21/02/2012

Cabo Verde quer parceria de Portugal e do Brasil para comprar aviões

Cabo Verde procura parcerias de países como Portugal e Brasil para adquirir aeronaves para patrulhar e fiscalizar as suas águas territoriais e assegurar um combate eficaz à criminalidade internacional.

A informação foi avançada segunda-feira pelo porta-voz do Conselho do Ministério da Defesa cabo-verdiano, o major António Silva Rocha, que anunciou que, em, breve, o ministro Jorge Tolentino deverá deslocar-se ao Brasil para discutir o assunto com o seu homólogo no país.

"A aquisição das aeronaves é uma prioridade para este ano. Encontra-se em fase avançada a negociação dos helicópteros com a China e vamos procurar novas parcerias para aquisição de aeronaves de asa fixa (aviões), importantes na fiscalização marítima e operações de busca e salvamento", explicou.

Silva Rocha adiantou que o Brasil é um dos possíveis parceiros, o mesmo sucedendo com Portugal, no quadro do grupo técnico de trabalho com o ministro de Defesa português sobre a Economia do Mar.

O major não avançou qual o montante necessário para a aquisição dos aparelhos, nem quantos serão adquiridos. "É muito difícil para Cabo Verde adquirir esses meios só com recursos financeiros do país. E isso é que torna estes processos muito complexos. É preciso fazer o estudo e depois procurar protocolos de financiamento", explicou.

Na semana passada, o ministro da Defesa de Cabo Verde garantiu que nos próximos seis meses a Força Aérea cabo-verdiana contará com novos aviões para fiscalizar as águas territoriais e assegurar um combate eficaz à criminalidade internacional.

Falando aos jornalistas no final da cerimónia de tomada de posse dos novos comandantes da Guarda Nacional (Exército) e da Logística, Jorge Tolentino não precisou, porém, quantos aviões se irão juntar ao único existente, um Dornier que, após anos de paragem, retomará as operações nos próximos dias.

O Conselho do Ministério da Defesa cabo-verdiano, que decorre durante o dia de hoje, vai discutir ainda outras questões, nomeadamente como melhorar a legislação sobre o sector da segurança marítima para garantir uma maior articulação entre os diversos serviços que trabalham nesta área.

Fonte: Lusa

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