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19/10/2011

Associação São Vicente organiza jantar de solidariedade

A Associação São Vicente convida a comunidade cabo-verdiana em geral para o seu “Soirée de Solidarité pour les écoles du Cap Vert”.

O jantar vai ter lugar no Centre de Loisirs, em Steinsel (rue de l’Azette), no dia 22 de Outubro, entre as 19h30 e as 3h da manhã e conta com a animação de diversos artistas: Jorge Humberto, Toi Oliveira, Ramiro Lima, Ramiro Da Luz, Djoi D’ninha, Djamil, Humberto Da Graça, Tiago Delgado, Mendyss, Inalino Oliveira, Adelino, David Brazão e o grupo Cabolux.

No mês de Julho a Associação de São Vicente enviou um contentor repleto de mobília escolar oferecida pela autarquia de Differdange para as escolas de Cabo Verde.

O montante recolhido durante o jantar vai servir para pagar as despesas de transporte do contentor até Cabo Verde. O preço do jantar é de 30 euros. Para mais informações contacte: 621 47 19 18, 621 14 62 17, 621 47 20 94.

20/02/2011

Cabo Verde cria primeiro laboratório de pesca

A ilha cabo-verdiana de São Vicente vai albergar este ano o Laboratório de Pesca de Cabo Verde, o primeiro na África Ocidental a ser receber o certificado ISO 17.025, norma que garante o funcionamento de um sistema de qualidade. A norma ISO 17.025 também atesta sobre a competência técnica e a capacidade de gerar resultados tecnicamente válidos das instituições contempladas.
Conforme garantiu o diretor-geral das Pescas de Cabo Verde, o laboratório, para além de servir a indústria e empresas cabo-verdianas ligadas ao setor, estará também em condições de abarcar qualquer empresa da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), interessada por certificar os seus produtos para a exportação.

A construção da infraestrutura física do laboratório, orçada em 55 milhões de escudos (cerca de 5,5 milhões de euros), vai ser cofinanciada pela Espanha e pelo Governo de Cabo Verde.

Este projeto está enquadrado no âmbito da estratégia traçada pelo Governo cabo-verdiano, visando transformar o arquipélago num centro internacional de prestação de serviços ligados ao mar (cluster do Mar). As informações são da Panapress.
Fonte: Portugal Digital

09/05/2010

Cordas do Sol em concerto no Luxembugo (1 Maio 2010)

Com o concerto de sábado à noite no Hall Irbicht (Beringen/Merch), ficámos com a certeza que o novo álbum Lume d’Lenha, dos Cordas do Sol é já o resultado natural do amadurecimento do grupo de S. Antão.
   O concerto arrancou ao som de Viva Kel Bolo, levando de imediato o público a dissolver-se no ambiente ritmado e quente, ao estilo kolá, que os Cordas do Sol emanavam do palco.
O repertório englobava temas de alguns trabalhos anteriores e novidades como Kalá Kalá ou Manhe Joana, entre outras, que, em crescendo, contagiaram as cerca de oitocentas pessoas, com danças, aplausos, e outras manifestações de carinho e reconhecimento da performance da banda cabo-verdiana.
      Segundo o líder do grupo, Arlindo Évora, neste novo álbum - Lume d’Lenha (que, segundo a crítica, é o melhor do grupo) “houve mais paciência, mais maturidade. Falamos não só de temas da nossa ilha, mas também de assuntos globais como a problemática dos direitos da criança, liberdade de expressão, direito ao ensino e outros temas sociais, bem como do amor imaterial”. Cordas do Sol tem 15 anos e vida e 10 de estrada e o paralelismo com o seu percurso é claro: “a comida feita no lume de lenha demora a ficar pronta, mas no fim é muito saborosa”, acrescenta.
   Esta é a segunda da vez que os Cordas do Sol actuam no Luxemburgo, fechando desta vez a tournée de promoção de Lume d’Lenha, depois da passagem por Paris, Portugal e Holanda.
   Para breve, Arlindo Évora garante a participação da banda no festival Baía das Gatas e em mais outros dois festivais.
   Sem perder tempo, já neste próximo fim-de-semana voltam a promover o disco na capital cabo-verdiana.
A primeira parte do concerto esteve a cargo de uma das promessas da música cabo-verdiana, Cassandra Lobo (na foto ao lado), que num tom intimista e marcado com fusões do afro-jazz, fez lembrar as sonoridades de Lura ou Mayra Andrade.
Segundo o seu representante, Rodrigues Joaquim, “até ao momento tem actuado em festas cabo-verdianas e não só, mas espera-se para breve a apresentação do seu trabalho no mercado para que as pessoas possam conhecer a identidade de Cassandra Lobo, radicada no Luxemburgo e sobrinha de Ildo Lobo”.
Para a organização, Neusa Monteiro (Associação S. Vicente), o balanço foi positivo. “Trabalhar na cultura é o nosso objectivo e o espectáculo foi perfeito”. Já para Antão Freitas (Associação Estrela Amadora do Norte), a presença dos Cordas do Sol foi uma prenda para o 26º aniversário da associação.
HB

OCL passa a denominar-se Federação das Associações Cabo-verdianas no Luxemburgo (14 Março 2010)

(Foto: Henrique de Burgo. Da esquerda para a direita: José Maurício, João da Luz e Osvaldo Silva)
A Organização dos Cabo-verdianos no Luxemburgo (OCL) transformou-se domingo em Federação das Associações Cabo-verdianas no Luxemburgo (FACVL), fruto da alteração dos estatutos - decisão aprovada na assembleia geral da organização que decorreu no Centro Social, na rua de Strasbourg, na capital.
Para João da Luz, presidente da assembleia geral, o encontro foi “histórico”. “A partir de hoje começa a funcionar a nova federação. O futuro nos vai dar razão de estarmos hoje nesta sala”, acrescentou.
A revisão dos estatutos foi preparada por Jean-Pierre Dichter, Pedros Santos, entre outros, como resposta às novas exigências legais do país.
   A assembleia geral decorreu na capital Luxemburguesa e contou com a presença da comissão organizadora, diversas associações e da encarregada de negócios da embaixada de Cabo Verde – Clara Delgado.
   A diplomata cabo-verdiana usou da palavra para apelar à união da “utilidade de todas as associações numa federação” relembrando que será assim “mais fácil obter resultados”. Por outro lado, facilitará “o diálogo com os luxemburgueses e com a embaixada”.
   Clara Delgado mostrou-se ainda disponível à discussão conjunta com a FACVL, de uma “agenda útil para a sociedade”.
   O presidente cessante da OCL, José Maurício, lembra: “Desde o primeiro congresso, em que fui eleito como presidente, tentei defender uma organização que fosse neste sentido, mas agora são as associações que têm de acreditar e apoiar o projecto”.
   João da Luz apelou ainda ao “sacrifício” e “assumir das responsabilidades” por parte das associações. Estas, por sua vez, manifestaram esperança na federação.
   Germana Delgado (Comité Spencer) espera que a FACVL “consiga pôr as associações a trabalhar em conjunto para representar os cabo-verdianos aos olhos do Estado luxemburguês”.
   Deolinda dos Santos (Associação São Vicente) acredita que a federação pode coordenar o “calendário de actividades” evitando, por exemplo que “duas associações façam o mesmo torneio de Páscoa”.
   Já para Antão Freitas (Associação Estrela Amadora), quer uma federação “mais forte e coesa” e que dê às associações “confiança para aderir”.
   A associação Black Boys, representada por Victor Martins, acredita mais nos seus projectos. “Queremos criar uma escola de futebol em S. Miguel, Santiago” e agora “é mais fácil”.
   Para Joana Ferreira (APADOC), a FACVL lhes pode ajudar no “diálogo com o ministério da educação” e suprir a “ausência” das associações junto do “governo luxemburguês”.
   O próximo passo da FACVL para breve: a eleição do presidente.
HB