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13/12/2010

Carmen Souza (en)cantou Luxemburgo

Com sala cheia na Philarmonie, Carmen Souza subiu ao palco vestida de luz, esta sexta-feira, acompanhada pelo eterno companheiro Theo Pascal, um dos mais talentosos e inspirados músicos / compositores / produtores portugueses e pelo enérgico pianista nigeriano Jonathan Idiagbonya.

Do novo álbum “Protegid” ouviram-se músicas como M’sta Li Ma Bo, Tentê Midj, Song fot my father, etc. e trabalhos do álbum anterior como Confiança, Verdade, entre outros. Duas horas e meia a deliciar o puro “estilo Carmen Sousa”.

De registar a sua grande amplitude vocal, que metaforicamente abrangia todo um público ecléctico e com pouquíssimos cabo-verdianos.

Em entrevista à Cabolux/Contacto, Carmen Souza falou-nos de “Protegid”.
“Gravamos no Canadá, Portugal, Paris, Londres, etc. porque estávamos em tournée. Decidimos trazer o estúdio connosco e todos estes sítios e estes músicos de vários países também trouxeram um pouco daquilo que é deles para a nossa música e isso tornou tudo mais interessante e cada vez temos mais improvisação, novos instrumentos.”

Respondendo à questão se se sentia uma cantora protegida, Carmen sorri e “agradeço a Deus todos os dias por isso. É um sentimento muito especial porque sinto que desde o início da minha vida fui protegida. Sempre tive pessoas à minha volta que cuidaram de mim e continua a ser assim. Tenho o Theo, tenho a minha manager e toda uma equipa de pessoas que percebem o que quero fazer e o que sou e seguem esta missão.”

Não se furtando aos elogios da crítica, que a vêem como a nova embaixadora da voz cabo-verdiana, a cantora não se deixa deslumbrar. “Temos construído as coisas com calma e não temos pressa. As pessoas, de certa forma, percebem aquilo que está a ser feito, mas estar a assumir ser a voz de Cabo Verde, hum... costumo dizer que sou voz de mim própria. Tenho todo o orgulho em misturar o batuke e a coladera na minha música, mas é tudo com o meu touch.”

Difícil de catalogar é o seu estilo musical porque “é um bocado limitador, mas para que as pessoas possam sintetizar o que fazemos... é Cabo Verde jazz, mas existem outros ritmos Afro envolvidos.”
Carmen Souza e Theo Pascal

Theo Pascal reforça: “há todo um conceito de liberdade, mas apesar do risco, dá-nos prazer e sentimo-nos muito mais honestos. Ela já tem três discos e todos deram frutos fortes e em frentes diferentes e alguns comuns e isso é o estilo Carmen Souza.”

A curto-médio prazo esperam-se novos projectos. “Um deles é o duo com o Theo, em que trazemos a primeira visão que tivemos das músicas. É muito cru e intimista.”

“A Carmen e eu estamos também a fazer pesquisas num projecto que será baseado na música de Cabo Verde e lusófona e a influência que o norte de África teve em Portugal. São as nossas raízes e queremos fazer essa ligação”, remata Theo.

Da partilha da sua mensagem com o público, Carmen diz que “a sensação é óptima, mas o mais importante é que no fim do concerto as pessoas se sintam diferentes. Esse é o feedback que temos recebido ao longo das tournées.”

Sobre o público cabo-verdiano, “dizem que isto é algo completamente novo, mas gostam. Espero poder chegar a eles também porque o meu crioulo é uma mistura do S. Antão, do badiu e tudo mais. Gosto de brincar com a musicalidade do crioulo, mas o que me importa é a musicalidade e a mensagem”, refere Carmen.

Veja a entrevista na íntegra:
http://www.slideshare.net/cabolux/entrevista-carmen-souza
HB

09/12/2010

Carmen Souza na Philarmonie - concerto a não perder

O concerto da nova voz de Cabo Verde está marcado para esta sexta-feira, às 20h na Philarmonie.

Carmen Souza faz-se acompanhar por Theo Pascal e não só, num concerto que promete!
Espera-se bom ambiente e uma noite de feita de sonoridades ao melhor estilo de Carmen Souza.

Mais informações:

20/11/2010

Carmen Souza na Philarmonie a 10 de Dezembro

É já no dia 10 de Dezembro, sexta-feira, que a nova embaixadora da voz cabo-verdiana, Carmen Souza, vai apresentar na Philarmonie du Luxembourg o seu mais novo álbum – “Protegid” (protegido). O concerto da cantora e guitarrista está marcado para as 20:00, na Salle de Musique de Chambre.

Carmen Souza nasceu em Lisboa (1981) e cresceu num ambiente onde a língua cabo-verdiana, falada em casa pelos pais, se misturava com o português, mas sempre cercada pela maneira de vida cabo-verdiana.
Na adolescência, Carmen Souza cantava profissionalmente num coral Gospel lusófono. Considerando-se uma pessoa altamente espiritual, sempre viu a música como sua missão e um privilégio.
Músicos como Luís Morais, Pas'cal Theo, Ella Fitzgerald, Joe Zawinul, Herbie Hancock, Keith Jarret, Diana Krall, etc., foram a inspiração que a fizeram evoluir na busca de um estilo único e pessoal.

Theo Pas'cal, seu produtor e mentor e um dos melhores baixistas em Portugal, descobriu o seu talento e introduziu Carmen no mundo do Jazz, Fusion e outros sons contemporâneos que marcadamente influenciaram sua formação musical.

Em 2003, começou a trabalhar com Theo sobre composições que seriam incluídas no seu primeiro álbum “Ess ê nha Cabo Verde”, de 2005, criando um novo som que mistura o tradicional africano e ritmos de Cabo Verde como o Batuke, Morna, Djon-Cola e outros, com influências do seu jazz contemporâneo. Uma vibe totalmente intimista e acústica, diferente do tradicional ambiente dos sons festivos cabo-verdianos.

Em 2008, Carmen Souza lança o segundo álbum - “Em "Verdade", que co-produziu, com uma empolgante e vibrante melodia também na língua cabo-verdiana, tendo recebido excelentes críticas da imprensa internacional em todo o mundo.

Reaparece em 2010 com a impressionante "Protegid".
Mais uma vez os dois compositores, Carmen e Theo Pas'cal, apresentam um álbum que traspassa os limites do que constitui a música cabo-verdiana, World Music e Jazz.

A imprensa e o mundo reconhecem que algo novo está a ser desenvolvido na sua música. A World Music Central considera o álbum como "um marco que irá pedir-lhe para abraçar e ao mesmo tempo de repensar tudo o que você sabe e ama sobre os sons de Cabo Verde", NPR diz: "abre uma janela para outro mundo" e The Independent declara: "a voz poética é tão original como a música".
"Protegid" também recebeu uma indicação para o Prémio da Crítica Discográfica Alemã e entrou no WMCE em Abril.
Carmen Souza tem viajado extensivamente em todo o mundo desde 2005 e este ano, ela actua em grandes palcos como o North Sea Jazz Festival (NL), African London Music Festival (Reino Unido) ou o Leverkusen Jazztage Festival (DE), entre outros, chegando agora à Philarmonie do Luxemburgo.

Vão aqui alguns exemplos da performande da nossa artista:
http://www.youtube.com/watch?v=rP8K9_oLixQ

http://www.youtube.com/watch?v=bAAHxPb9lbI&playnext=1&list=PL9C08D08B11305E1F&index=2

Mais dados de interesse em:
http://myspace.com/carmensouza
http://www.youtube.com/carmensouzavideos
HB