09/05/2010

OCL passa a denominar-se Federação das Associações Cabo-verdianas no Luxemburgo (14 Março 2010)

(Foto: Henrique de Burgo. Da esquerda para a direita: José Maurício, João da Luz e Osvaldo Silva)
A Organização dos Cabo-verdianos no Luxemburgo (OCL) transformou-se domingo em Federação das Associações Cabo-verdianas no Luxemburgo (FACVL), fruto da alteração dos estatutos - decisão aprovada na assembleia geral da organização que decorreu no Centro Social, na rua de Strasbourg, na capital.
Para João da Luz, presidente da assembleia geral, o encontro foi “histórico”. “A partir de hoje começa a funcionar a nova federação. O futuro nos vai dar razão de estarmos hoje nesta sala”, acrescentou.
A revisão dos estatutos foi preparada por Jean-Pierre Dichter, Pedros Santos, entre outros, como resposta às novas exigências legais do país.
   A assembleia geral decorreu na capital Luxemburguesa e contou com a presença da comissão organizadora, diversas associações e da encarregada de negócios da embaixada de Cabo Verde – Clara Delgado.
   A diplomata cabo-verdiana usou da palavra para apelar à união da “utilidade de todas as associações numa federação” relembrando que será assim “mais fácil obter resultados”. Por outro lado, facilitará “o diálogo com os luxemburgueses e com a embaixada”.
   Clara Delgado mostrou-se ainda disponível à discussão conjunta com a FACVL, de uma “agenda útil para a sociedade”.
   O presidente cessante da OCL, José Maurício, lembra: “Desde o primeiro congresso, em que fui eleito como presidente, tentei defender uma organização que fosse neste sentido, mas agora são as associações que têm de acreditar e apoiar o projecto”.
   João da Luz apelou ainda ao “sacrifício” e “assumir das responsabilidades” por parte das associações. Estas, por sua vez, manifestaram esperança na federação.
   Germana Delgado (Comité Spencer) espera que a FACVL “consiga pôr as associações a trabalhar em conjunto para representar os cabo-verdianos aos olhos do Estado luxemburguês”.
   Deolinda dos Santos (Associação São Vicente) acredita que a federação pode coordenar o “calendário de actividades” evitando, por exemplo que “duas associações façam o mesmo torneio de Páscoa”.
   Já para Antão Freitas (Associação Estrela Amadora), quer uma federação “mais forte e coesa” e que dê às associações “confiança para aderir”.
   A associação Black Boys, representada por Victor Martins, acredita mais nos seus projectos. “Queremos criar uma escola de futebol em S. Miguel, Santiago” e agora “é mais fácil”.
   Para Joana Ferreira (APADOC), a FACVL lhes pode ajudar no “diálogo com o ministério da educação” e suprir a “ausência” das associações junto do “governo luxemburguês”.
   O próximo passo da FACVL para breve: a eleição do presidente.
HB

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