Organizada pelo núcleo do PAICV no Luxemburgo, esta festa teve como objectivo “não só a vitória, mas a continuidade do desenvolvimento de Cabo Verde”, afirma Antão Freitas, vice-secretário do núcleo e responsável pela zona norte.
“Apreciar este momento de fraternidade e fazer com que as pessoas possam estar juntas é também nosso objectivo”, acrescenta João da Luz, responsável do partido no Grão Ducado.
Se tivessem ganho também no Luxemburgo, a festa seria maior? “Acho que não porque a nossa vitória é global e a derrota no Luxemburgo não conta. Temos um grupo que tem trabalhado muito, demos o nosso melhor, vamos continuar a trabalhar e um dia a vitória vai nos chegar [no Luxemburgo]”, responde Antão Freitas.
Muita animação, música pela noite dentro, comes e bebes, champanhe e o bolo da vitória foram os ingredientes desta celebração aberta a toda a comunidade e não só, dado que alguns estrangeiros aproveitaram a oportunidade para um pezinho de dança.
“É uma festa democrática, aberta a todos e mesmo aqui há pessoas do MpD” (Movimento para a Democracia - partido concorrente que ganhou no Luxemburgo), relembra João da Luz, referindo no entanto que sobre o convite endereçado à direcção do MpD “eles enviaram uma resposta dizendo que tinham outras obrigações, mas agradeceram o gesto do PAICV”.
O próximo embate serão as presidenciais, em Outubro deste ano, e soube-se este fim-de-semana que, da parte do PAICV, Manuel Inocêncio foi o nome escolhido para concorrer com Jorge Carlos Fonseca (MpD) ao lugar mais alto na nação cabo-verdiana.
Sobre esta questão, Antão Freitas diz que “O Dr. Inocêncio foi o candidato escolhido pelo Conselho Nacional e vai ter o mesmo apoio que qualquer outro candidato que tivesse ganho, seja o Hopfer Almada ou Aristides Lima.”
Quanto à escolha do MpD por Jorge Carlos Fonseca, “temos de respeitar os adversários e não vou dizer se ele é um candidato à altura ou não, mas se foi escolhido quer dizer que é um homem em quem o MpD tem confiança”, conclui.
HB
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