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28/09/2013

Cooperação entre Luxemburgo e Cabo Verde "é uma grande história de amor", diz Juncker

À saída do encontro, que durou uma hora, o PR recebeu garantias de que
o arquipélago vai continuar a ser um dos países prioritários da cooperação
luxemburguesa                                                                          Fotos: M. Dias
Cabo Verde vai continuar a ser um dos países prioritários da cooperação luxemburguesa, garantiu Juncker durante a visita ao Luxemburgo do Presidente da República do arquipélago, Jorge Carlos Fonseca. Uma cooperação que o primeiro-ministro luxemburguês considera "uma grande história de amor", disse Juncker a Jorge Carlos Fonseca, durante o encontro que teve com o Presidente da República de Cabo Verde, esta sexta-feira.

O encontro durou uma hora e focou-se sobretudo no Programa Indicativo de Cooperação (PIC) entre o Luxemburgo e Cabo Verde, que se prolonga até 2015, disse Jorge Carlos Fonseca à edição portuguesa do Wort.lu, afirmando que confirmou "a ideia de que Juncker é um grande amigo de Cabo Verde".

“Pareceu-me uma pessoa que conhecia muito bem Cabo Verde, que conhecia em pormenor os programas de cooperação do Luxemburgo, e sobretudo reconfirmei a ideia de que ele é um grande amigo de Cabo Verde. Garantiu-nos que o Luxemburgo irá continuar a apoiar Cabo Verde, seja no apoio na ajuda orçamental ou em projectos como energias renováveis, e que está determinado em fazer da cooperação entre o Luxemburgo e Cabo Verde, como ele disse, uma ‘grande história de amor’”, disse o Presidente da República de Cabo Verde a este jornal.


Jorge Carlos Fonseca e Jean-Claude Juncker deram "aquele abraço" 
As relações de cooperação entre o Luxemburgo e Cabo Verde iniciaram-se no final dos anos 80, tendo os dois países assinado o primeiro Programa Indicativo de Cooperação (PIC) em 2002, durante uma visita de Jean-Claude Juncker ao arquipélago. Desde esse primeiro acordo, que representou um investimento de 33,5 milhões de euros, o montante das ajudas do Grão-Ducado a Cabo Verde não parou de aumentar: o PIC II envolveu 45 milhões de euros, com o PIC actualmente em vigor, que se prolonga até 2015, a rondar os 60 milhões de euros.

Ao final da tarde, durante um encontro com a comunidade cabo-verdiana no Luxemburgo, Jorge Carlos Fonseca disse que os emigrantes "são os melhores embaixadores de Cabo Verde", e que a boa imagem da diáspora contribui para as "excelentes relações" que o país mantém com o Luxemburgo.  

"Comunidade cabo-verdiana é muito respeitada"

O Presidente da República de Cabo Verde tinha à sua espera uma centena de imigrantes cabo-verdianos no Grão-Ducado, incluindo dirigentes associativos, mas também imigrantes que quiseram conhecê-lo. Caso das irmãs Stéphanie e Arlene Delgado, que nasceram no Luxemburgo, filhas de imigrantes de Santo Antão.

O Comité Spencer ofereceu uma T-shirt com o nome da
associação ao PR. A associação de jovens cabo-verdianos no
Luxemburgo acorreu em peso ao encontro
"Gosto de Cabo Verde e do Luxemburgo, e é bonito ver que os dois países trabalham juntos", disse Stéphanie Delgado, de 21 anos, ao Wort.lu/pt.
No Luxemburgo vivem cerca de nove mil imigrantes de origem cabo-verdiana, segundo a Embaixada de Cabo Verde no Grão-Ducado. Quatro mil têm nacionalidade portuguesa.

"É uma comunidade muito respeitada, e não é por acaso que existe tão boa cooperação entre os dois países", garante Cristina Gonçalves, portuguesa de origem cabo-verdiana a viver há 17 anos no Luxemburgo. A popular animadora da Rádio Latina nasceu em Portugal e nunca esteve em Cabo Verde, mas diz que "mantém as raízes", e fez questão de estar no encontro com Jorge Carlos Fonseca, que se prolongou durante várias horas.

"É importante que o Presidente da República venha ao encontro da comunidade cabo-verdiana no Luxemburgo: é uma mensagem de que não foram esquecidos", disse, frisando que a visita "reforça também o bom entendimento entre o Luxemburgo e Cabo Verde".

A dificuldade de integração dos alunos cabo-verdianos no sistema escolar luxemburguês foi uma das questões que os emigrantes levantaram no encontro.

A acompanhar a visita estiveram a encarregada de Negócios no
Luxemburgo, Clara Delgado, o secretário de Estado dos Negócios
Estrangeiros, José Luís Rocha, a embaixadora de Cabo Verde em
Bruxelas e o deputado do MpD, Jorge Santos
“A integração dos jovens na escola ainda é difícil, e é mais difícil ainda quando chegam depois dos 11 anos, por causa das línguas. Muitos não têm a possibilidade de estudar e são obrigados a ir para a Bélgica para fugir ao Alemão”, explicou Carisa Delgado Dias, emigrante no Luxemburgo e autora de uma tese de mestrado sobre a integração dos recém-chegados cabo-verdianos no sistema escolar luxemburguês.

O Presidente de Cabo Verde começou na sexta-feira uma visita ao Luxemburgo, Bélgica, Holanda e Itália, visando reforçar as relações com a União Europeia (UE), tendo prevista uma reunião com Durão Barroso e contactos com a comunidade cabo-verdiana nesses países.

Durante a visita, Jorge Carlos Fonseca faz-se acompanhar pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, José Luís Rocha, pelos embaixadores de Cabo Verde nos países a visitar, e pelo deputado do Movimento para a Democracia (MpD, oposição), Jorge Santos.

Fonte: CONTACTO/PTA

09/09/2013

Jorge Carlos Fonseca visita Luxemburgo de 26 a 28 de Setembro

O Presidente da República de Cabo Verde, José Carlos Fonseca, vai estar no Luxemburgo entre os dias 26 e 28 de Setembro, com o objectivo principal de visitar a comunidade cabo-verdiana residente no Grão-Ducado.

No dia 27, sexta-feira, a Embaixada de Cabo Verde no Luxemburgo convida a comunidade para um encontro/convívio com o Presidente da República a partir das 17h30, no hotel Parc Belle-Vue (5, Av. Marie-Therese, cidade do Luxemburgo).

08/06/2012

Jorge Carlos Fonseca hoje em Lisboa para visita privada e de Estado

O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, chega hoje de manhã a Lisboa para uma visita privada e de Estado a Portugal, a primeira que efectua ao estrangeiro desde que foi empossado no cargo, há nove meses.

A visita privada vai decorrer até domingo, sendo retomada quarta-feira, dia em que regressa a Cabo Verde, cumprindo na segunda e na terça-feira, a deslocação de Estado, a convite do seu homólogo português, Aníbal Cavaco Silva, que o condecorará com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.

Segundo a agenda, hoje à tarde Jorge Carlos Fonseca visita a sede da Comunidade dos Países de Linga Portuguesa (CPLP) e, depois, receberá responsáveis de associações cabo-verdianas da Grande Lisboa, programa que se estenderá a sábado, com reuniões e visitas a locais onde a presença de concidadãos é maior.

Durante a visita, Jorge Carlos Fonseca agraciará o cantor Bana com a Medalha de 1.ª Classe da Ordem do Dragoeiro, numa cerimónia ainda por encontrar o dia, hora e local. No domingo, como convidado de Cavaco Silva, o chefe de Estado cabo-verdiano é o convidado de honra das cerimónias oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas e será convidado pelo Presidente português com um jantar no Palácio de Belém.

Na segunda-feira começa a visita de Estado, com Jorge Carlos Fonseca a depositar uma coroa de flores no túmulo de Luís da Camões, após o que se reunirá com Cavaco Silva, seguindo-se deslocações à Câmara Municipal de Lisboa e à sede da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), terminando o dia com novo jantar, desta vez no Palácio de Queluz.

Na terça-feira, visita o parlamento, Instituto de Altos Estudos Militares, Tribunal Constitucional e Faculdade de Direito de Lisboa, uma participação num seminário organizado pela AICEP e encontros com estudantes cabo-verdianos em Portugal, intervalado por um almoço com o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho. Ainda na terça-feira, Jorge Carlos Fonseca é distinguido como Presidente Honorário do Festival Sete Sóis, Sete Luas e assiste à homenagem ao músico português José Barros, líder do Grupo Navegante, muito ligado a Cabo Verde.

Na quarta-feira, último dia da estada em Portugal, Jorge Carlos Fonseca retoma o programa extra-oficial, para se deslocar, de manhã, ao concelho da Moita, onde visitará a Escola EB1 e depois a Associação de Solidariedade Cabo-Verdiana dos Amigos da Margem Sul, no Vale da Amoreira, e também as instalações do Vitória de Setúbal, clube de que é adepto.

Fonte: Inforpress

02/01/2012

Jorge Carlos Fonseca: «2012 não será fácil para os cabo-verdianos»

O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, considerou, na sua mensagem do Ano Novo, que 2012 não será fácil para os cabo-verdianos.
«Vamos todos começar o Novo Ano com um caderno repleto de preocupações e precisamos enfrentá-lo com a mesma garra e determinação de sempre», exortou.

Ciente das dificuldades que esperam os cabo-verdianos num país «frágil e vulnerável», o Presidente apelou à criatividade, com vista a acelerar o passo para que os problemas não se agudizem pois, «neste processo precisamos de estar todos envolvidos».

Jorge Carlos Fonseca endereçou à Nação cabo-verdiana a sua primeira mensagem do Ano Novo na qualidade de Chefe de Estado e referiu, em jeito de «puxão de orelha ao Governo» que, ao despedirem-se de 2011, os cabo-verdianos reconhecem que os grandes problemas nacionais continuam à espera de soluções mais eficazes e duradouras.

«O insuficiente crescimento económico, o desemprego, a pobreza, o custo de vida, a violência e a insegurança nas cidades, a morosidade da justiça, a erosão de referências morais e as dificuldades do sector energético são algumas das grandes preocupações dos cidadãos e cujo reconhecimento constitui um primeiro passo para encontrar soluções», declarou.

O Chefe de Estado considerou que, nessas áreas, o interesse nacional deve sobrepor-se a todos os outros, no ano de 2012.

«O povo das ilhas precisa de um ambiente de paz e tranquilidade sociais e isso será um recurso que tem de ser disponibilizado. Uma sociedade com o nível de violência que actualmente conhecemos em Cabo Verde, não pode ser considerada uma sociedade sã», declarou Jorge Carlos Fonseca.

«Incumbe ao Governo organizar e realizar o essencial desse combate. As autoridades governamentais estão cientes disso e têm desenvolvido esforços meritórios nesse sentido. Mas é preciso ir mais longe, é preciso envolver outras forças políticas e a sociedade civil na definição de uma estratégia nacional de combate a todo o tipo de violência. Temos que mostrar, convencer que a violência não é necessária e que será combatida», aconselhou ainda o Presidente.

Na sua óptica, a morosidade da Justiça é outra questão central a ser resolvida.

«O diagnóstico está feito, urge agora a adopção corajosa das soluções. Elas são muitas e entrelaçadas. Existe a necessidade de uma maior capacitação técnica de todos os agentes da justiça, de criação de verdadeiros e autónomos serviços de inspecção extensivos a todo o sistema, para além de outros mecanismos de responsabilização do sistema no seu todo», defendeu.

Para 2012, Jorge Carlos Fonseca espera ainda que os actores políticos cheguem a entendimentos que permitam «a rápida instalação do Tribunal Constitucional e a investidura de um Provedor de Justiça, independente e tecnicamente habilitado para servir de mediador entre o cidadão e o Estado».

Fonte: PPN

22/08/2011

Jorge Carlos Fonseca, eleito presidente de Cabo Verde

Jorge Carlos Fonseca é o novo presidente de Cabo Verde após a segunda volta das presidencias, realizadas este domingo.
Acompanhe em directo os valores do escrutínio:
http://www.presidenciais2011.cv/global.htm

18/08/2011

Reta final de campanha na segunda volta das presidenciais em Cabo Verde

Os candidatos Jorge Carlos Fonseca - apoiado pelo principal partido da oposição (MpD) -, e Manuel Inocêncio Sousa – com suporte do partido governamental (PAICV), preferem o contacto directo com os eleitores aos comícios.
Jorge Carlos Fonseca tem visitado zonas onde a pobreza salta à vista. Em recente visita à Ilha do Sal, Fonseca constatou a descrença do povo nos políticos. "As pessoas de Chã de Matias não querem ver os políticos só no período de campanha eleitoral", diz uma senhora idosa.

O desemprego e a habitação precária são dois dos problemas com os quais os moradores de Alto São João, Alto Santa Cruz e Chã de Matias se defrontam. São problemas cuja resolução não depende exclusivamente do presidente - mas, se for eleito, Fonseca promete estreitar o diálogo entre o governo central e o poder local para a busca de soluções.

"Temos que cooperar com o governo, mas se as políticas do governo não são satisfatórias, um presidente tem legitimidade para falar com os governos, indicar rumos e até trabalhar com as câmaras municipais. O governo de Cabo Verde tem que trabalhar mais com as câmaras municipais", diz Fonseca.

É precisamente esse poder capaz de trazer melhorias aos problemas dos cidadãos que o presidente da Câmara Municipal do Sal, Jorge Figueiredo, espera do próximo Presidente da República: "Enquanto presidente de Câmara durante sete anos e tendo uma relação extremamente difícil com o poder central, procurei muitas vezes a personalidade do presidente para nos ajudar", relata.

"Penso que, com o Jorge Carlos Fonseca, com a forma e a visão que ele tem da sociedade cabo-verdiana, poderá perfeitamente fazê-lo de uma forma eficiente e eficaz, não criando evidentemente conflitos, mas procurando apoiar o governo na solução desses problemas", opina Figueiredo.


Pacto de ética

Na campanha para as eleições de 21/8, Fonseca propôs a seu adversário um pacto de ética. Na prática, o candidato, cujo slogan de campanha é "Um presidente junto das pessoas", quer que a segunda volta seja transparente e sem compra de votos.

"As coisas têm que ser claras, e tem-se que respeitar não só as regras jurídicas do código eleitoral, mas também regras éticas. Portanto, eu quero que aceitemos um pacto sobre o qual o jogo é limpo: as pessoas votam livre e conscientemente, e o presidente que for eleito que se sinta tranquilo, porque foi eleito pelo voto livre expresso nas urnas pela maioria dos cabo-verdianos", diz Fonseca.

Ele diz que Cabo Verde teria condições de se tornar uma economia avançada. "E quando observadores da União Africana dizem que em Cabo Verde se compra votos, eu, como cabo-verdiano, sinto-me triste", afirma.

O compromisso foi aceito por Manuel Inocêncio Sousa, e os mandatários das duas candidaturas devem assinar o pacto ético esta semana.


Autor: Nélio dos Santos
Edição: Francis França / Renate Krieger
Fonte: DW

13/07/2011

MpD: Jorge Carlos Fonseca tem “projecto presidencial autónomo”

Jorge Santos, vice-presidente do MpD
O vice-presidente do Movimento para a Democracia (MpD), Jorge Santos, esteve esta sexta-feira no Luxemburgo no âmbito de um périplo pela Europa para preparar a campanha presidencial de Jorge Carlos Fonseca, candidato apoiado pelo MpD.

Em representação de Jorge Carlos Fonseca, que por motivos de agenda acabou por cancelar a viagem, Jorge Santos reuniu-se com o núcleo do MpD-Luxemburgo, simpatizantes e a comunidade em geral na sede da associação Grupo Amizade Cabo-verdiana, na capital.

“Estamos a iniciar um programa de contactos nesta fase de pré-campanha eleitoral no sentido de estruturar a campanha aqui no Luxemburgo e em toda a diáspora cabo-verdiana. No Luxemburgo ganhamos recentemente as legislativas (6 de Fevereiro) e estou em crer que estas presidências vão ser ganhas pelo candidato Jorge Carlos Fonseca, que tem um projecto presidencial autónomo, de verdadeira cidadania e com o apoio do MpD.”

Jorge Carlos Fonseca
Para tal desiderato, Jorge Santos enuncia três pilares distintivos de JCF: “Em primeiro lugar, a defesa da legalidade e da Constituição da República, e defesa dos direitos fundamentais dos cabo-verdianos.” A “construção do estado social” é outra bandeira de JCF que inclui, por exemplo, “a introdução do salário mínimo, mas também políticas activas para o emprego e crescimento económico.” Um terceiro pilar “é garantir o funcionamento de todas as instituições ligadas à segurança nacional. Haverá um compromisso sem tréguas na luta contra todos os tipos tráficos ilegais”, garante Jorge Santos.

Tendo em conta que a emigração é responsável por um terço do PIB cabo-verdiano, Jorge Santos augura que JCF será “o provedor e representante da diáspora a nível nacional, para criar condições de integração plena dos emigrantes na vida cultural, económica e social do país, com vista a aumentar o equilíbrio e promoção da economia.”

Exercer uma diplomacia de influência positiva junto dos Estados que acolhem a diáspora cabo-verdiana pode ser outra aposta de JFC, para potenciar melhores condições de vida à diáspora, como é o caso do Luxemburgo, dando sequência às boas relações entre o Grão-Ducado e Cabo Verde.

Jorge Carlos Fonseca foi professor de Direito na Faculdade de Direito de Lisboa, Ministro dos Negócios Estrangeiros entre 1991 e 1993, candidato a Presidente da República nas eleições de 2001 e actualmente preside o Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais de Cabo Verde.

O MpD-Luxemburgo, liderado por Mateus Domingos, promete dar a conhecer brevemente os nomes do mandatário da campanha de JCF, director de campanha, mandatário para a juventude e para a mulher.

A campanha arranca oficialmente a 21 de Julho para as eleições de 7 de Agosto.

HB

07/07/2011

Jorge Carlos Fonseca de visita ao Luxemburgo, esta sexta-feira

O candidato presidencial cabo-verdiano apoiado pelo MpD (Movimento para a Democracia), Jorge Carlos Fonseca, está de visita ao Luxemburgo, esta sexta-feira.

A sua passagem pelo Grão-Ducado insere-se num périplo por alguns países da Europa, como Holanda e Itália.

 Acompanhado pelo vice-presidente do partido, Jorge Santos, o candidato vai se encontrar com a comunidade cabo-verdiana residente no Luxemburgo para tentar capitalizar alguns votos, tendo em conta as presidenciais cabo-verdianas marcadas para 7 de Agosto, nesta que é sua primeira visita ao país.

Às 16h a comitiva estará no norte do país, mais precisamente na comuna de Ettelbruck, e às 18h30 um novo encontro terá lugar na sede da associação Grupo Amizade Cabo-verdiana, rue Michel Welter, nº 19, na capital.

HB

22/06/2011

Presidenciais: Jorge Carlos Fonseca inaugura sede de candidatura


Depois da apresentação da estrutura nacional de campanha e da recente visita de quatro dias aos Estados Unidos da América, Jorge Carlos Fonseca, candidato apoiado pelo Movimento para a Democracia, presidiu esta tarde ao acto de inauguração da Sede Nacional da Candidatura, na Cidade da Praia.
No acto, estiveram presentes diversos mandatários nacionais, direcção de campanha, Conselho Político, Comissão de Honra, além de personalidades da sociedade civil e apoiantes do candidato.

A Sede situa-se em Achada de Santo António, na Avenida OUA, junto à Assembleia Nacional.

Fonte: Expresso das Ilhas

09/06/2011

Manuel Inocêncio de volta ao Luxemburgo e com um terceiro concorrente ao Plateau

Manuel Inocêncio
O candidato presidencial Manuel Inocêncio Sousa está de volta ao Luxemburgo, isto depois da sua quase desapercebida passagem em Dezembro último.

O candidato, apoiado oficialmente pelo PAICV, ao longo desta sexta e sábado vai realizar alguns contactos com a comunidade cabo-verdiana, associações e o seu núcleo de apoio, tanto em Ettelbruck como na cidade capital, para depois rumar à Holanda.

Inocêncio pretende esclarecer as motivações da sua candidatura à presidência de Cabo Verde e ouvir a comunidade cabo-verdiana no Luxemburgo e Holanda.

Recorde-se que as eleições terão lugar a 7 de Agosto e vão contar com quatro candidatos, depois do "candidato do povo de Cabo Verde", Joaquim Jaime Monteiro, ter entregado a documentação necessária a 15 minutos do final do prazo para a entrega das candidaturas.

Sendo assim, perfilam-se para a corrida ao Plateau, Manuel Inocêncio (apoiado oficialmente pelo PAICV), Aristides Lima (do PAICV, mas sem apoio oficial), Jorge Carlos Fonseca (candidato do MpD) e Joaquim Jaime Monteiro (reformado e "candidato do povo de Cabo Verde").

HB

07/04/2011

«Creio que haverá possibilidades de ganhar à primeira volta» - Jorge Carlos Fonseca

O candidato às eleições presidenciais de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, defende que as relações com Portugal “são fáceis” e afirma que “Portugal é um parceiro natural de Cabo Verde”, independentemente dos Governos que estão em Cabo Verde ou em Portugal.

Jorge Carlos Fonseca está convicto de que face ao actual cenário político em Cabo Verde, poderá ser eleito Presidente da República de Cabo Verde logo na 1ª volta. “Os outros dois candidatos (Manuel Inocêncio e Aristides Lima) são dois candidatos do PAICV, que repartirão uma boa parte dos votos dos eleitores desse partido. Creio que haverá possibilidades de ganhar à primeira volta”, refere.

O candidato apoiado pelo MpD alicerça a sua convicção no facto de se assumir como “um candidato de raiz da cidadania”, com capacidade para recolher os votos dos eleitores, não só do MpD e independentes, mas também de muitos que terão votado PAICV nas legislativas de Fevereiro último. “É uma candidatura abrangente e transversal aos partidos. Mas não sei se no dia das eleições seremos 3 ou seremos 2 candidatos apenas”, lança Jorge Carlos Fonseca. O candidato às próximas presidenciais de Cabo Verde assegura que o facto de ter anunciado a sua candidatura em Novembro último marca uma clara distinção relativamente aos adversários. “É uma candidatura irreversível e incondicionada. Assumi-me como independente, como um candidato da cidadania. Os outros precisaram de uma bênção partidária para avançar e até fizeram campanha eleitoral por um partido nas legislativas. Creio que depois será mais complicado afirmarem que serão o Presidente de todos os cabo-verdianos”.

Jorge Carlos Fonseca é peremptório ao afirmar que o Presidente da República deve ser uma pessoa com sentido de Estado e capaz de manter uma cooperação institucional leal. Mas refere também que “em casos de necessidade, deve accionar os instrumentos que tem à sua disposição”, afirma. “É bom para o governo ter um Presidente que não seja propriamente um cúmplice de governação. Deve sim cooperar. Acho que ajuda mais a governação existir um Presidente que tem condições de, em certos momentos, ter posições diferentes, ser crítico e não um que seja um braço do governo”.

Fonseca afirma que a sua função natural é a de defender a Constituição e potenciar a sua efectivação. Em concreto, considera que o Presidente da República tem funções de intervenção em áreas específicas, fundamentalmente nas áreas da justiça e nas relações externas.

O desemprego é um dos temas que mais preocupa Jorge Carlos Fonseca, na medida em que atravessa toda a sociedade cabo-verdiana e em especial a juventude, onde as taxas atingem mais de 30%. “Já há muitos jovens licenciados que não tem emprego, algo que não existia em Cabo Verde há dez anos. É urgente combater este grave problema e tomar medidas políticas viradas para o crescimento económico e poder gerar emprego e, sobretudo, emprego jovem”. Por outro lado, Fonseca alerta para o aumento da violência juvenil. Por exemplo, o fenómeno dos «thugs» é uma ameaça à segurança interna, sobretudo na Praia e Mindelo. De acordo com Fonseca “as pessoas sentem-se inseguras e portanto tem que haver contenção da insegurança, para níveis que sejam suportáveis comunitariamente. Tem de haver políticas de segurança publica, reforço dos meios policiais, e também a aposta consistente dos meios técnicos e científicos ao serviços da polícia, não só a de segurança pública, mas também de investigação criminal, que é fraca do ponto de vista técnico”, explica.

Mas Fonseca acrescenta que há outros terrenos que são fundamentais, como o terreno da segurança interna, o problema da igualdade de oportunidades entre as ilhas, a afirmação do poder local, advertindo que “tudo isso implica a luta por um estado de direito mais consistente e uma democracia mais avançada e mais moderna”.

Atenção especial merecerá também a Diáspora de Cabo Verde. “Eles são parte integrante de uma nação que é diaspórica, muito anterior ao estado de Cabo Verde, e que, no fundo, dá força a uma identidade nacional que é muito especial, uma espécie de identidade cultural do país”. A ideia que defende é a de “os motivar, de os levar a sentirem-se ligados cada vez mais a Cabo Verde”, não só na vertente das remessas enviadas para o país, mas também ao nível da participação política, explica o candidato. Em seu entender “a nação é toda ela diaspórica, e a votação dos emigrantes deveria corresponder a critérios de proporcionalidade, mas é difícil, politicamente, isso ser compreendido pela maioria das pessoas que vivem em Cabo Verde. Tratando-se de governação, as pessoas que mais sofrem o impacto são as que residem nas ilhas e não as que vivem fora. Já nas Presidenciais, as coisas são diferentes, porque aí é a escolha do representante da nação”, defende.

Em suma, Fonseca defende que são três os pilares essenciais que devem estar na linha de prioridades do Presidente da República: segurança, justiça e liberdade de imprensa. “Cabe ao Presidente trabalhar para a afirmação da cidadania, o que se traduz por uma sociedade civil mais forte, capaz de funcionar como uma instância crítica em relação a todos os poderes”, refere. “Um dos principais campos de acção presidenciais residem nos poderes invisíveis do Presidente, de dialogar permanentemente com os cidadãos, com a sociedade, com as associações, com a comunidade da diáspora, com os quadros, com o sindicatos. Esse é o maior poder que o PR tem no nosso sistema, de influenciar pela palavra, pela opinião, sempre que necessário”.

Na área da política externa, Jorge Carlos Fonseca defende que apesar de “quem define e dirige os destinos do país é o governo”, o Presidente deve adoptar sempre uma postura de cooperação com o governo pelos conhecimentos que tem dos parceiros internacionais, de outros chefes de estado e de chefes de governo, e pela participação que irá ter em outras instâncias internacionais. Mas Jorge Carlos Fonseca tem ideias concretas do que deseja ao nível da política externa. “No quadro dos poderes de cooperação institucional com o Governo, a minha ideia é a de que o país precisa de diversificar as suas relações diplomáticas e de cooperação. Estamos perante uma crise económica que ainda não desapareceu e que incide sobretudo em parceiros tradicionais do país, como a União Europeia, Portugal e Espanha. Seria bom que Cabo Verde diversificasse as relações com países emergentes como o Brasil, Angola e China”, defende.

Jorge Carlos Fonseca, ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros, acredita que nesta área em concreto, “talvez precisemos de ser um país mais ousado, mais atrevido do ponto de vista externo, porque isso pode trazer-nos benefícios na construção do próprio desenvolvimento interno. Devemos também trabalhar em cooperação com os outros países para que a CPLP se torne numa verdadeira comunidade dos povos que usam a língua portuguesa. Tem que se trabalhar seriamente para que a CPLP seja menos dos Estados e mais dos cidadãos”, defende.

“Creio que somos um país africano com características especiais. Somos um arquipélago e país com uma identidade cultural própria. Mas devemos inserir-nos de forma efectiva e de forma descomplexada nas instâncias internacionais. Assumirmo-nos como país africano que tem opções pela democracia, pelo estado de direito e esses valores devem ser também defendidos no plano externo. Sempre defendi que não pode haver uma realpolitik pura e dura. Os valores da democracia e liberdade devem ser a base do nosso Estado. Não devemos ter nenhum complexo de sermos aquilo que somos”, explica.

Jorge Carlos Fonseca defende também que “Cabo Verde deve batalhar para que África se afirme no plano internacional como uma África com futuro, moderna, avançada, desenvolvida, que respeite os direitos humanos, uma África da democracia e do estado de direito. E estaremos sempre disponíveis para mediar e para prevenir conflitos”, à semelhança do que ocorreu recentemente na Costa do Marfim e na vizinha Guiné-Bissau.

A obtenção de um lugar no Conselho de Segurança da ONU é o exemplo desta ousadia no plano externo do país. O candidato acredita que Cabo Verde “deve participar activamente na reforma institucional do sistema das Nações Unidas, para que seja mais representativa e mais democrática do ponto de vista da comunidade internacional”, afirma

Quanto às relações com Portugal, Fonseca é peremptório em afirmar que Portugal é um parceiro natural de Cabo Verde. “Hoje as relações são muito boas e sobretudo são independentes dos Governos que estão em Cabo Verde ou em Portugal. Existe uma boa relação entre os Chefes de Estado, quer a nível bilateral, quer a nível da CPLP, e que pode dar uma contribuição muito boa para que haja criatividade, nestes momento em que Portugal atravessa momentos difíceis, para que os níveis de cooperação se mantenham e possam crescer. Mas são relações fáceis, em que há uma grande experiência, há canais institucionais e também boas relações pessoais entre os diversos órgãos”, conclui.

Fonte: Portuguese News Network

07/03/2011

Presidenciais - Zona espera Lima na corrida?

Aristides Lima (PAICV) e José Carlos Fonseca (MpD)
Jorge Carlos Fonseca, 60 anos, recebeu já o apoio de 25 membros da cúpula do MpD, segundo o jornal cabo-verdiano "A Semana". Cinco preferiam que o MpD apoiasse Amílcar Spencer Lopes, membro do partido e ex-presidente da Assembleia Nacional, e outros cinco abstiveram-se.

Será a segunda vez que Fonseca, conhecido por Zona, natural de São Vicente, ministro dos Negócios Estrangeiros nos anos 1990, actualmente sem filiação partidária, concorre a Presidente. Em 2001 apresentou-se contra Pedro Pires, Carlos Veiga – que passaram à segunda volta – David Hopffer Almada e Onésimo Silveira.

O PAICV deve tomar a sua decisão no final desta semana. Na corrida pelo apoio do partido governamental estão Aristides Lima, Hoppfer Almada e Manuel Inocêncio de Sousa.

Numa entrevista ao jornal PÚBLICO após as eleições de Fevereiro, o líder do PAICV, José Maria Neves, escusou-se a adiantar a sua preferência e disse que “a escolha terá que ser democrática, no quadro do partido, para evitar fissuras”.

Um estudo da Afrosondagem divulgado na última edição d’"A Semana", indica que a maioria dos inquiridos preferia que o PAICV apoiasse Lima. Foi essa a solução referida por 32 por cento, contra 28 por cento que escolheriam Almada e 16 que gostariam mais de ver Sousa na corrida.

As eleições serão marcadas pelo Presidente cessante, Pedro Pires, e devem realizar-se em Outubro.

Fonte: Público