroportos, portos e meios de transportes, e a valorização das riquezas naturais e do mar, com o desenvolvimento de indústrias de conserva e de transformação de peixe.

MINISTROS TAMBÉM DANÇARAM

A tarde foi animada com música ao vivo, com artistas como Américo Brito e Jaqueline Fortez, filha de emigrantes no Senegal.

O grupo de batucadeiras "Sima nos e so nos" conseguiu mesmo que Mário Lúcio, ministro da Cultura de Cabo Verde, desse uns passinhos de dança, passando depois a solada (pano tradicional usado no batuque) à ministra das Comunidades, Fernanda Fernandes, que também dançou.

Foi da antiga encarregada de Negócios do Luxemburgo que veio um dos discursos mais emotivos do dia. Fernanda Fernandes, que cresceu e estudou em Portugal, diz que se sente por isso muito próxima dos emigrantes cabo-verdianos, e apelou a que todos trabalhem em prol do país.

A ministra das Comunidades, Fernanda Fernandes, deu um pé de dança
"Cada um de nós tem um compromisso para com Cabo Verde. Todos nós podemos ajudar o país a tornar-se num país cada vez melhor", desafiou Fernanda Fernandes, garantindo que está a fazer a sua parte, enquanto ministra das Comunidades, um cargo que lhe dá prazer "por poder estar perto das diásporas".

O encontro internacional serviu também para promover contactos económicos, disse ao CONTACTO o cônsul-geral da Holanda, Belarmino Monteiro Silva.

"Juntou-se o útil ao agradável, uma vez que, além desta grande festa com os cabo-verdianos, também se proporcionaram encontros de interesse económico para ambos os países. Estou extremamente contente e feliz pela participação dos imigrantes residentes aqui na Holanda e também nos países vizinhos, como o Luxemburgo, Bélgica, França e Alemanha, que se juntaram a nós nesta celebração", disse ao CONTACTO o Belarmino Monteiro.

O diplomata frisou a importância de assinalar a data da independência do país junto dos cabo-verdianos e dos seus descendentes, mostrando-lhes que "devem sentir-se orgulhosos pelo percurso de Cabo Verde, que nos 38 anos de independência conseguiu passar de país pobre para país de desenvolvimento médio".
"Não existem países grandes ou pequenos, existem grandes países e pequenos países, e Cabo Verde é um grande país", sublinhou o cônsul na Holanda.Na festa estiveram ainda muitos cabo-verdianos residentes na Holanda.

Osvaldo Brito, a viver no país há 25 anos, garante que os cabo-verdianos estão muito bem integrados na sociedade holandesa."A tal ponto que quase nos esquecemos que somos cabo-verdianos e já não precisamos das associações para esse efeito", disse ao CONTACTO.

Romira Rocha, outra emigrante cabo-verdiana na Holanda com quem o CONTACTO falou, confirma a boa integração dos cabo-verdianos no país, mas alerta para o desinteresse dos jovens pela educação e a formação profissional, fortemente apoiada pelo governo holandês.
Antão Freitas, residente no Luxemburgo há mais de duas décadas, representou a comunidade cabo-verdiana do Grão-Ducado nas comemorações em Roterdão.

Num discurso emotivo, o presidente da associação Estrela do Norte, sediada em Ettelbruck, e membro da Comissão Consultiva para Estrangeiros de Schieren, agradeceu ao Luxemburgo pelas oportunidades que tem dado à comunidade cabo-verdiana.
Antão Freitas elogiou ainda o apoio e a participação activa na vida da comunidade da actual encarregada de negócios no Luxemburgo, Clara Delgado.

Fonte: CONTACTO/Aleida Vieira, em Roterdão - texto e fotos

06/07/2013

Alunas comemoraram independência de Cabo Verde com dança, música e memórias de Amílcar Cabral

Amílcar Cabral foi recordado na conferência promovida
por um grupo de alunas de várias nacionalidades, um evento
que contou com a presença do pintor Nelson Neves (à dta.)
 
O dia 5 de Julho é uma data que não passa despercebida a nenhum cabo-verdiano, esteja ele dentro ou fora do país. No dia em que se assinalou o 38º aniversário da independência de Cabo Verde, seis alunas da École Privée Fieldgen juntaram o útil ao agradável e escolheram este tema para o projecto de fim de ano. Dança, música e uma conferência sobre Amílcar Cabral marcaram o dia.
 
O evento teve lugar no Centro Cultural da Gare e contou com a presença de Clara Delgado, encarregada de negócios de Cabo Verde no Luxemburgo, Jean Marc Heyert, presidente da associação cabo-verdiana de Fameck, Nelson Neves, pintor, e do Comité Spencer, a associação de jovens cabo-verdianos no Luxemburgo.

Clara Delgado abriu a sessão lembrando o papel fundamental dos emigrantes na construção da nação cabo-verdiana.

Na conferência, Jean Marc Heyert recordou a vida e obra de Amílcar Cabral e sublinhou que o herói cabo-verdiano "fez aquilo que os portugueses nunca conseguiram: unir os povos" e levá-los, através da auto-confiança e da procura de conhecimento, "a lutar pela independência".

Para o presidente da associação cabo-verdiana de Fameck, os cabo-verdianos devem ter orgulho no seu país, sublinhando o facto de Cabo Verde ocupar o segundo lugar no ranking do melhor país africano para viver, alcançando 68 pontos em 100, com base em critérios como a estabilidade política, liberdade de expressão, taxas de mortalidade e esperança média de vida. 

"Cabral conseguiu atrair a atenção do mundo inteiro para a sua causa", disse Heyert, explicando que, após inúmeras tentativas falhadas de Salazar e do General Spínola para capturar Amilcar Cabral, Portugal mudou de estratégia e decidiu fazer "uma lavagem cerebral aos combatentes guineenses".

O general português plantou a semente da discórdia, dizendo aos combatentes guineenses que as causas de Cabo Verde e da Guiné eram diferentes, e que, como o PAIGC fora criado por cabo-verdianos (Amílcar Cabral, Luis Cabral, Pedro Pires, Arestides Pereira), só iria defender os interesses dos cabo-verdianos.

Nelson Neves, pintor cabo-verdiano residente no Grão-Ducado, apelou à valorização da história e cultura cabo-verdianas e elogiou a iniciativa das jovens organizadoras.

Para as jovens finalistas do 12º ano, foi um desafio descobrir a história do país, e a pesquisa que efectuaram ensinou-lhes muitos factos que desconheciam.

"Apesar de frequentar a comunidade cabo-verdiana, havia muita coisa da história do país que desconhecia completamente e que com certeza muitos outros jovens não conhecem", salientou um dos membros do grupo, composto por seis elementos: as portuguesas Stéphanie Dias e Kelly Gomes, a luxemburguesa Suzanne Kohl, a cabo-verdiana Maryline Monteiro e Kim Vo, vietnamita.

Apesar de reunir várias nacionalidades, o grupo, que adoptou o nome Insular, não teve dificuldades em unir-se para a mesma causa.

"Éramos um grupo muito unido. Todos sabíamos o que tínhamos a fazer e com o apoio do comité Spencer foi tudo mais fácil", disseram ao CONTACTO.

O grupo tem planos para organizar uma viagem a Cabo Verde no último ano do liceu.
A festa da independência contou ainda com grupos de dança e com as cantoras Letícia e Jamila.

Fonte: CONTACTO/Aleida Vieira - texto e fotos

05/07/2013

Associação Cabo-verdiana Notre-Dame do Norte apresenta-se oficialmente este sábado

A Cabo-verdiana Notre-Dame do Norte é a mais recente associação cabo-verdiana no Luxemburgo. Com três meses de existência, a associação vai ser apresentada oficialmente este sábado, durante os festejos da Independência de Cabo Verde, a ter lugar entre as 21h e as 3h, no Halle Michels (59, rue Minchel Thilges), em Wiltz.

"A associação já existe há três meses, mas vai ser apresentada agora no sábado", confirmou a vice-presidente, Lucete Ramos.

"Ajudar hospitais, escolas e igrejas em Cabo Verde são os principais objectivos da associação", garante a dirigente associativa, que abre também as portas a actividades no Luxemburgo.

"Também aqui no Luxemburgo vamos estar de portas abertas para ajudar a comunidade, dentro das nossas possibilidades".

Além de Lucete Ramos (vice-presidente), o corpo directivo da Cabo-verdiana Notre-Dame do Norte conta com Vitorino Veríssimo (presidente), Benvindo Sousa (secretário), Lúcia Monteiro (tesoureira), entre outros.
Para mais informações e novos membros pode contactar a associação através do tel. 621 321 970.

01/07/2013

Cabo-verdianos festejam independência no Luxemburgo

Os cabo-verdianos no Luxemburgo preparam-se para a festa de sexta-feira
Foto: Álvaro Cruz

A comunidade cabo-verdiana no Luxemburgo tem tudo a postos para as festividades do 38° aniversário da Festa da Independência de Cabo Verde, celebrada a 5 de Julho.

O grupo de alunos do 12° ano da Ecole Privée Fieldgen (grupo "Insula") organiza esta sexta-feira, dia 5 de Julho, uma festa no Centre Culturel et Societaire (29, rue de Strasbourg), no Bairro da Gare, na cidade do Luxemburgo.

O evento, que tem lugar entre as 17h30 e as 22h, faz parte do projecto de fim de ano dos alunos Stéphanie Dias, Kelly Gomes, Suzanne Kohl, Maryline Monteiro e Kim Vo.

A animação musical vai estar a cabo do Dj Cabo-Boy, diversos cantores e dançarinos. Está ainda programada uma exposição do artista plástico Nelson Neves e uma conferência sobre o herói da luta pela independência de Cabo Verde e Guiné-Bissau, Amílcar Cabral.

Animada pelo presidente da Association Capverdienne de Fameck, Jean Marc Heyert, a conferência conta ainda com a colaboração da Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo e da associação Comité Spencer. Haverá ainda comes e bebes durante a noite e a entrada é livre.

Também esta sexta-feira, a noite cabo-verdiana continua com outra festa, que se prolonga pela noite dentro, mas em Aundun-le-Tiche (França).

A animação vai ter lugar na discoteca Tché (78, rue du Luxembourg), em Audun-le-Tiche, e vai contar com os DJ's Narciso, Vic, Bacardy, Adickson, Wal, Chu, Nix, Semedo, Atlântico e Luís.

A organização informa que há um serviço de autocarros que faz gratuitamente a ligação entre a estação de comboio de Esch-sur-Alzette e a discoteca Tché. A entrada custa 10 euros. Informações e reservas através do tel. 621 192 201.

Embaixada de Cabo Verde fechada na sexta-feira

A Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo informa que vai estar encerrada esta sexta-feira, dia 5 de Julho, por causa do feriado nacional (Dia da Independência Nacional).
A Embaixada convida ainda a comunidade a participar, no sábado, na confraternização das comunidades cabo-verdianas no norte da Europa, que vai contar com a presença do primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, em Roterdão, na Holanda.

Entre as 14h e as 18h (45, Stationsplein), na cidade de Roterdão, espera-se muita animação musical com Carlos Matos & Banda, uma palestra e outras actividades.

11/07/2012

Luxemburgo: Cabo-verdianos celebraram 37 anos de independência

Fotos: Manuel Centeio
A comunidade cabo-verdiana do Luxemburgo esteve em festa no fim-de-semana para comemorar o dia da independência, proclamada a 5 de Julho de 1975. Apesar da chuva, foram muitos os cabo-verdianos que passaram no domingo pela sede da Associação Amizade Cabo Verde, na capital, recordando o herói da independência, Amílcar Cabral.

A música tradicional, com o grupo musical formado por Djamilo, Toy e Armando, o grupo de contradanças do Luxemburgo e a banda "Estrela Negra", da associação cabo-verdiana de Fameck, esteve em alta, levando muitos a dançar.



O pintor Nelson Neves, bem conhecido no Luxemburgo, organizou um atelier de pintura para crianças que entusiasmou os mais novos. No final, todos receberam certificados de participação.
No domingo, as festividades encerraram com a entrega das taças do torneiro de futebol do Dia da Independência. Três equipas participaram no torneio amador, no sábado à tarde, no estádio do Racing Luxembourg, em Bonnevoie. No final, os Veteranos do Norte conquistaram o primeiro lugar e a taça de campeões do torneio amigável.

Foto: Anouk Antony
Foto: Anouk Antony

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CONTACTO/Manuel Centeio

27/06/2012

Cabo Verde em festa

A Associação Amizade Cabo-verdiana no Luxemburgo e a Comissão Inter-ilhas convidam a comunidade a participar nas festividades do Dia da Independência, celebrado a 5 de Julho.

A programação começa no sábado, 7 de Julho, com um torneio de futebol a partir das 12h. Ainda no sábado, a festa cabo-verdiana estende-se pela noite dentro com um baile no Centro Cultural de Hollerich, a partir das 22h. Vários DJ's vão animar a noite.

No domingo, dia 8, a animação continua na rue Michel Welter (perto da place des Martyrs), na capital. A partir das 11h, esperam-se a música tradicional, grupo de contradança, gastronomia local, grupo de dança cabo-verdiana de Fameck (França) e um atelier de pintura para crianças com o pintor Nelson Neves.
Mais informações pelos tel. 621 779 209 ou 691 651 399.

13/07/2011

Grund pintado com cores cabo-verdianas nas celebrações da Independência de Cabo Verde

Da esq. para a dr.: Marie-Josée Jacobs, Clara Delgado e Paul Helminger
O 36º aniversário da independência de Cabo Verde foi celebrado na quarta-feira passada com “o melhor que o país tem”: a sua cultura. Organizada pela Embaixada de Cabo Verde e com a mediação do estilista cabo-verdiano Tony Rocha, a Abadia de Neumunster, na capital, recebeu a vernissage da exposição “Cap-Vert, l’Art Insulaire”, dos pintores Kiki Lima e Alex da Silva.

Numa mensagem à comunidade cabo-verdiana, Clara Delgado, Encarregada de Negócios da Embaixada de Cabo Verde, disse que “o momento é de união e a comunidade deve estar unida. Que saibam levar mais acima a imagem de Cabo Verde, pois queremos que cada cidadão seja um grande embaixador do país. Estamos também em festa no Luxemburgo e desejo à comunidade um feliz dia nacional.”
Kiki Lima

Kiki Lima, artista cabo-verdiano de renome, e que já expôs no Parlamento Europeu, voltou agora ao Luxemburgo com uma colecção pintada exclusivamente para esta festa, de onde se destaca a emigração feminina: uma sequência de telas de vida que apontam para o regresso à terra natal da mulher cabo-verdiana, e as condições não muito favoráveis para juntar dinheiro para esse regresso, “que é sempre o objectivo do emigrante”, salienta Kiki, mas também a alegria da chegada a Cabo Verde, “algo que supera todas as dificuldades passadas.”

O dia-a-dia da vivência cabo-verdiana - a pesca, o trapiche, a venda na rua, etc. - foi algo que muitos cabo-verdianos ali presentes puderam também revisitar.

Para Kiki Lima, a celebração da independência “é uma boa ocasião para se fazer eventos deste género porque, como dizia Cabral, a nossa elevação cultural é uma forma de luta de libertação. Uma oportunidade para mostrar o que temos de melhor: a nossa cultura, a nossa forma de ser.”

Alex da Silva

O irreverente e não menos lúcido Alex da Silva, nesta sua primeira exposição no Grão-Ducado, revela “uma dura reflexão da condição humana”.
Atraído por contrastes e contradições, diz-se “inspirado por ser frustrado, por não haver um equilíbrio neste mundo, por todo este sistema com diferenças entre: branco, preto; rico, pobre; poder, miséria...”

Depois de encontrar a sua liberdade na arte, Alex da Silva, quer manter viva “a responsabilidade de focar certos aspectos para se poder criar a lucidez”, pois “se os políticos tentam manipular, são os artistas que devem determinar o parâmetro que a sociedade tem de seguir. É um dever e o artista tem de ter essa consciência”, desabafa o ex-biólogo marítimo.

O evento contou ainda com as presenças da ministra da Família, Marie-Josée Jacobs, e do burgomestre da comuna de Luxemburgo, Paul Helminger, entre outras individualidades políticas e culturais.

HB

“Sabura” musical aquece noite cabo-verdiana no Grund


Na sequência das celebrações da independência de Cabo Verde e integrado no OMNI Festival, os artistas cabo-verdianos Beto Dias e Suzanna Lubrano animaram o resto da noite cabo-verdiana no Grund, na quarta-feira passada.

O palco foi montado no espaço central da Abadia de Neumunster e, apesar da ameaça de chuva, o público, heterogéneo, seguiu fiel até ao fim do concerto, quando já era meia-noite.

Depois da actuação do grupo nigeriano Dele Sosimi Afrobeat Orchestral, Suzanna Lubrano subiu ao palco acompanhada pela sua banda holandesa para aquecer a noite com os ritmos zouk de músicas como “Quentura tropical”, “Reservan un lugar”, entre outros sucessos.

A praiense radicada na Holanda mostrou-se uma verdadeira artista, não só pelos dotes vocais, mas também pela forma como interagia e puxava pelo público.

Mais tarde foi acompanhada no palco por Beto Dias, convidado especial, para alguns duetos.
Foram muitos os pedidos dirigidos a Beto Dias, mas nem todos correspondidos, pois como referiu o cantor ao CONTACTO no final do concerto:
"Compreendo os fãs quando me pediam para cantar certas músicas, mas eu vim como convidado especial e a banda era da Suzana. Por essa razão não pude cantar algumas daquelas músicas que me pediam, aqueles funanás, mas agradeço a força que me deram."

Também praiense, Beto Dias encontra-se nesta fase com concertos, mas ao mesmo tempo está a preparar o seu novo trabalho.
“Vim hoje [6 de Julho] dos Estados Unidos e amanhã já vou para Cabo Verde, mas estou a preparar também o meu novo álbum, com um DVD-live em Cabo Verde.”

Para a comunidade cabo-verdiana e os seus fãs no Luxemburgo deixou uma palavra de “harmonia e unidade” e sobre a independência diz: “actuei ontem em Boston nos festejos da independência e penso que não devemos esquecer a nossa terra. É uma terra de paz desde a independência e espero que continuemos a respeitar este nosso dia."

Suzanna Lubrano tem passado muitas vezes pelo Grão-Ducado, mas "infelizmente ainda não conheço muito da comunidade cabo-verdiana aqui, porque quando cá venho é sempre por um dia, mas, mesmo não a conhecendo bem, é algo especial quando o público canta e vibra. Isso é importante porque como músicos tentamos mandar uma mensagem positiva e é bom ver o público feliz."

Depois do Luxemburgo, Suzanna Lubrano actuou ainda este fim-de-semana em Bruxelas, preparando-se para rumar a Angola. O seu novo álbum vai sair este ano e conta com doze músicas de puro estilo zouk.
HB

03/07/2011

Festa da Independência Nacional celebrada a 6 de Julho, na Abadia de Neumunster

A Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo vai assinalar o 36º aniversário da Independência Nacional já nesta quarta-feira. O evento será abrilhantado com a participação de artistas nacionais, numa festa que promete ser de grande folia, na Abadia de Neumunster.

Os festejos do 5 de Julho (terça-feira) no Grão-ducado, serão este ano celebrados a meio da semana, quarta-feira dia 6 de Julho.

A festa terá lugar no Centro Cultural Abadia de Neumunster e aí pode ser vista uma exposição dos artistas plásticos Kiki Lima e Alex Andrade. Já mais tarde sobem ao palco os músicos Beto Dias e Suzana Lubrano, que completam o programa cultural.
HB

15/05/2011

Independência de Cabo Verde vai ser festejada no Luxemburgo

A Embaixada de Cabo Verde em Luxemburgo vai assinalar a passagem do 36º aniversário da Independência Nacional com várias figuras políticas e culturais. O evento contará com a participação de artistas nacionais e um número considerável de conterrâneos que vivem naquele país europeu.

Os festejos do 5 de Julho no Grão-ducado do Luxemburgo está a ser preparado pela representação diplomática do nosso país, em parceria com as organizações representativas dos emigrantes e homens de negócios de Cabo Verde que aqui residem.

Conforme os envolvidos no processo, a passagem da data será assinalada no dia 6 de Julho, no Centro Cultural "Abbaye de Neumunster". Além de uma recepção destinada a individualidades e emigrantes, uma exposição dos artistas plásticos Kiki Lima e Alex Andrade e um show da artista Suzana Lubrano completam o programa cultural.

Fonte: A Semana