O Luxemburgo vai deixar de financiar o programa de Saúde Escolar da Fundação Cabo-verdiana de Acção Social e Escola (Ficase).
A partir de 2014, os apoios do Grão Ducado de Luxemburgo serão canalizados directamente para o Orçamento do Estado de Cabo Verde.
Este anúncio foi feito pela parceira técnica do Projecto Saúde Escolar da Cooperação Luxemburguesa, Mara Mora, para quem o governo tem de apropriar e ser o autor do programa de saúde escolar para que este tenha sustentabilidade.
Mara Mora considerou ainda que Cabo Verde é um país que reúne todas as condições políticas e governamental, do crescimento e é que já tem um nível desenvolvimento muito forte para continuar com a iniciativa de saúde escolar dos alunos. “É mais vantajoso investir na saúde das crianças nas escolas para evitar futuros gastos”, avisa.
Apesar de defender que o tema saúde escolar é de interesse da população e do governo, aquela responsável entende que é preciso que o programa seja uma prioridade política, uma vez que é uma necessidade e um direito das crianças.
O programa Saúde Escolar, financiado pela Cooperação Luxemburguesa em três milhões e 200 mil euros, é desenvolvido em três anos e decorre até Março de 2014.
Fonte: asemanaonline
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